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sábado, 30 de agosto de 2014

O Brasil e a Nação Global

  Implantada a ideia da ausência de fronteiras e coligação mundial, eis que se vive em um mundo globalizado. A globalização pode ser caracterizada de distintos modos dependendo do ponto de visto. Porém, independentemente disto, há fatores que influenciam em sua aplicação, como o nacionalismo. Surge, sob este último aspecto, o seguinte questionamento: seriam os brasileiros cultuantes deste sentimento pela nação?
  Primeiramente, cria-se a necessidade do entendimento do conceito de nação. Esta é vista não só como o Estado natal, mas como uma figura quase maternal que acolhe os indivíduos dela provenientes. As pessoas da nação são ligadas de forma supostamente fraternal por compartilharem uma identidade cultural. Entretanto, em um país de grandiosas dimensões como o Brasil, há a dificuldade de se encontrar singularidades comuns a toda a sua extensão, o que produz generalizações.
  Analisando o desenvolvimento do nacionalismo brasileiro, vê-se que este foi projetado inicialmente na primeira fase do Romantismo no país, aludindo às belezas naturais e tentando criar símbolos nacionais. Ainda assim, apenas uma minoria elitista possuía acesso à leitura, devido a sua renda e alfabetização. Já nos dias de hoje, é comum ver que o brasileiro que subjuga seu país diante de outras nações, é, muitas vezes o mesmo que o superestima quando dele sente falta. Tais circunstâncias demonstram a inconstância deste sentimento nacionalista.
  Finalmente, crê-se que o nacionalismo - custosamente formado - não tem utilidade diante da globalização como fábula. Esta última, na teoria, explica-se como um processo de livre circulação e aproximação dos territórios, até que acabem por se tornar apenas um. Todavia, é explícito que o conceito anteriormente citado é ilusório, pois a liberdade de circulação é cedida a minorias, a informação é levada com seletividade, entre outros fatores.
  Dilemas à parte, fica claro que o brasileiro não tem a necessidade constante de vangloriar seu país. Notável é que, abstraindo das ideias de globalização e nacionalismo, caso os brasileiros trabalhassem para o desenvolvimento positivo do Brasil, seria possível que outros países se espelhassem nele. Consequentemente, a tendência seria a aplicação da verdadeira unificação pelo bem comum.

Texto por: Maria Clara L.

Obs: O objetivo desse tipo de postagem é incluir determinados assunto de aspecto atual e reflexivo no blog, para que o entretenimento seja também útil. :)

Resenha: "Senhora" de José de Alencar

  Eis meu segundo contato com o autor. Tentaram insistentemente impor-me especulações negativas, entretanto, sem concentrar-me em vãs esperanças apenas contentei-me em desfrutar da obra.
  A história relata um trecho importante de Aurélia Camargo, a dama descrita de forma augusta que aparece nos salões para deleite dos vislumbres masculinos. Depois de negar muitos pedidos de casamento e cortejos, para a surpresa de toda a alta sociedade, a moça resolve se casar e, secretamente, cede ao futuro marido um dote de cem mil contos de réis. Conforme a história se desencadeia, os fatos ganham justificativas válidas e a relação das personagens principais se torna atraente.
  O que muitos tendem a reclamar é da grande remessa de descrições romancistas e das palavras que soam abstratas. Entretanto, creio que este é o intencional da leitura: alojar o leitor neste espaço-tempo e ainda preencher as lacunas de seu vocabulário.
  Pela segunda vez, surpreendi-me positivamente com o autor e a cada dia aumenta meu desejo de conhecer mais a obra de José de Alencar.

sábado, 23 de agosto de 2014

Breve Resenha dos filmes de Star Trek (2009 e 2013)


  Fui ver o primeiro filme como quem não queria nada, e logo me encontrei surpresa por estar tão intensamente interessada em ficção científica, gênero este que nunca havia me atraído anteriormente - até Doctor Who.
  O filme aborda uma Terra futurista, onde o planeta resolve boa parte de seus conflitos internos e tenta explorar o espaço ulterior. O filme de 2009 mostra como Kirk chega ao posto de Capitão da nave USS Enterprise e como suas relações com Spock-se iniciam. É o tipo de obra cinematográfica difícil de explicar, mas que com a atenção bem direcionada, possui o entendimento totalmente possível.
  O segundo filme, Star Trek Into The Darkness, apareceu-me com um atrativo extra muito bem-vindo: a atuação de Benedict Cumberbatch, meu ator favorito, como Khan, o "vilão" da história. Esta pode ser resumida da seguinte maneira: um indivíduo de raça "alienígena" - levando em conta a Terra como referência - que retorna em busca de restabelecer seu povo e eliminar os que não estão a sua altura - parece-me familiar.
  Apesar da atuação incrivelmente convincente e destruidora do Benedict, por algum motivo que não sei muito bem explicar,-talvez a previsibilidade -eu preferi o primeiro filme.
Ando bastante fascinada com o tem
a e pretendo assistir às próximas produções.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Resenha de Peter Pan


É realmente complicado começar a escrever uma resenha sensata quando se tem pelo livro resenhado, sua história e seus personagens um sentimento tão forte como o que eu possuo. Entretanto, esforçar-me-ei.
Se espera apenas por um Peter Pan risonho e esperto como o do filme ou por um menino simpático e bonzinho como o da animação da Disney, você irá encontrá-los se olhar com perícia. Porém, se espera apenas isso, prepare-se para surpresas e desenvolva um olhar mais crítico, pois o Peter Pan da obra integral de Barrie é um personagem completo, cheio de falhas e problemas, mas que, inegavelmente, traz consigo o verdadeiro encanto de uma criança. O menino dos eternos dentes de leite nos traz um olhar distinto sobre seus próprios dramas, que construíram sua personalidade singular.
O livro trouxe à tona um sentimento tanto nostálgico, além das surpresas obtidas pela forma um tanto crua e ingênua das coisas: a violência das crianças e o quão desalmadas elas podem ser.
Barrie consegue expor seus personagens de uma forma que deixa o leitor familiarizado com seus defeitos, qualidades e até mesmo temores, deixando-lhes um vazio quando se termina de ler a obra.
Peter Pan encantou gerações e sempre irá fazê-lo enquanto ainda houver uma criança dentro de nós. É o livro que não só se conta às crianças, mas se leva para a vida, para nossa própria análise pessoal. Peter Pan não é apenas o anti-herói de minha infância, mas também anti-herói da minha vida.

sábado, 16 de agosto de 2014

TAG Sua Vida Em Livros

  É uma TAG um tanto antiga, mas, tomo a liberdade, de fazê-la. Vi-a no canal do Youtube da Tatiana Feltrin. Começando. :)


1) Escolha um livro para cada uma de suas iniciais
B∞ks. | via Facebook
  É sabido que tenho muitos nomes. É sabido. Mas escolherei o primeiro que me lembro.

M - Mais Pesado Que o Céu (Eis um livro que vive aparecendo nas TAG's que eu respondo. Além do mais, não consegui pensar em outro livro que começasse exatamente com a letra M);
A - A Batalha do Apocalipse (me diga uma TAG minha em que este livro não apareça);
R - Romeu e Julieta (Por que não um clássico que muito marcou uma parte de minha vida?);
I - Incarceron (Nunca falei muito sobre esse livro aqui... Quem sabe um dia?);
A - A Menina Que Roubava Livros (É um dos meus favoritos, e para minha surpresa, é a primeira vez que o coloco em uma TAG).





2) Conte sua idade pelos livros de sua estante: qual é o livro?


Peter Pan. No caso, é a minha versão pocket do livro, que é uma gracinha e comprei por graça de colecionadora e amante da história.

3) Encontre um livro ambientado em sua cidade/estado/ país

Senhora

Senhora, de José de Alencar. Escolhi este por ser um Rio de Janeiro muito diferente da que estou acostumada a ver - já que a história se passa no século XIX - e também por ser um dos livros que estou lendo atualmente.


4) Escolha um livro que se passe em um lugar que gostaria de conhecer



  As Aventuras de Sherlock Holmes. Sem dúvidas é o livro que me fez querer conhecer Londres. Nunca me senti tão motivada a ir a algum lugar devido a um livro da forma que a obra de Conan Doyle me faz.

5) Escolha uma capa de livro com sua cor preferida



A Maldição do Titã. Demorei, mas finalmente citei Percy Jackson, que foi a saga de livros que me deu ânimo para começar a ler mais e mais. O livro citado é meu favorito da série.

6) Que livro te traz boas lembranças?

*u* Essa capa...O livro onde tudo começou

O Ladrão de Raios. Já que comecei a falar de PJO, por que não continuar falando? Ainda lembro-me perfeitamente do dia da compra e de como eu simplesmente não conseguia largar o livro depois. Lembro-me ainda das amizades que comecei por causa deste e vejo o quanto essa saga me "ajudou" na vida.


7) Qual livro você teve mais dificuldade em terminar?



As Crônicas de Nárnia. Sempre tive interesse, mas nunca comprava porque estava sempre caro ou alguém me dizia que não era tão bom. Por pressão de uma amiga apaixonada pelo livro, acabei lendo quando peguei emprestado dela. Achei que a leitura rendeu bastante, ainda mais levando em consideração que quando pego livro emprestado tento lê-lo o mais rápido possível.


8) Que livro ainda não lido lhe trará a maior sensação de "missão cumprida"?


  O Príncipe, de Maquiavel. Desde que soube da existência desse livro, provavelmente no 7° ou 8° ano tive interesse em ler. Não achei na biblioteca que procurei e nunca vejo em livrarias por incrível que pareça. Cheguei a baixar, mas não tive ânimo para ler no computador ou celular. Pretendo arrumar emprestado ou achar alguma versão pocket bonitinha para satisfazer meu desejo literário em breve.

sábado, 9 de agosto de 2014

Resenha Êxtase - Série Fallen



Admito que quando iniciei a leitura de Êxtase estava sem expectativas positivas, devido, principalmente, a avaliações negativas.
Do início do livro até o meio muito me pareceram 'fillers', apesar de ser aparentemente necessário foi algo que tomou muito espaço que poderia ser tomado de forma mais produtiva. Após a metade do livro, minhas expectativas em relação a respostas que eu gostaria de ter desde o primeiro livro da série aumentaram, porém, tive que aguentar mais enrolação até enfim chegar 'onde eu queria'.
O foco explícito da autora na personagem principal se tornou tão absurdo que ouso dizer que ela acabou esquecendo de dar um mínimo de destaque para personagens que conquistaram seu público, fazendo cenas marcantes soarem um tanto fúteis.
A autora tinha uma base realmente boa, porém desenvolveu-a de uma forma não muito agradável. A resolução final foi boa, entretanto deixou perguntas no ar e 'abandonou' personagens.
Apesar de tudo, tive um bom ritmo de leitura, a partir do meio do livro principalmente, e foi uma leitura agradável. Apesar de todos os defeitos da série, não me arrependo de tê-la acompanhado e, certamente, esta possui um valor emocional para mim. Não é algo que vai mudar sua vida, mas é uma boa leitura.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Challenge Fanfic Obsession



  Se você leu meu post sobre Iniciação nas Fanfics, você deve lembrar que eu comentei sobre as Challenges. Bem, o Site Fanfic Obsession havia iniciado um, se não me engano em junho. As concorrentes deveriam escrever uma fanfic com ou sem fandom com o tema Música Brasileira, escolhendo uma música - obviamente - brasileira e escrevendo baseando-se nela e inserindo trechos musicais e itens exigidos obrigatoriamente e enviar para o e-mail definido até uma data limite. Havia também trechos bônus que se fossem todos inseridos sem alteração de nenhuma palavra, renderiam um ponto extra à autora.
  Este foi o primeiro Challenge que eu participei, e o fiz para matar o tempo das férias e de brincadeira, mas, ainda assim, o fiz de forma decente para não fazer as avaliadoras perderem seu tempo. Escrevi sobre a música 1° de Julho, interpretada por Cássia Eller e composta por Renato Russo. A história da música, é claro, não é a mesma da minha fic, mas a fiz misturando os elementos da música com a minha imaginação. E quem diria que eu ganhei a nota máxima e ganhei o Challenge?! Fiquei eufórica! Meu primeiro Challenge e ainda assim o ganhei. É maravilhoso obter reconhecimento em algo que você gosta de fazer e tenta fazer bem. E eu não esperava um prêmio, apenas o reconhecimento, e, ainda assim, as meninas da Equipe do FFOBS se preocuparam com esse adorável mimo.
  A Equipe do Site é bem atenciosa e respondem frequentemente as perguntas enviadas em seus devidos ask.fm's. Os Challenges são de três em três meses, e assim que o outro ficar disponível eu posto aqui - desta vez, irei lembrar. Em breve, falarei um pouco sobre as minhas outras fics e também pretendo postar outras no site.

 
Minha História Para O Challenge - "1° de Julho": http://fanficobsession.com.br/challenges/141dejulho.html
Descrição: O quanto de uma mulher há em uma garota? Dentre seu enorme questionário sobre ela, esta ainda parecia ser a menor de suas dúvidas. Ela lhe tirava o controle, mudava-lhe os pensamentos, injetava-lhe culpa e lhe implantava uma desordem até então desconhecida. Entretanto, seu pensamento era se, apesar disso, o que sentiria ainda poderia ser amor.
Veja as outras Histórias Vencedoras Aqui: http://www.fanficobsession.com.br/challenge-014/#gsc.tab=0

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