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sexta-feira, 22 de junho de 2018

Amor Incondicional: Amando pelo Presente da Existência


 Pode até ser que muito se ouça sobre "amor incondicional" mas o fato é que a primeira vez de ter me dado conta conscientemente sobre essa expressão, algo mudou dentro de mim. Parecia algo digno de transcendência, uma finalidade de vida.
  Como a própria expressão torna clara, o amor incondicional é aquele que não depende de nada além da existencia daquele que ama e daquele que é amado, sem condições. Um exemplo simples para compreender isso é o amor que se dedica a um recém nascido, esse ser que existe e nada pode oferecer ainda, apenas demandar. Ou seja, não há interesses ou decepções que intervenham no sentimento.
  Ainda que se associe mais comumente ao amor materno por exemplo, também não é incomum que seja associado à idealização do amor romântico. No entanto, o amor incondicional deveria estar associado a todos, a tudo, e também se manifesta no mundo real a partir do momento em que se disponha para tal.
  Parece uma utopia aplica-lo numa realidade como a nossa, não é? Mas é sabido o poder de contagiar que nossas ações possuem, a atração de nossos pensamentos. Além disso, amar é simples, acontece muitas vezes - se não em todas - independente da nossa vontade; o que complica são os relacionamentos. Porém, uma vez que se tenha em mente o desejo de ver o amor incondicional em pratica, nossas decisões e posturas em relação aos outros muda.
  Com isso não quero dizer que você irá "amolecer", mas que haverá mais consciência, mais brandura nas suas posturas em relação a quem ama. Quero dizer que você estará presente o suficiente para amar o ser independente do passado ou do futuro.



Textos Parecidos:


sexta-feira, 15 de junho de 2018

Como Estimular a sua Mente para ser mais uma Pessoa mais Criativa e Interessante



 A criatividade é algo que torna os nossos dias completamente novos e traz um interesse único pra vida. Portanto, esse post é para que você estimule sua mente e se desenvolva como pessoa em simples passos.

Informação não é suficiente!
  Mais que buscar saber o que está acontecendo no mundo, é importante entender porquê. Ler uma notícia aleatória não te faz informado se você não averiguou a fonte, se não trouxe isso para debate. Você não precisa criar uma opinião sobre tudo, mas a compreensão é uma chave indispensável para não se passar por completo ingênuo e ser deixado de lado. É preciso ir além da simples informação, é preciso conteúdo.

Acesse o Conhecimento
  Seguindo a busca por conteúdo, não é de grande surpresa que eu indique a leitura. Um capítulo por dia é um remédio transformador de vidas. No entanto, se ler não é uma das suas coisas favoritas a fazer, seja por dificuldade de manter a atenção ou por falta de gosto pessoal mesmo, há sempre alternativas. Você pode buscar por podcasts ou mesmo assistir palestras. Todo tipo de veiculação de conhecimento é válida.

Não se limite na sua área de conhecimento ou zona de conforto
  Não é porque você está fazendo determinada graduação que você só lerá livros acadêmicos da mesma. Buscar outras áreas de conhecimento abre portas e estabelece conexões, é literalmente te tirar da caixinha da zona de conforto e apresentar possibilidades que você pode, inclusive, utilizar para acrescentar na sua área. É muito comum que nos deparemos com antigos cientistas e filósofos que tinham inúmeras funções, que sabiam muito de muita coisa e que trouxeram avanços inenarráveis para nossa atualidade. E não é uma questão de "quem sabe muito de tudo não sabe de nada" porque você terá o enfoque na sua área e se conectará com o gradual acesso às outras.

Busque experiências novas
  Este item falará diretamente com a sua criatividade. Até aqui vimos que o conhecimento é uma ótima ponte até ela, mas aqui ele será o resultado final. Esse é o momento de sair da biblioteca, de casa, botar a cara no sol e o pé na estrada. Há coisas que só a vida, a experiência, pode te oferecer. Muitas ideias surgirão a partir daqui e serão consolidadas com todo o conhecimento que você buscou.


sexta-feira, 8 de junho de 2018

As 5 Regras de Ouro para Superar um Término Dificil


  Pressupondo que já passamos da etapa do afastamento e do colocar tudo para fora, trago aqui cinco regras que vão te fazer sair do fundo desse poço. E se as afirmo é por já ter passado por uma quantidade considerável de términos, sendo os dois últimos os mais marcantes de formas incrivelmente diferentes. Em um deles acabei por me depreciar, me sentir usada e esvaziada; isso se deu porque foi um relacionamento rápido, que envolvia uma pessoa completamente perdida na vida em quem depositei infinitas expectativas. No outro, tive uma relação muito mais profunda e sincera, uma conexão única; porém um término absolutamente difícil uma vez que ambos continuaram envolvidos ainda que impossibilitados de continuar por uma série de problemas.

  No entanto, por incrível que pareça, foi neste segundo término que mais me saí - ando me saindo - bem, tudo porque durante todo relacionamento estruturei minha auto estima, compreendi necessidades e preocupei-me em enxergar o outro como ele é.

  E é a partir de breves comparações, que compreendo melhor o funcionamento desse processo chamado "superar". Superar com aspas pois não se trata de esquecer como normalmente se interpreta, mas de reagir de forma mais tranquila às memórias, às presenças e ausências, e ao que virá daqui para frente.

1. Se Ocupe.

  Quando digo se ocupar, não me refiro a aceitar qualquer coisa que apareça pela frente. E se afirmo isso é porque o fiz. Não que me arrependa, mas o fato é que acabei aceitando demais e me deixando exausta e ainda mais psicologicamente abalada. Então, o que é se ocupar?
  Ocupar é preencher, tornar visível e significativa determinada área da vida. Proponho então que você preencha diversas áreas de forma positiva.

  Ou seja, invista na mente, no corpo e na alma.

  Para a mente, procure empenhar-se no trabalho e/ou faculdade, sem necessidade de ser workaholic ou superprodutivo, mas (re)descobrindo suas afinidades dentro do que faz. Envolva-se com projetos, comece algo novo, estabeleça metas.
  Para o corpo, pratique algo que te dê prazer, sem necessidade de fechar contrato em academia nenhuma se isso não te interessa. Pode ser um esporte ou mesmo a retomada de alguma atividade que você costumava realizar quando mais novo. Se você já faz alguma coisa, minha sugestão é que se torne mais consciente dessa atividade, não se deixando perder em "pensamentos perigosos", se é que me entende, enquanto faz uma simples caminhada, por exemplo. Também é interessante procurar algo mais alternativo ou que se tenha curiosidade sobre para descobrir se acaba por lhe agradar.
  E enfim, para a alma, sugiro que coloque sua criatividade para trabalhar. Invista em novos hobbies ou mesmo em algum que já lhe é familiar. Escreva, cante, pinte, toque um instrumento, desenhe, seja o que for. Expresse-se ao máximo e verá o alívio que sentirá através de tudo isso.
  É muito possível unir as três áreas em um só, mas a minha recomendação é que dedique-se aos três em momentos diferentes para que esteja plenamente consciente e, portanto, devidamente ocupado.


2. Tenha um Sistema de Crenças Equilibrado

  Trago nesse item o alerta para o que se é levado a acreditar e nem mesmo se percebe, e mesmo o que se escolhe acreditar sem se dar conta do impacto disso. Tenha cuidado com as frases feitas, como por exemplo, o famoso "o que for pra ser vai ser". Independente da sua fé, o mundo não funciona na base da espera. Por mais que as oportunidades surjam e pareçam algum tipo de destino, elas só se concretizam positivamente através das nossas intenções, escolhas e ações. Tendo isso em conta, preocupe-se em investigar o que você pensa.


  Não é preciso que questione absolutamente tudo, mas é um despertar crítico não só para o que é externo, mas para o que lhe compõe.


  Uma boa ideia é prestar atenção em sentenças e situações que se repetem na sua vida e simplesmente parar um pouco para analisá-las. Perceba se você possui ciclos viciosos em seus relacionamentos anteriores e busque entender o porque de certos padrões, eles falam mais sobre você do que imagina.


3. Não Demonize a Outra Pessoa

  Não é incomum que chegue um momento em que sintamos raiva daquele que deixamos ou nos deixaram. Há razões para tal e elas sempre voltam a nos incomodar em algum momento. Mas veja bem, se você já avançou o estágio do "colocar tudo para fora" não há porque guardar grandes rancores. De fato, há situações muito piores que as outras, muito mais difíceis de lidar, de perdoar.

  Mas quando peço para que não demonize o outro é no sentido de que há um motivo para todos estarmos nesse mundo e  nos envolvermos, e há uma relação de proximidade nisso, de humanidade. 

Portanto, não há seres completamente maus e mesmo que houvesse, tomar o veneno por eles não é uma opção viável. Se um relacionamento amoroso começou, é porque houve algo bom, e não estou dizendo para se agarrar a isso, mas para considerar isso. Se compreender não for possível, ao menos escolha seu próprio bem estar ao não remoer desamores.


4. Se Desenvolva

Se durante a relação você acabou por não se dar o devido enfoque na ânsia de sempre ceder ao outro, possivelmente este é o momento. Ao seguir as sugestões de se ocupar, você provavelmente já se dedicou mais a si, mas não necessariamente se valorizou o suficiente. É por isso que sugiro que trabalhe com o "self care", o auto cuidado.


  Isto é, dar-se tempo para descansar, para avaliar a vida, compreender-se, empenhar-se de forma consciente para a própria felicidade.

  Há muitos blogs que falam sobre isso e futuramente eu posso até desenvolver mais o assunto. Há listas e mais listas sobre no Pinterest, aplicativos nos quais você pode registrar suas emoções (como o Diário da Psique, por exemplo), canais no YouTube, entre outros. Porém, o mais importante é você reconhecer ativamente as suas necessidades, entender suas raízes e fazer o que for possível para saná-las da melhor forma.


5. Estimule a Sua Própria Alegria


  A essa altura você provavelmente já percebeu que todas as cinco regras de ouro se interligam e todas elas tem o intuito de te fazer superar através de um sentimento tão positivo que é a alegria. Certamente, tudo isso vai lhe trazer outras coisas também, como a satisfação pessoal, o alívio, o prazer, a autoconsciência, mas o grande mediador é a alegria.

  Aquela alegria que te deixa radiante, a ponto de explodir num sorriso, é ela quem você vai buscar.


  Esses meios vão te fazer se reencontrar e ver que a vida vale muito a pena independente de um relacionamento que se foi na sua vida. Há muitos outros, inclusive os não amorosos. Tenha histórias pra contar com os seus amigos, conheça gente nova, revalorize sua família, aprenda a se relacionar consigo mesmo. Você não está sozinho e tem muita alegria pra viver.



  Finalmente, gostaria de lembrar que também estou passando por esse processo e que tudo isso tem me estabelecido e me feito incrivelmente bem. Espero de verdade que essas recomendações te ajudem de alguma forma. Cerifique-se de deixar nos comentários qualquer dúvida ou sugestão extra.


domingo, 3 de junho de 2018

Como Fazer uma Boa Sinopse para sua História



 Se você é escritor - seja amador ou profissional -, a essa altura sabe da importância de fazer uma boa sinopse para atrair leitores, despertar interesse e mesmo se manter fiel ao próprio plot. Quantos textos, fábrica e livros deixamos de ler por uma sinopse mal feita? (Netflix que o diga) Portanto, nessa postagem vamos discutir algumas técnicas para escrever uma boa sinopse para a sua história.

1. Jogue com palavras e imagens chave


  Pegue papel e caneta e comece um brainstorm sobre os principais temas da sua narrativa. Depois que tiver pelo menos dez palavras, selecione três como as principais para o andamento do enredo. Então, faça um vision board - seja de papel ou no We Heart It -, com imagens que te remetam instantaneamente à sua história e também às palavras que você selecionou. Agora você tem palavras que devem estar incluídas na sua sinopse e imagens que te inspiraram o suficiente para inserir o clima do seu trabalho nesse pequeno texto. Com relação ao "clima", nos aprofundaremos mais no próximo item.
  Por exemplo, se fossemos resumir o primeiro livro do Harry Potter, poderíamos selecionar as palavras chave: bruxaria, escola, amizade, crianças, aventura, magia, fantasia, etc. E selecionaríamos aventura, magia e amizade. E com relação às imagens, não precisamos escolher os personagens exclusivamente, mas ambientes, detalhes, e tantas outras coisas que remetam à narrativa.


2. Compreenda o clima da sua História


 O que eu chamo de "clima" da história também pode ser chamado de "aesthetic", no entanto, considero algo além disso. Enquanto aesthetic é um conjunto de padrões que são agradáveis aos olhos, o clima envolve muitas sensações e nele reside muitas vezes o apego do leitor à história.
  Um exemplo de elementos que me remetem ao primeiro livro de HP são o período de transição entre outono e inverno, tons terrosos, trios de crianças na faixa dos onze anos, lugares amadeirados, entre outros. Esse tipo de associação gera uma saudade, nostalgia, que dá vontade de relê-lo imediatamente. Se um post sobre como desenvolver esse tipo de técnica para a sua história lhe interessa, não deixe de deixar um comentário.
 Muito mais que resumir, a sinopse deve dar uma amostra grátis das sensações que o leitor terá durante a história. Isso está inerente também ao gênero da sua história, então se está lidando com comédia, use de sarcasmo cômico ou mesmo de uma piada - boa, por favor - na sinopse. É importante também evidenciar o diferencial da sua história, dar um gostinho do que há de único na sua narrativa. Portanto, trabalhe com as palavras de forma a transmitir isto e envolver o potencial leitor desde já. Deixe-o curioso, interessado e envolvido.


3. Reflita sobre o público alvo


  O ideal é que se pense sobre o público alvo antes mesmo de começar a escrever a sua história, uma vez que isso deve estar aparente no seu conjunto textual como um todo. Você não precisa abraçar o mundo com as pernas, sendo muito mais interessante ter uma conexão real com um nicho específico. Não importa se futuramente você desejar trocar de nicho, o que importa é o que você tem em mãos agora. Na sua sinopse, é exatamente com o seu público que você deve falar.
 Se A Pedra Filosofal não tivesse captado bem o público infantil e pré-adolescente, dificilmente teriam todos esses jovens crescido juntamente com Harry Potter nos outros livros, compreende?

4. Escreva mais de uma sinopse


  É possível apresentar uma história de mil maneiras possíveis, portanto, sinta-se a vontade para fazer quantas desejar. Fazer uma sinopse não é nenhum bicho de sete cabeças a partir do momento que a história está bem enraizada. Portanto, se aproprie dessas dicas e escreva várias. Depois, dê um tempo a si mesmo e consulte suas sinopses a partir dos critérios apresentados e escolha a mais interessante. Ou mesmo, envie para pessoas que conhecem e que não conhecem a história - de preferência incluídas no seu público alvo - e descubra qual é a favorita dos seus potenciais leitores.


  Bem, espero que esse post extra tenha ajudado vocês de alguma forma e se ficou alguma dúvida, não deixe de comentar.



sexta-feira, 1 de junho de 2018

Coisas Que Você Precisa Fazer Esse Mês | 02


Hogwarts Mistery


  A princípio, o jogo não tem nada demais, é até bem parecido com o Kim Kardashian Hollywood no quesito energia, mas se você tem aquele carinho por Harry Potter deixar esse jogo pra depois não é uma opção. Além de ser muito nostálgico e imersivo, você ainda pode interagir conforme o jogo ganha andamento com personagens como o Gui e a Tonks. Você ainda tem, obviamente, a missão de desvendar um mistério em Hogwarts - as Criptas Malditas - e encontrar o seu irmão desaparecido.

Tecido Acrobático


  Tudo bem, talvez você não precise fazer isso esse mês, mas olha, foi uma das melhores coisas que já fiz. Vem de uma curiosidade e afinidade muito antiga, e embora não seja fácil, gosto de trabalhar por isso. Estar lá no alto, dando liberdade ao próprio corpo de forma tão bonita é algo incrivelmente prazeroso pra mim. Então, para facilitar as coisas, o que você precisa fazer esse mês é mover o seu corpo de uma forma completamente nova pra você.

Ouvir o Podcast Conversas do Despertar

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  O podcast da maravilhosa Flávia Melissa, já conhecida no YouTube por suas conversas cheias de um olhar consciente e de desenvolvimento pessoal para a vida, foi lançado recentemente e já não era sem tempo. Ela começou com alguns episodios engrandecendores sobre ansiedade e em breve trará muitos outros temas tão interessantes quanto.

Experimentar um Jardim Zen


  Este foi um presente maravilhoso que ganhei de aniversário dos meus amigos e eles não poderiam ter acertado mais. Excelente para Feng Shui, o Jardim Zen parte do pressuposto da meditação a partir de objetos. Através dos significados dos cristais você cria um arranjo harmônico e da movimentação da areia com o ancinho você cria fluxos que remetem aos ciclos contínuos da vida.


Assistir ao Canal do Tom Fletcher


  Vocalista, compositor, fundador e tudo mais do McFly, Tom Fletcher já havia me conquistado na pré-adolescência. Agora, me reconquista com seus maravilhosos vlogs que falam muito sobre ser escritor, músico e integrante de uma família lindíssima. É um ótimo canal para dar uma aquecida no coração.


Ir ao Cinema e ver Guerra Infinita

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  Se você não recebeu uma chuva de spoilers é melhor correr. O fato é que eu não estava muito animada pra ir ver uma vez que, apesar de gostar muito de super-heróis, estava começando a acreditar que a indústria cinematográfica do nicho está ficando saturada. No entanto, é só entrar na sala de cinema e ouvir as famigeradas músicas que tudo passa e lá estamos nós de novo entretidos.
  Bem, o filme é um pouco longo e dá a sensação de quem tem quinhentos filmes em um só. Não é necessário que você tenha assistido a todos os filmes da Marvel até então - eu, por exemplo, não vi nenhum dos Guardiões da Galáxia -, embora Os Vingadores, Doutor Estranho e Thor sejam bons "starter packs". A Marvel aplicou bem a sua fórmula ação e comédia, e é um bom programa de final de semana pra ver com quem quer que seja.



sexta-feira, 25 de maio de 2018

Um Passo a Passo para Mudar de Vida: 42 Princípios que os Egípcios já Sabiam e Até Hoje Não Praticamos



  É inegável a sabedoria que as antigas civilizações traziam, e é lamentável que deixemos muito de lado por falta de interesse. Se já dos filósofos gregos, que de certa forma muito agradam à ocidentalidade, não sabemos muito, que dirá dos povos menos contemplados pelos sistemas educacionais. Por esse motivo, trago hoje 42 princípios que os egípcios cultivavam que são As Leis de Maat. Esta é a deusa egípcia da Justiça e da Verdade, assegurando todo o equilíbrio cósmico. Tais leis são completamente aplicáveis aos dias atuais e fazem a completa diferença na nossa vida.
  Nos últimos meses me propus a praticar uma lei por dia. Obviamente, houve dias em que me esqueci completamente ou simplesmente não consegui praticar, mas o segredo é não desanimar e continuar tentando. Recentemente, eu finalmente completei as 42 e posso afirmar que me sinto uma pessoa melhor, que me importo bem mais com os outros. Cada uma das leis possui muitas formas de serem praticadas, e recomendo muito que tentem. Futuramente, pretendo buscar mais princípios para praticar e exercitar a minha melhor versão.

 Eis as 42 Leis de Maat:


1 . Honrar a virtude
2 . Beneficiar com gratidão
3. Ser tranquilo
4. Respeitar a propriedade alheia
5. Afirmar que toda a vida é sagrada
6. Dar ofertas que são verdadeiras
7. Basear-se na verdade
8. Considerar todos os altares com respeito
9. Falar com sinceridade
10. Consumir apenas o meu quinhão
11. Oferecer palavras de boas intenções
12. Relacionar-se em paz
13. Honrar animais com reverência
14. Ser confiável
15. Importar-se com a terra
16. Manter minha própria opinião
17. Falar positivamente dos outros
18. Permanecer em equilíbrio com as minhas emoções
19. Ser confiante nas minhas relações
20. Manter a pureza em alta estima
21. Espalhar alegria
22. Fazer o melhor que puder
23. Comunicar-me com compaixão
24. Ouvir as opiniões opostas
25. Criar em harmonia
26. Provocar o riso
27. Estar aberto para o amor em várias formas
28. Perdoar
29. Ser gentil
30. Agir respeitosamente com os outros
31. Ser receptivo
32. Seguir minha orientação interior
33. Conversar com consciência
34. Fazer o bem
35. Abençoar
36. Manter puras as águas
37. Falar com boas intenções
38. Louvar a Deus e a Deusa
39. Ser humilde
40. Prosperar com integridade
41. Progredir através das minhas próprias habilidades
42. Abraçar a Todos



sexta-feira, 18 de maio de 2018

Uma Retrospectiva Musical


  É sempre bom reavaliar nossa vida, mas fazer isso pensando em termos musicais as coisas ficam ainda mais interessantes. Sempre tem aquela música que parece nos transportar pra um momento específico, e é por isso que vim fazer essa playlist é estimular vocês a fazerem o mesmo. Então vamos começar.


2009. That's What You Get - Paramore

  Fala muito sobre minha marcante troca de escola, primeiras paixonites e um inicio de vida metida a emo.

2010. Bring Me To Life - Evanescence

  Nesta fase podemos ver o sucesso na minha transiçao para o mundo emo (é sabido que boa parte da internet passou por essa vida kk). Foi um ano meio chato eebagunçado pra mim, então acabei por me encontrar nas harmonias da Amy Lee.


2011. Dear God - Avenged Sevenfold

  Eis um dos anos mais marcantes da vida. Muitos ganhos e muitas perdas, definitivamente um período marcante.

2012. November Rain - Guns N' Roses

  Me dirigindo aos clássicos do rock, iniciei mais um momento de transição. Preparava-me para entrar no ensino medim e deixar muitas coisas, alegremente, para trás.

2013. Blue Jeans - Lana Del Rey

   E foi aqui que entramos no Indie e nos apaixonamos por Lana Del Rey para nunca mais voltar atrás. Marcou não apenas meu ensino médio como minha vida.

2014. Do I Wanna Know - Arctic Monkeys

  Amo de paixapessa batida e todo o AM. Me faz lembrar também o show deles que perdi pelo simples fato de que os ingressos acabaram em menos de 10 horas, mas fé no pai que eu esqueco esse trauma.

2015. Fear and Loathing - Marina and the Diamonds

  Ah, os amados arquétipos de dona Marina, que era. Fortaleceu amizades, me inspirou a escrever e me acompanhou diariamente.

2016. Can't Help Falling in Love - Elvis

  O início da faculdade ficou marcado por um estilo de vida mais leve, com um tom de liberdade no meu próprio mundo. Despertando assim minha paixão por Elvis guardada desde Lilo e Stitch.

2017. Colors - Halsey

  Essa foi a que escolhi com menos segurança, parece que quanto mais perto foi, menos as coisas são claras na minha cabeça. Mas acho que essa música fala muito sobre a bagunça generalizada que foi o ano passado.

  Acredito que colocar anos anteriores seria um pouco bobo porque eu era novinha demais. Cheguei também a pensar em que música colocaria para esse ano, mas achei arriscado demais, afinal, ele nem acabou. Então, por enquanto, é isso. E vocês? Já pararam pra pensar em como seria uma retrospectiva musical da vida de vocês? Se sim, recomendo que faça o exercício e quem sabe até deixe uma pequena playlist nos comentários.


sexta-feira, 11 de maio de 2018

Um Outro Olhar sobre a Lei da Atração




  Recentemente há todo um hype sobre a Lei da Atração, mas para os mais céticos não passa de conversa fiada de coach. Bem, algumas interpretações, realmente não parecem se aplicar, mas antes de discutirmos isso é necessária entender basicamente tudo isso.

  Simplificando, a Lei da Atração diz que aquilo que você pensa, fala e ate mesmo atua, é algo que você atrai, tem poder de materialização sobre. Alguns cientistas começam agora a pesquisar sobre, mas nada 100% confirmado até onde sei. Porém, sabendo-se da frequência vibratoria que alguns pensamentos emitem, e de toda a questão do magnetismo ( que vai além dos imãs), vê-se que há algum sentido até mesmo fisico nisto. E no que se refere ao social, é inegável que iguais atraem iguais (apesar das excessões que defendem "os opostos se atraem"), o que fica muito explicito desde as panelas escolares aos grupos políticos, classes trabalhadoras etc.

  Mas a minha proposta não é abordar a temática nem como se fosse algo simples nem como se fosse algo complexo, muito menos como se fosse algo milagroso. Coloco a Lei da Atração como um olhar, uma forma de ler o mundo e interpretar situações de forma a alcançar resultados mais positivos. Há diversas maneiras de manifestar os seus desejos - seja dedicando um momento da sua vida pra isso, agindo como quem se almeja ser, escrevendo sobre e outras técnicas que podemos falar sobre em outras postagens -, mas o essencial é que se aja, que se corra atrás com confiança. Esta ultima é transformadora de postura, de impressões, e, portanto, de resultados.

  Em resumo, quando você se prepara com confiança e pensamento positivo, seja lá o que você deseja, a probabilidade de você manifestar o seu desejo em realidade é muito maior.

  Um ótimo blog para saber um pouco mais do assunto é Living Lovelee. E se quiserem mais postagens em que eu destrinche as técnicas que ando praticando e que são muito eficientes, não esqueçam de deixar um comentário pra eu ficar ciente.



sexta-feira, 4 de maio de 2018

O Que Fazer Você Precisa Fazer Esse Mês | 01


  Mais que um simples "favoritos do mês" trago recomendações incríveis que fizeram a diferença nas minhas últimas semanas. Portanto, o que estiver ao seu alcance, não pode faltar nesse seu mês pra incrementar as coisas.


1. Headspace

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  Numa tentativa de retomar o hábito da meditação, baixei o Headspace por recomendação de uma amiga e me apeguei. É definitivamente o aplicativo mais fofo, com animações didáticas e estimulantes. Fico, inclusive, torcendo pra disponibilizarem mais packs gratuitos porque, olha, que meditações guiadas incríveis.

2. Leeor Alexandra



  Com uma animação no mínimo invejável, Leeor faz vídeos sobre a Lei da Atração de um jeito único. É um canal ótimo pra se reenergizar e ter um olhar mais positivo da vida.


3. Tempos Líquidos

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  Li essa ótima obra do Bauman em duas idas à biblioteca e, apesar de curto, há conteúdo de muitíssima relevância. E embora eu tenha sentido um pouco de dificuldade em ver todas as conexões de forma explícita entre as temáticas abordadas e o próprio título do livro, é inegável o quanto as abordagens - como a segurança, a insegurança do presente e a incerteza do futuro, a cidade contemporânea, os diferentes espaços, etc. - são atuais.

4. La Casa de Papel


  Se você sobreviveu até agora sem ver e odiar a série por causa do hype, esse é o seu momento de assistir. A produção espanhola fala sobre um grupo de ladrões que rouba a Casa da Moeda, tendo como diferencial a genialidade do processo. Tudo bem que as vezes é tudo genial demais pra se engolir facilmente, mas o entretenimento  é certo pra uma variedade incrível de publicos.
  Quer outras recomendações de série? Dê uma olhada nesse post.

5. Centro Cultural da Marinha

  Se você é do Rio, certamente deve estar ciente da exposição FILE no CCBB que com tecnologia tem atraído os cariocas para o museu. Mas o caso foi que acabei saindo da exposição um pouco decepcionada com o excesso de telas e filas longas demais. Então deparei-me com o Centro Cultural da Marinha e resolvi dar uma chance. Não tem muito jeito, museu pra mim tem que contar histórias, e está ultima visita me proporcionou isso. Por um preço de 10 reais você pode visitar um navio, um helicóptero e um submarino de guerra e ainda uma nau. Alias, fiquei bem chateada que deixei a nau por último, a maré baixou e acabei não conseguindo visitá-la. Mas o que trago aqui é que por um valor pequeno temos uma visita riquíssima e inspiradora e imperdível para quem tem paixão pelo mar.

6. The Highest Self Podcast

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  Pra quem tem fluência em inglês e interesse em assuntos que vão além do estilo de vida ocidental, The Highest Self é um podcast interessantissimo. Tendo a carismatica Sahara Rose como host, assuntos como ayurveda e um estilo de vida que promove o melhor de si.


Postagens Relacionadas:
Hábitos Mensais de Outubro (2014)
Um Vício Chamado Podcast
Hábitos Mensais de Dezembro (2014)

sexta-feira, 27 de abril de 2018

Vulnerabilidade: Uma Questão de Ser

Eu parto da ideia de que não "estamos" vulneráveis: Somos vulneraveis. A mortalidade nos fez assim no principio, e a as exigências sociais e individuais nos fazem assim agora. A proporção e a forma é diferente, mas a determinância disso na nossa vida é inegável. Não é a toa que discutimos isso desde a Grécia Antiga, e, mesmo, tomamos decisões duvidosas para sermos menos vulneráveis, como a própria concepção de escravidão para esse povo que se pauta em vencer as necessidades do corpo vulneravel através do trabalho do outro. Mas hoje, felizmente, as concepções mudaram, ainda que isso não queira dizer que deixamos de temer as nossas fragilidades.
  Não gostamos de expôr nossas fraquezas, embora mostremos todo o resto, assim como não queremos ver (ou mesmo acreditar) nas dos que nos inspiram justamente por parecerem fortes demais para tal. Mas a verdade é que o que nos faz humanos resistentes (e resilientes, qualidade tão em alta) e com visão de progresso é justamente o reconhecimento das nossas vulnerabilidades no intuito de melhorá-lo até onde é possível. Isso não quer dizer que tenhamos que mostrá-las para todos o tempo todo - ainda mais pra aqueles que não tem um mínimo interesse de ajudar, muito pelo contrário -, mas que negar-se e frustrar-se não é uma saída interessante, nao é se quer uma saída.
  Acredito que o momento em que mais fui vulneravel foi quando meu atual namorado tentou me mostrar todas as possibilidades que nós teríamos quando eu estava em um momento de profundo pessimismo, baixa auto estima e negação. Então, logo de cara, expus todas as minhas fraquezas, não fiz-me vulnerável, mostrei-me vulnerável. E tudo isso com a intenção de que ele apenas desistisse, sendo que o contrário ocorreu, eu fui acolhida e senti que não tinha nada de errado em ser vulnerável, em ser completamente quem sou em todas as minhas faces.
  Com isso, não quis dizer que você deva sair dizendo suas falhas esperando consolos, mas que você pode ser inteiro uma vez que se reconheca por completo. Uma vez que busque se tornar a pessoa que deseja ser.
  Quer mais alguma fonte para refletir a respeito? Então não deixe de conferir a live do canal Poder da Gravata que me inspirou a escrever esse texto.
  Aliás, se alguma história em que sentiu sua vulnerabilidade enquanto algo positivo lhe passou pela mente enquanto lia, não esqueça de deixar nos comentários para que a gente possa conversar um pouco sobre esse assunto tão amplo!

sexta-feira, 20 de abril de 2018

Faça da Biblioteca o seu Templo Universitário


  Eu cometi o deslize de só conhecer o meu templo no segundo período. Isto se deu por um processo natural de adaptação aos ritmos da Universidade que são bastante distintos da escola que conhecemos por toda a vida. Mas nunca é tarde para conhecer esse espaço que vai mudar como você enxerga a graduação. Em um dia em que nada tinha pra fazer, dei por mim entrando naquele lugar que nem é assim tão bonito, mas cheio de conteúdo incrível. A partir disso, venho trazer um pouco dessa experiência e estimulá-los através da importância que a Biblioteca tem para o universitário.

1. Faça o Cadastro

  Mesmo que não vá pegar nenhum livro emprestado naquele dia, procure saber como se faz o cadastro. Até porque pode demorar alguns dias até que sua carteirinha esteja pronta, e assim que você precisar ela já vai estar em mãos.

2. Conheça a Biblioteca

  Fique a deriva nela, compreenda mais ou menos como funciona a sua organização, mesmo nas partes em que os livros não são da sua área. Você também pode utilizar o sistema online para pesquisar as referências e saber quais livros estão disponíveis.
  Além disso, procure conhecer os funcionários. Não é questão de conversa fiada, é um processo que vai se construindo além dos "bom dias" e "boa tardes", são as simpatias desenvolvidas conforme você visita o local. Essas relações vão te permitir boas indicações literárias e informações.


3. Arrisque-se

  Depois de conhecido o espaço e as pessoas, é a hora de se encontrar. Descubra seu lugar favorito, com uma boa vista para alternar com o livro de sua escolha ou seus objetos de estudo. E vá além das suas disciplinas e procure diversas áreas de interesse que possam te acrescentar como pessoa e estudante. Isso pode enriquecer seus textos e, até mesmo, seus diálogos.


  A partir dessas dicas, espero que tenha compreendido que a biblioteca é o templo do universitário porque o permite descobrir através dos livros e do seu estudo individual que não há fronteiras para o seu conhecimento se houver sede para tal. É o religare íntimo do eu como o saber.

sexta-feira, 13 de abril de 2018

Resenha do Filme "Love, Simon"

Imagem de love simon, nick robinson, and katherine langford



  "Love, Simon" fala sobre um garoto que se descobre gay, mas que ainda não se assumiu, embota comece a se sentir inspirado para tal depois que começa a trocar e-mails com um garoto anônimo nas mesmas condições que ele. É um filme que se não me falassem da produção, eu provavelmente deduziria  ser da Netflix frente a temática jovem e LGBT, e, de fato, enquanto assistia no cinema senti-me como se estivesse no sofá da minha casa frente à fluidez e envolvimento com o mesmo.

  O enredo e gênero é ideal para quem gosta dos filmes adolescentes dos anos noventa, e a trilha sonora - que conta com The 1975, Troye e Panic! At The Disco - foi meu principal motivo para ir ver o longa. As atuações são boas, mas não há nada para se destacar uma vez que a trama não pede por isso. No entanto, gostaria só de trazer à tona a preguiça que se assumiu em relação à identidade visual da personagem de Katherine Langford, que não se diferenciou em quase nada de Hannah Baker, dando a impressão que estava assistindo 13 Reasons Why em diversos momentos.

  No que refere ao plot twist, temos alguns. É interessante a quebra de expectativa em relação ao garoto com quem Simon troca os e-mails, pois conforme o final se aproxima, esperamos algo clichê, no entanto, nada é como esperamos.

  Um filme fluido que garante o entretenimento e ideal para ver com um pequeno grupo de amigos, "Love, Simon" é a recomendação da vez. Aliás, se você pretender ver esse filme no cinema e mora em subúrbio, é bom se adiantar porque é sabido que não é o tipo de filme blockbuster que pequenos cinemas locais deixam em exibição por muito tempo.

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Aprendendo a se Apreciar - Remente

Imagem de train, travel, and photography



  Recentemente descobri um aplicativo chamado Remente cuja proposta é te ajudar no seu desenvolvimento Pessoal. Nele, você pode monitorar seu humor, o seu desempenho em cada área da sua vida, ler artigos e ainda fazer desafios para cumprir determinadas metas. Atualmente, faço um com o objetivo de me apreciar mais e algumas das proposições diárias são muito simples e muito produtivas.
  Minha proposta nesse post é estimular que vocês também parem um pouco para pensar sobre vocês, para se apreciarem. Avaliando as coisas que você aprecia em você mesmo, você aprende a ser mais otimista consigo. Vendo o que aprecia nos outros, você pode se surpreender ao descobrir que tem a mesma característica ou mesmo se esforçar para também ser assim. E percebendo o que se faz bem, vê-se que às vezes coisas muito simples te tornam uma pessoa incrível sob a sua própria visão.

Três coisas que Aprecio em Mim

  1. Minha necessidade de mostrar para as pessoas o quanto eu as amo
  2. Meus ânimos repentinos para fazer as coisas
  3. Como eu me dedico a alguma coisa quando estou entusiasmada


Três Coisas que Aprecio nas Outras Pessoas

  1. A atenção plena que elas podem oferecer
  2. Quando partilham a arte que fizeram
  3. A capacidade de apreciar os outros quando possível


Três Coisas que Fiz Bem Hoje

  1. Poesia pro meu amor
  2. Arroz (por incrível que pareça kk)
  3. Conversei com a minha mãe sem arrumar intriga



  O aplicativo, infelizmente, só está disponível em inglês, mas pretendo em breve trazer mais propostas como essa para que busquemos diariamente o nosso melhor. E vocês? Quais são as três coisas que aprecia em si, nas outras pessoas e as coisas que fez bem?

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Resenha do livro O Rei do Inverno de Cornwell



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  O primeiro livro das Crônicas do Rei Artur de Bernard Cornwell introduz sob uma nova  visão personagens muito conhecidos para os amantes das histórias do rei. Isso pode ser bastante interessante se deixarmos de lado nossos pré-conceitos - e isso também serve pra mim. Deparamo-nos com uma Igraine não tão rígida, uma Nimue mais palpável, um Artur mais humano e uma Guinevere ainda mais manipuladora, o que são adicionais incríveis que de certa forma compensaram um Merlin despreocupado e frio e uma Morgana exausta.

  Temos ainda como narrador Derfel Cadarn, que teríamos no máximo como um monge ou cavaleiro, mas que nesse caso se trata de bem mais que isso. No início, perguntei-me porque dar a narração para um personagem tão simples quanto ele, mas conforme a história avança, fui me apegando ao seu crescimento. Entendi, por fim, que ele funciona perfeitamente como uma ponte que une um leitor deslocado às complexas guerras e conflitos da nobreza de uma forma até mesmo emocional.



Dragons, Orcs, And Geeks
  A partir disso temos o enredo principal de O Rei do Inverno: Derfel se torna um guerreiro de Artur para proteger a Dumomnia em nome do pequeno rei Mordred. A primeira parte do livro é um pouco confusa até para quem já está acostumado com os trâmites arturianos - ainda que eu não lembrasse de muita coisa -, mas depois tudo fica mais fluido, principalmente depois da metade do livro. Os personagens são muitos e como um bom calhamaço de fantasia dá pra se confundir um pouco - talvez muito - com os detalhes, por isso é preciso atenção redobrada nessa leitura.
  É uma boa pedida para os fãs de As Crônicas de Gelo e Fogo pois tem uma localização temporal e uma temática parecida se ignorarmos a diferença de universos. E o bom é que embora tenha continuação, o Rei do Inverno por si só é uma obra apreciável, não te tornando necessariamente refém de uma série de livros.
  Algo que considerei muito interessante foram as Notas do Autor, nas quais ele explica a troca de alguns nomes e contextualiza alguns acontecimentos de acordo com os mais antigos registros. Inclusive, penso até que esta parte deveria estar no início e não no final.
  O fato é que comecei a ler sem expectativas, e embora no início achasse que fosse me decepcionar, acabei por gostar bastante e me tornar ainda mais fiel às histórias arturianas.
  E vocês? Tem algum livro do gênero pra me indicar?

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Um Dia Comum em 10 Fotos

  Não precisamos encher nossas contas do Instagram de dias únicos e fotos de viagens para termos uma vida boa. Por esse motivo, a proposta desse post é mostrar como as pequenas coisas do dia a dia também podem ser bonitas e cheias de significado.

  Sabe, aquele mural na sua faculdade que você passa sem olhar sempre com pressa mesmo que sem necessidade? Às vezes ele tem algo a te dizer.

Nada como tentar fazer aquela receita que sempre se gostou mas não se fazia ideia de como fazia. Fácil não foi - a gente sempre se enrola -, mas é tão bom ver que deu "certo" no final.

Sempre bom tentar um novo hobbie fazendo algo bem bonitinho, ele mesmo, Yarn.

E quando eu disse tentar um novo hobbie, é de tudo mesmo.

A melhor parte do jardim, além de colocar a mão na terra, é ver ele florescer. E ver sob novos ângulos torna tudo ainda mais bonito.

Até no engarrafamento dá pra capturar algo curioso, meio irônico, até.

Nossos dias também deveriam ter espaço para nos apreciarmos, cada detalhe, sem grandes arrumações, sob novas luzes, novas cores.

Quem diria que até os corredores tem um pouco de graça?
Até as coisas da cozinha podem ter o seu charme se você olhar com os olhos certos.

Também é bom saber apreciar as paisagens que encontramos - ou nos encontram - em nosso caminho pendular diário.

  Bem, é isso. Espero ter conseguido mostrar que com um novo olhar, nossos dias de simples, se tornam extraordinariamente lindos.


sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Livros lidos em 2017

 Imagem de book, coffee, and tumblr 
Como de praxe, aqui vai a lista dos lidos do ano passado. Desta vez, não estabeleci metas visto o fracasso do ano anterior. No fim, obtive um resultado muito superior à 2016, quase o dobro! Por esse motivo, pra esse ano já coloquei uma meta de 50 livros, mas é aquilo, se não der, sem problemas contanto que livro não lido signifique dia vivido.



1- Os Miseráveis - Victor Hugo
2- A Mulher que Vive na Terra - Swain Wolfe
3- Geografias Pós-Modernas - Soja
4- A Sociedade do Espetáculo - Debord
5- O Fantasma da Ópera - Gaston Leroux
6- A Contorcionista Mongol - Muggati
7- O Festim dos Corvos - R.R. Martin
8- Poesia Reunida - Wilson Rocha
9- Atalhos para a Felicidade Espiritual - Rinpoche
10- Porque acredito na Imortalidade da Alma - Sir Oliver Lodge
11- Auto-engano - Ginetti
12- Inteligências Múltiplas: A Teoria na Prática - Gardner
13- Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas - Carnegie
14- Pé de Página para Freud - Darian Leader
15- Pensar é Transgredir - Lya Luft
16- Perdas e Ganhos - Lya Luft
17- O Mágico de Oz - Frank Baum
18- O Quarto Crescente - Rae Beth
19- Laranja Mecânica - Anthony Burgess
20- Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho - Francisco Xavier por Humberto de Campos
21- Amor Líquido - Bauman
22- Vida Organizada - Thais Godinho
23- A Dança dos Dragões - R.R. Martin
24- A Lista Negra - Jennifer Brown
25- A Descoberta da América pelos Turcos - Jorge Amado
26- O Guia - Narayan
27- O Senhor das Moscas - Golding
28- Bom-Í-Zu - Tiaozito
29- O Sorriso da Hiena - Gustavo Ávilla
30- Clima: Boas Práticas - ADEMADAN
31- Há 2000 Anos - Francisco Xavier
32- Pedologia - Fundamentos - Sociedade Brasileira de Ciência do Solo
33- A Imagem - Aumont
34- 10 Steps Earning Awesome Grades -Thomas Frank
35- Desvendando os Segredos da Linguagem Corporal - Allan e Barbara Pease
36- Anjos da Morte - Spohr
37- Brasil: Mito Fundador e Sociedade Autoritária - Marilena Chauí
38- Amor de Perdição - Camilo Catelo Branco
39- O Desenvolvimento da Personalidade - Jung
40- O Ócio Criativo - Domenico de Masi

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