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domingo, 28 de dezembro de 2014

TAG: Problemas de um leitor (Reader Problems)


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  Antes de começar, queria falar um pouco sobre as recentes e singelas mudanças de final do ano que fiz no blog. Coloquei uma caixinha rolante de avisos na lateral, para que não seja necessário continuar com os OBS' no fim das postagens, e uma parte com os links das minhas principais fanfics. Espero que tenha ficado bom ou ao menos razoável.
  Finalmente, resolvi reaparecer com essa TAG que eu vi inicialmente no canal da Tatiana Feltrin. O nome da TAG é autoexplicativa, então é só começar.


1. Você tem 20 mil livros para ler. Como você decide o vai que ler?

  De acordo com meu estado de espírito. O livro que eu tiver em mãos que seja mais parecido com ele, é o que vai ser lido. Mas, é claro, se eu estiver com um livro emprestado darei a preferência para ele.


2. Você está no meio de um livro, mas não está gostando. Você para ou continua?

  Continuo. Afinal, se já cheguei no meio, agora termino. A leitura vai arrastada e confesso que posso não prestar atenção em algumas partes, mas meu orgulho vai intacto.


3. O fim do ano está chegando e você está perto, mas não tão perto de finalizar sua meta de leitura. O que você pretende fazer e como?

  Exatamente o que está acontecendo agora. A resposta é simples: Maratona Literária.


4. As capas de uma série que você ama são horríveis! Como você lida com isso?

  Se eu amo a série, não vejo muito problema. Se não tenho nenhum livro ainda e peguei emprestado, espero por uma versão mais bonitinha para comprar. Mas se já tenho um primeiro, compro logo todos os outro e deixo a capa para escanteio já que isso é o de menos. Além do mais é possível fazer capas personalizadas e cobrir a feia.


5. Todo mundo, incluindo sua mãe, gostam de livro que você não gosta. Como você compartilha esses sentimentos?

  Ouço a opinião da pessoa, falo a minha. Nada de prolongamentos para evitar conflitos. Pronto.


6. Você está lendo um livro e você está prestes a começar a chorar em público. Como você lida com isso?

  Choro. Ninguém tem nada a ver com isso, não é verdade? Nem quando são assuntos pessoais deixo de chorar em público. Todos choram. Limitar a expressão dos meus sentimentos não é a melhor maneira de lidar com as coisas.


7. A sequência do livro que você ama acabou de sair, mas você esqueceu parte da história anterior. Você lê o anterior novamente? Pula para a sequência? Lê uma sinopse ou resenha? Chora de frustração?!

  Se eu amar mesmo e não tiver muito enrolada, releio. Se não, dou uma consultada em partes principais e leio o outro. Normal mente faço algumas anotações sobre os livros quando leio e me apego aos mínimos detalhes quando me apaixono pela leitura. Então, normalmente, ler a sequência de um livro depois de muito tempo não é uma tarefa tão árdua assim.


8. Você não quer que ninguém, NINGUÉM, pegue seus livros emprestados. Como você educadamente diz às pessoas NÃO quando eles perguntam?

  Não sei se soa muito educado, porém digo algo como "mas ele é meu favorito, meu bebê, ele não" ou coisa assim. Nem sempre é tão verdade assim. Se bem que, ultimamente ando bem menos restritiva para emprestar meus livros, acho que me desapeguei um pouco. É claro, que há as exceções.


9. Déficit de Atenção. Você não conseguiu ler os livros que queria no último mês. O que você faz para voltar a ler mais?

  Tento pegar um livro mais leve e mais curto e ler uns dez minutinhos por dia, aumentando a intensidade da leitura com o tempo. Logo, já estou no meu ritmo normal novamente.


10. Há muitos livros novos que foram lançados e que você está morrendo de vontade de ler! Quantos deles você realmente compra?

  Os que eu quiser mais e com o preço mais em conta. Normalmente compro uns três ou cinco de uma leva.


Onde eu vi: https://www.youtube.com/watch?v=ms8dIyGVEbI
Original: https://www.youtube.com/watch?v=7SfhS...

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Mary Poppins


 


O Filme

mary poppins

  Lembro-me que desde muito pequena eu via os trailers de Mary Poppins nas minhas outras fitas e ficava muito encantada. Mas nunca vi, e minha mãe sempre falava que filmes que misturavam pessoas e animações eram chatos. Então, eu me contentava em assistir minhas fitas habituais.
  Entretanto, esses dias estava passando Mary Poppins na televisão, e eu amante de histórias supostamente infantis resolvi assistir. E que musical maravilhoso! Julie Andrews além de belíssima interpreta uma babá mágica séria e ainda assim encantadora. A trilha sonora é uma gracinha e fica na cabeça por dias. Confesso que algumas vezes cansei-me pelo tamanho das músicas, mas logo depois eu estava cantando novamente!
  Remeteu-me a várias passagens de Peter Pan, e com esse acontecimento era óbvio que eu iria adorar o filme. Despertou-me vontade de ler o livro e ainda de escrever histórias!



Walt nos Bastidores de Mary Poppins


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  Apesar de a tradução do nome do filme ser muito fraca, não é um documentário e é uma excelente produção. Fala sobre o trabalho que o grande Walt Disney teve para convencer a autora de Mary Poppins a permitir que ele criasse um filme baseado em sua obra. Pamela Travers desaprova grande parte do projeto, principalmente o fato de o filme envolver animação (o que me fez lembrar na hora de minha mãe). Interpretada brilhantemente por Emma Thompson, mostra-se um pouco da vida da autora difícil de lidar que teve uma infância difícil mas tão cheia de histórias que ajudou a compor tão extraordinária história. Este filme consegue ser ainda mais repleto de emoções do que o próprio filme Mary Poppins.


OBS: Meu primeiro conto de Sherlock Holmes já está no Nyah. A primeira parte de O Cárcere dos Cooper já foi postada.

Indicação #02 Sweet Dreams


Fanfic / Fanfiction de Benedict Cumberbatch - Sweet Dreams



  Depois que o Nyah! proibiu fanfics com pessoas reais, muita gente ficou revoltada, triste, conformada e/ou procurou outra solução. Eu nunca tinha lido muito esse tipo de fiction, então me abalou, mas não muito. Entretanto quando entrei no Spirit e vi que esse tipo de fiction ainda existia por lá, dei uma olhadinha nas fics com meus atores favoritos e logo de cara, na categoria Benedict Cumberbatch, encontrei uma fiction maravilhosa.
  Sweet Dreams conta história de uma garota britânica que, ao invés de completar uma faculdade, optou por trabalhar como babá. Não era uma vida fácil, mas a sustentava e lhe fazia feliz já que gostava de crianças. Um dia ela é contratada para cuidar de um bebê e fica espantada com a beleza do pai, que é ninguém mais ninguém menos do que Benedict Cumberbatch. Mas na história ele não é um ator famoso, e Lucy (a principal) não o conhece. Esse clichê cativante mostra os pensamentos dela que surgem naturalmente diante do leitor que se envolve com a história. Mas, aos poucos, a história sai do estágio de clichê, e te traz momentos cômicos e cheios de carinho, não apelando em momento algum. É uma fanfic maravilhosa! <3



OBS: The Moon Over me foi atualizada. Meu primeiro crossover de Peter Pan e A Pequena Sereia. As histórias unidas e sob nova perspectiva.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Livros Lidos em 2013



  Se é véspera de 2015, por que postar a lista dos livros lidos em 2013? É simples. Em janeiro postarei todos os livros que li durante esse ano. Então para que se possa fazer um paralelo entre as minhas leituras de um ano para o outro é necessário que se poste os livros lidos do ano anterior.
  Em 2013, a maioria dos livros era YA com algumas exceções, além de eu não ter uma meta de leitura, fatores que mudam nesse ano. De qualquer forma, vamos à lista.

1- God Of War
2- Incarceron
3- Ensurdecedor
4- Querido John
5- As Vantagens de Ser Invisível
6- A Seleção
7- Lolita
8- O Hobbit
9- Eu Sou O Mensageiro
10- Ana e o Beijo Francês
11- Harry Potter e a Pedra Filosofas
12- Harry Potter e a Câmara Secreta
13- Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban
14- The Lying Game
15- A Rosa do Povo
16- Herdeiros de Atlântida
17- O Físico
18- Harry Potter e O Cálice de Fogo
19- Quem é Você, Alaska?

domingo, 21 de dezembro de 2014

Resenha do Filme O Fantasma da Ópera (2004)





  Desde que ouvi falar, sempre me interessou. Do ano passado para cá, uma amiga minha insistiu muito para que eu visse, entretanto permaneci teimosa. Apenas depois de ter ganhado o livro (história que contarei depois) é que resolvi, por fim, assistir.
  Bem, a história fala sobre o estranho caso do Fantas da Ópera (óbvio) e sua suposta relação com Christine Daaé, uma jovem cantora que repentinamente ascende. É claro que, o musical tem muito mais a oferecer.
  Impressionou-me já de cara o fato de o personagem principal ser interpretado por Gerard Butler. Depois, a trilha sonora me marcou intensamente. Meg Giry mostrou-se cativante e Carlotta cômica. E ainda por cima, ao contrário da maioria das pessoas, eu não odiei Christine. Muito pelo contrário, eu a compreendi. Ora, a moça imaginava que o Fantasma fosse um Anjo, algo divino e inalcançável, algo palpável apenas em sua mente. Era uma moça jovem e afinal queria ser feliz, queria ter a oportunidade de ter um amor real. E depois, mesmo sabendo que o Fantasma não era tão impalpável assim, ele acaba por assustá-la, não por sua aparência mas por seu comportamento. Ela pode não ser a personagem mais ativa e perfeita da literatura, mas é uma personagem profunda a ser refletida.
  Entretanto, achei algumas falhas no filme - embora eu ache que tenha que ver mais algumas vezes para entender perfeitamente e pegar detalhes. Acredito que o filme não nos permite compreender completamente a história, além de uma falha visual: o cabelo do Fantasma parece completamente normal na maior parte do filme, porém quando sua máscara cai, parece-lhe ter menos cabelo do que anteriormente. Não sei se foi coisa da minha cabeça, mas eu fiquei bastante distraída com isso. Outra coisa que me incomodou foi o final que me desagradou muito. E, falando em linguagem mais pessoal, o filme me envolveu demais e me afetou de forma pouco positiva.
  Ainda assim, é um clássico maravilhoso que espero poder rever logo, gravar as músicas e quem sabe poder interpretá-lo também.



OBS: A fanfic The Moon Over Me foi atualizada. <3

domingo, 14 de dezembro de 2014

Trechos Favoritos de Felicidade Clandestina por Clarice Lispector




- "Pelo tempo que eu quisesse" é tudo o que uma pessoa, grande ou pequena, pode ter a ousadia de querer.

- Fingia que não o tinha, só para depois ter o susto de o ter.

- Criava as mais falsas dificuldades para aquela coisa clandestina que era a felicidade. A felicidade sempre iria ser clandestina para mim.

- Não era mais uma menina com um livro: era uma mulher com o seu amante.

- Outro nome que a instabilidade dos adultos lhe dava era o de "bem comportado", de "dócil". Dando assim um nome não ao que ele era, mas à necessidade variável dos momentos.

- Ali o amor, mais facilmente estável de um dia, não daria oportunidade a instabilidades de julgamentos.

- Já que tudo falhara, ele iria brincar de "não ser julgado": por um dia inteiro ele não seria nada, simplesmente não seria.

- Pela primeira vez sentiu-se atraído pelo imoderado: atração pelo extremo impossível. Numa palavra, pelo impossível. E pela primeira vez teve então amor pela paixão.

- E as máscaras? Eu tinha medo mas era um medo vital e necessário porque vinha de encontro à minha mais profunda suspeita de que o rosto humano também fosse uma espécie de máscara.

- Porque sinto como ficarei de coração escuro ao constatar que, mesmo me agregando tão pouco à alegria, eu era de tal modo sedenta que um quase nada já me tornava uma menina feliz.

- E, como nas histórias que eu havia lido sobre fadas que encantavam e desencantavam pessoas, eu fora desencantada; não era mais uma rosa, era de novo uma simples menina.

- Desci até a rua e a li de pé eu não era uma flor, era um palhaço pensativo de lábios encarnados.

- Na minha fome de sentir, às vezes começava a ficar alegre mas com remorso lembrava-me [...] e de novo eu morria.

- E então, mulherzinha de oito anos, considerei pelo resto da noite que enfim alguém me havia reconhecido: eu era, sim, uma rosa.

- E a revolta de súbito me tomou: então não podia eu me entregar desprevenida ao amor?

- É porque sempre tento chegar pelo meu modo. É porque ainda não sei ceder. É porque no fundo eu quero amar o que eu amaria - e não o que é. É porque ainda não sou eu mesma, e então o castigo é amar o mundo que não é ele.

- Talvez eu me ache delicada demais apenas porque não cometi meus crimes. Só porque contive os meus crimes, eu me acho inocente.

- Como posso amar a grandeza do mundo se não posso amar o tamanho de minha natureza?

- Eu, que sem nem ao menos ter me percorrido toda, já escolhi amar o meu contrário, e ao meu contrário quero chamar de Deus.

- A esperança era meu pecado maior.

- Eu queria o seu bem, e em resposta ele me odiava. Contundida, eu me tornara o seu demônio e tormento.

- As palavras me antecedem e ultrapassam, elas me tentam e me modificam, e se não tomo cuidado será tarde demais: as coisas serão ditas sem eu as ter dito.

- Era de se lamentar que tivesse caído em minhas mãos erradas a tarefa de salvá-lo pela tentação.

- Só Deus perdoaria o que eu era porque só Ele sabia do que me fizera e para o quê.

- Vida crua e cheia de prazeres: eu era uma adoradora. Aceitava a vastidão do que eu não conhecia e a ele me confiava toda.

- Suportando com desenvolta amargura as minhas pernas compridas e os sapatos sempre cambaios, humilhada por não ser uma flor.

- O jogo de torna-lo infeliz já me tomava demais.

- A verdade é que não me sobrava tempo para estudar. As alegrias me ocupavam, ficar atenta me tomava dias e dias.

- Havia a esperançosa ameaça do pecado, eu me ocupava com medo de esperar.

- Sem falar que estava permanentemente ocupada em querer e não querer ser o que eu era, não me decidia por qual de mim.

- Na minha pressa eu crescia sem saber para onde.

- Minha compostura quebrada como a de uma boneca partida.

- É que na falta de jeito de amá-lo e no gosto de persegui-lo, eu também o acossava com o olhar: a tudo que ele dizia eu respondia com um simples olhar direto, do qual ninguém em sã consciência poderia me acusar. Era um olhar que eu tornava bem límpido e angélico, muito aberto, como o da candidez olhando o crime. E conseguia sempre o mesmo resultado: com perturbação ele evitava meus olhos, começando a gaguejar. O que me enchia de um poder que me amaldiçoava.

- Irritava-me que ele obrigasse uma porcaria de criança a compreender um homem.

- Eu daria tudo o que era meu por nada, mas queria que tudo me fosse dado por nada.

- O coração imprudente pôs-se a bater alto demais sob o risco de acordar o gigantesco mundo que dormia.

- Bem devagar vi que o professor era muito grande e muito feio, e que ele era o homem de minha vida.

- O novo e grande medo. Pequena, sonâmbula, sozinha, diante daquilo a que minha fatal liberdade me levara.

- Eu era o único eu.

- Ele me olhava. E eu não soube como existir na frente de um homem.

- Vida nascendo era tão mais sangrento do que morrer. Morrer é ininterrupto.

- Ver a esperança me aterrorizava, ver a vida me embrulhava o estômago.

- Estavam pedindo demais de minha coragem só porque eu era corajosa, pediam minha força só porque eu era forte.

-  Somente a consciência atormentada do pecado me redimia do vício.

- Tive que engolir como pude a ofensa que ele me fazia ao acreditar em mim.

- Destruía meu amor por ele e por mim. Minha salvação seria impossível: aquele homem era eu.

- Meu amargo ídolo que caíra ingenuamente nas artimanhas de uma criança confusa e sem candura, e que se deixava docilmente guiar pela minha diabólica inocência...

- Mas se eu não prestava, eu fora tudo o que aquele homem tivera naquele momento.

- Seria fácil demais querer o limpo; inalcançável pelo amor era o feio, amar o impuro era a nossa mais profunda nostalgia.

- Nunca saberei o que eu entendo. O que quer que eu tenha entendido no parque foi, com um choque de doçura, entendido pela minha ignorância.

- Pois logo a mim, tão cheia de garras e sonhos, coube arrancar de seu coração a flecha farpada.

- Comecei a aprender a ser amada, suportando o sacrifício de não merecer.

- Sobreviver é a salvação. Pois parece que viver não existe. Viver leva à morte.

- Ela não sabe se explicar: "sei que o erro está em mim mesma"; ela chama de erro a sua vida.

- Está na sua condição não servir a si própria. Sendo, porém, o seu destino mais importante que ela.

- Fiz do meu prazer e da minha dor o meu destino disfarçado.

- Embora não se fale, também não se mente, embora não se diga a verdade, também não é mais necessário dissimular.

- Poucos querem o amor, porque amor é a grande desilusão de tudo o mais. E poucos suportam perder todas as outras ilusões.

- Há os que se voluntariam para o amor, pensando que o amor enriquecerá a vida pessoal. É o contrário: amor é finalmente a pobreza. Amor é não ter. Inclusive amor é a desilusão do que se pensava que era amor.

- Ser leal não é coisa limpa, ser leal é ser desleal para com todo o resto.

- É liberdade ou estou sendo mandada? Pois venho notando que tudo o que é erro meu tem sido aproveitado.

- Minha revolta é que para eles eu não sou nada, eu sou apenas preciosa: eles cuidam de mim segundo por segundo, com a mais absoluta falta de amor; sou apenas preciosa.

- É que me querem culpada e distraída, e não importa como.

- Mas durmo o sono dos justos por saber que minha vida fútil não atrapalha a marcha do grande tempo.

- Coitado dele, ele é meu.

- O tédio, aliás, fazia parte de uma vida de sentimentos honestos.

- Faltava-lhes o peso de um erro grave, que tantas vezes é o que abre por acaso uma porta.

- Tinha suas ausências. O rosto se perdia numa tristeza impessoal e sem rugas. Uma tristeza mais antiga que seu espírito.

- Voltara de seu repouso na tristeza.

- Ignorância tão vasta que nela caberia e se perderia toda a sabedoria do mundo.

- O ideal os sufocava, o tempo passava inútil, a urgência os chamavam - eles não sabiam para o que caminhavam, e o caminho os chamava.

- Cheia de impotente amor pela humanidade.

- Nada. Nada, e que não se exagere, fora apenas um instante de fraqueza e vacilação, nada mais que isso, não havia perigo.

- Para conhece-lo tenho que esperar que ele se deteriore, e só então ele estará ao menu alcance.

- O caminho lento aumenta sua coragem secreta.

- Inútil: toda a minha força está sendo usada para eu conseguir ser frágil.

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Hábito Mensal: Novembro de 2014

(5) Tumblr



  Esse "Hábitos de Novembro" vai ser bem curtinho, porque além de ter isso um mês que passou bem rápido, eu só me lembro de um hábito. Mas, acredito que em dezembro isso vai ser compensado, porque o mês acabou de começar e já desenvolvi dois! De qualquer forma, vamos começar.


Brincar com um Texto

  Como eu já tinha dito, tenho a mania de anotar meus trechos favoritos dos livros e raras vezes eu encontro utilidades para eles. Entretanto, dessa vez, anotando trechos de Felicidade Clandestina de Clarice Lispector, tive um ímpeto desconhecido de começar a sublinhar as palavras finais de cada um de meus trechos favoritos e uni-las! E fez sentido não apenas no geral, como sentido específico para mim. Fiquei incrivelmente maravilhada. Assim que eu terminar de ler eu posto como ficou. Tentem fazer com algo e comentem como ficou.



OBS: Meu crossover de A Pequena Sereia e Peter Pan já está na metade! The Moon Over Me está disponível no Nyah!

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

População Judiciária

  As questões dos Direitos Humanos são inseridos cada vez mais nos diálogos e situações cotidianas. Ainda que visando o cumprimento de um artigo desta declaração, as pessoas acabam por violar outro. É sabido que um documento tão importante traz a base, mas não obriga as pessoas a cumprir suas determinações, sendo as devidas autoridades responsáveis por fazê-las concretas. Diante da impotência dessas autoridades, as pessoas começam a fazer "justiça pelas próprias mãos".
  Mesmo sem tê-la lido por completo, a Declaração Universal dos Direitos Humano é tida como a fonte da verdade, do bem e da justiça pela maioria da população. Estas pessoas não são necessariamente ignorantes por isso. Muitas vezes, elas não têm acesso a esses documentos e/ou estão submetidas a suas inconformações acumuladas. Afinal, se os direitos básicos devem ser acatados e aqueles que devem punir não o fazem, esses, em suas limitações, acabam por não ver outra solução.
  É visto que inúmeras barbaridades são cometidas diariamente, e não é incomum que os responsáveis permaneçam impunes. É contra os Direitos Humanos roubar, ferir a integridade ou tirar a vida alheia. Cientes disso, e levando em consideração a lógica do "se quer um trabalho bem feito, faça você mesmo", alguns grupos tomam a iniciativa para castigar o suposto culpado. Todavia, a segurança pessoal deste indivíduo também é preservada pelos Direitos Humanos, estando proibido qualquer tipo de tortura e julgamento parcial e sem provas plausíveis.
  Defronte aos aspectos analisados, é visível a necessidade de um esclarecimento quanto à Declaração para as pessoas em geral, além de um sistema judiciário mais eficiente. Desta forma, os Direitos Humanos não serão um documento apenas a ser citado, mas direitos realmente palpáveis.

Por: Maria Clara L.

domingo, 30 de novembro de 2014

Indicação #01 : Biology

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  É uma fanfic clássica do Fanfic Obsession e, se não me engano, está finalizada. Li até a metade e me agradou a ponto de me fazer recomendar. É sobre uma garota que se envolve com seu professor de biologia teórica, pelo qual sempre teve admiração, e, acidentalmente, também se envolve com o professor de biologia "prática", com o qual sempre teve conflitos. Tem a questão do relacionamento de uma adolescente com um cara mais velho - que é o que normalmente me chama atenção nas fics -, e é bem escrita. A história é bem envolvente, mas, como todas as fanfics interativas, tem seus problemas. A personagem fica bastante tempo refletindo sobre estar traindo alguém que admira muito etc. Além disso, é +18, e acho que às vezes a autora se empolga demais nas cenas de sexo e esquece um pouco da história. Ainda assim, a autora busca, sempre que possível, sair do ambiente escolar, fornecendo um clima mais variado. É meio longa, e já leio há bastante tempo, mas sei que é uma fanfic que eu sempre recorro quando me sinto entediada, pois quando começo a ler me distraio facilmente.

OBS: Minha fanfic Born To Ultraviolence já está no capítulo 2. Gosta de Lana Del Rey e fanfics? Está entediado? Então dê uma lida. ;)

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Hábito Mensal: Outubro 2014


  Apesar de já estarmos no final de Novembro, vou falar um pouco sobre o mês passado
 que foi um mês que eu desenvolvi alguns hábitos interessantes.

- Pesquisas em áreas exotéricas

  Desde muito pequena sempre segui a Doutrina Espírita e sempre me senti completa e com minhas dúvidas respondidas. Entretanto, acredito que independente da religião que se possua, é interessante buscar um pouco de informação sobre as outras. Então comecei a buscar sobre religiões um pouco mais antigas como as celtas e seu "renascimento" pelo Wicca. As bases são bastante interessantes que são o respeito pela natureza, a noção de karma etc. Possui algumas práticas que despertam curiosidades, porém possui partes com as quais não concordo muito. Ainda assim, têm extensas áreas e algumas com aprofundamento. Despertou meu interesse para outras pesquisas como o estudo dos efeitos das pedras, chacras, cromoterapia e meditação.

- Meditação

  Não é de hoje que se fala que a meditação traz benefícios incríveis, seja para corpo, mente, alma e/ou a junção e equilíbrio deles. Há algumas técnicas distintas e muitos cobram preços altíssimos para "ensinar a meditar", entretanto, a meditação é algo pessoal, que se faz por si só, e tentando, aos poucos desenvolve-se a forma que mais lhe convém. É importante deixar a coluna reta, principalmente se quiser alinhar os chacras, e manter a mente vazia. É relaxante, e por mais que seja difícil de se arrumar tempo e disposição para fazê-la, é uma atividade que, se feita diariamente, traz benefícios notáveis.

- Escrever tudo o que se pensa

Com rotinas pesadas e mentes lotadas é difícil administrar os nossos pensamentos. Dessa forma, assim que possível, começo a notar tudo o que penso. Tudo mesmo: do mais ridículo até o mais filosófico. Depois de um tempo, você pode averiguar o que pensou e se conhecer melhor, iniciar projetos que poderiam ser esquecidos ou até mesmo se divertir com o que um dia lhe incomodou.

Resenha de Cem Anos de Solidão

 
  Foi um livro tão falado esse ano que não pude deixar de ler. Depois de conhecer outras duas obras de García Marquez, decidi investir naquela que ganhara o Prêmio Nobel da Literatura, e ainda duvidando da possiblidade de superar O Amor nos Tempos do Cólera, que o próprio autor considerara o melhor. Entretanto, mais uma vez mordi a língua ou meus próprios pensamentos no caso, porque desde os primeiros capítulos o livro me conquistou. Quando os ciganos apareceram eu já tinha sido arrebatada, e estes aparecem logo na primeira página.
  O livro é literalmente a história de uma família. O leitor "convive" com os Buendía por gerações e conhece suas alegrias e seus dramas: seus cem anos de solidão.
  Os personagens são envolventes e curiosos e o livro mistura algo do real com o surreal que me cativou imensamente. Chega um momento em que você se sente parte da família Buendía e sua própria vida é modificada a partir do momento que tudo lhe remete ao livro, que possui inúmeros fatos incríveis. Como sempre, Gabriel García Marquez demonstrou sua fluidez ao escrever: em um parágrafo ele fala de um espaço-tempo, no próximo parágrafo fala de outro, e ainda assim não faz com que os parágrafos pareçam deslocados.
  Li em uma versão do O Globo, com a capa toda em azul e muitos, inclusive, confundiam com Lolita. Aliás, sou fascinada por esta capa e é o segundo livro dessa coleção que leio e não me decepciono.
  Apesar do nome triste, diverti-me imensamente lendo e até a metade eu chegava a gargalhar das situações inusitadas. Com o tempo, as tristezas vão chegando e te desolando aos poucos, mas ainda assim lhe preenche a sede da leitura construtiva. Analisando sob diferentes pontos de vista, é um livro bastante filosófico. Minha leitura foi lenta, pois quis absorver o máximo deste livro riquíssimo de histórias e culturas. Não é preciso que eu me alongue mais um pouco, pois a verdade já está estampada em cada linha: é meu livro favorito.

domingo, 16 de novembro de 2014

Fórum Alimente o Cérebro


  É um fórum onde as pessoas levantam questões inteligentes e criam debates interessantes. Começou a partir de um canal do Youtube de mesmo nome, mas é possível participar do fórum sem seguir o canal, ainda que este seja interessante também. É um fórum muito bom para abrir a mente para assunto diversos de forma inteligente. Dê uma olhada aqui.

Resenha Baby Doll e Pretty Baby

Baby Doll



  O filme de 1956 conta a história de uma menina de dezenove anos de mesmo nome casada com um fazendeiro de algodão, Archie, e que prometera ao falecido pai da moça que não a tocaria antes dos vinte anos. Archie, visando lucros, acaba tacando fogo na plantação de outro fazendeiro, Vacarro, que sabe o real culpado, mas que não possui provas. Então, em busca dessas provas, Vacarro se aproxima de Baby Doll e a seduz. Parece um pouco óbvio o que acontece, não é verdade? Entretanto, não contarei. De qualquer forma, o filme não tem um ritmo muito bom e não me cativou, ainda que tenha valido para meu histórico.



Pretty Baby




  O filme de 1978 marca o início do desenvolvimento de Brooke Shields como atriz. Primeiro filme a mostrar uma adolescente nua, mostrou-se polêmico. Apesar de ter bastantes cenas de nudez, não há sexo explícito e é condizente com o meio em que o filme se passa. É sobre uma menina de doze anos que é criada em um bordel e vai começar a sua vida como prostituta. Parece chocante, mas inicialmente o filme tem um clima leve que vai ganhando um peso mais consciente do que real conforme vai passando. É interessantíssimo observar a forma como a menina possui uma experiência livre de experiências, a sua personalidade infantil, inocente, impulsiva e determinadamente forte. Mostra muito o quanto uma criança é moldada pelos local e pelas pessoas com que/quem vive. É um filme maravilhoso.

sábado, 8 de novembro de 2014

#100HappyDays



  Bastante famosinho há um tempo atrás, tomei a liberdade de ressuscitar este movimento no meu grupo de amigos. É uma iniciativa para que as pessoas observem suas felicidades diárias até mesmo nas pequenas coisas. Tira-se e posta uma foto desta fonte de alegria a cada dia. O curioso é que haverá dias em que será difícil enxergar o que lhe fez feliz e há outros em que é difícil decidir o que te fez mais feliz. O site que propôs a "brincadeira" tem estatísticas bastante interessantes e, inclusive, recomenda-se que se faça em grupo para que seja uma alegria incentivada e compartilhada. É bastante divertido e dificilmente se terá algo a perder. Dê uma olhadinha no site e se divirta. ;)

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Resenhas de Gabriel García Marquez: "Memórias de Minhas Putas Tristes" e "O Amor nos Tempos do Cólera"

Memórias de Minhas Putas Tristes



  Com um nome atrativo e uma capa bem diferente do que o item anteriormente pressupõe, o livro acaba falando um pouco mais da vida do personagem principal do que de suas próprias putas, mas ainda assim agrada ao término da leitura. A proposta inicial do livro é o aniversário de noventa anos deste homem que decide se presentear com uma noite com uma virgem. Entretanto, a moça, em seu sono, desperta lembranças e alguns sentimentos nele, que começa a ficar em dúvida sobre despertá-la e consumar o serviço pelo qual pagou ou não.
  É um livro curto e por este motivo e por recomendações acabei decidindo que começaria a ler Gabriel García Marquez por ele. Não tive muitas expectativas e o livro presenteou-me com a vontade de conhecer mais o autor. Ainda assim, não recomendo que se comece a ler García Marquez por este livro, mas que a leitura nos dá uma boa visão da velhice de um homem sem grandes expectativas, isso ela nos dá.


O Amor Nos Tempos do Cólera



  A maioria das pessoas me recomendaram que eu começasse por este e, teimosamente, comecei pelo outro. Foi bastante diferente do que eu imaginei que seria e demorei ainda mais para compreender o nome do livro (o que provavelmente foi um sintoma de lerdeza da minha parte). Ainda assim, este livro superou muito o que eu tinha lido anteriormente.
  Conta a história de Florentino Ariza, Juvenal Urbino e Fermina Daza: um triângulo amoroso não muito convencional. O livro adentra suas vidas, pensamentos e personalidades e lhe faz conhecê-los melhor do que a pessoas com quem você convive diariamente. O leitor pode vê-los crescer, seguir suas vidas e envelhecer e ainda com um toque realista e cômico essencial.
  O Amor nos Tempos do Cólera despertou definitivamente minha vontade de conhecer o autor e suas obras. E uma coisa posso dizer: bendita hora em que conheci Gabriel García Marquez.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Nova Proposta


  Confesso que dei uma largada no blog sim, mas todo produtor de conteúdo o faz quando vê que o retorno não é muito grande ou que está muito sem tempo. No meu caso, foram os doid. Mas pretendo me dedicar mais e nesse post mesmo trago novidades. A partir de agora, humildemente, indicarei fanfics. Sejam elas do Nyah!, FFOBS, Spirit ou d outro site. Ao menos uma por mês eu vou tentar indicar.
OBS1: Se vocês quiserem deixar suas fisc nos comentários, se for de gênero do meu interesse, assim que der eu dou uma lidinha.
OBS2: Minh fanfic Blunt Sword, baseada em Game of Thrones já está finalizada e disponível no Nyah! e no Spirit. É só checar o link. ;)

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Resenha do Filme Refém da Paixão

 


  Apesar do nome traduzido parta algo muito clichê, o filme é um drama - que também considero romance - muito bom. É sobre um fugitivo que faz um menino e sua mãe, Adele, (Kate Winslet) de reféns e passa a morar em sua casa até melhorar de um ferimento. Entretanto, ele acaba e aproximando da família e participando de seu cotidiano de tal forma que se envolve com Adele. Com o desenrolar do filme, aos poucos, você começa a entender os problemas, os comportamentos e o passado dos protagonistas, o que te envolve ainda mais com o filme.
  Possui uma breve atuação de Tobey Maguire, cuja aparição me surpreendeu. Além disso, o final é bem meigo e o filme mexeu com meu emocional de uma maneira que eu não esperava, já que provinha de um possível clichê. Super recomendado.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

As Aventuras de Sherlock Holmes da Zahar


  Anteriormente eu já tinha feito uma resenha sobre este livro. Mas, agora, farei aquele pequeno esquema falando um pouco de cada história. Este pequeno aglomerado possui os seguintes doze contos.


Escândalo na Boêmia

  Holmes recebe o rei da Boêmia na conhecida 221B Baker Street. O monarca lhe solicita ajuda para recuperar cartas que havia trocado com uma cantora de Ópera para evitar futuros escândalos.
  Trata-se da conhecida história de Irene Adler, A Mulher. Conhecida por ter conseguido "ganhar" de Sherlock Holmes. Entretanto, diferentemente de muitas adaptações, a moça apresentada no livro não tem sua vida sexual como
 enfoque de sua personalidade, e sim
 inteligência e feminilidade.


A Liga dos Cabeças Vermelhas

  Inicialmente parece um caso bastante peculiar, onde um ruivo procura auxílio para desvendar seu caso. Ele fora empregado por ser ruivo em um local onde apenas ruivos poderiam trabalhar e receberia um valor muitíssimo alto para realizar uma tarefa simples. Entretanto, um dia, nunca mais encontrou o seu local de trabalho aberto e ninguém parecia conhecer seu patrão. Por fim, o caso mostra-se bem mais profundo do que parecia.


Um Caso de Identidade

  O futuro marido de uma senhora desaparece na porta do altar e a história gira em torno de seu desaparecimento: o que acontecera e onde estaria.

O Mistério do Vale Boscombe

  Um assassinato acontece no Vale Boscombe e o maior suspeito é o filho do homem morto. Ainda assim, Holmes não crê que ele o tenha feito e parte para a investigação do curioso caso.


As Cinco Sementes de Laranja

  Um dos meus casos favoritos. Algumas pessoas começam a receber cinco sementes de laranjas e a mostrarem-se intensamente perturbadas com isso. Dias depois, estes eram encontrados mortos. Quem seriam os responsáveis e seria Holmes capaz de pará-los?


O Homem da Boca Torta

  Uma mulher mostra-se desesperada ao perceber seu marido como desaparecido, ainda mais levando em consideração que a suas vestes estavam em um ambiente onde era comum o uso de drogas, mesmo que este não as consumisse. Seu paletó foi encontrado próximo ao cais cheio de moedas e nada se sabia a respeito do corpo.


O Carbúnculo Azul

  Um guarda encontra um ganso morto e o leva para casa para que sua esposa realize uma refeição com ele. Entretanto, ao cortar o pescoço do animal encontra um carbúnculo azul. O homem o leva para o detetive, que, com a ajuda de Watson, começa a investigar por que ele estaria ali.


A Banda Malhada

  Uma jovem acorda durante a noite e vê algo que a deixa em tamanho estado de desespero que a mata de susto. Sua irmã pede a ajuda de Sherlock Holmes para descobrir o que de tão horrível lhe acontecera.


O Polegar do Engenheiro

  Um engenheiro é contratado para realizar um trabalho que deve ser mantido em total sigilo. Entretanto, começa a desconfiar da conduta de tal projeto e por isso é perseguido e tem o polegar arrancado. Ainda assim, consegue fugir e pedir pelo auxílio de Holmes e Watson.


O Nobre Solteirão

  Uma noiva desaparece e como se não bastasse a peculiaridade desta situação, a moça também mostrara um comportamento diferente de seu habitual pouco antes de seu sumiço. O conto aborda o "como" e "por quê".


O Diadema de Berilos

  O sócio principal de uma grande empresa bancária fornece um empréstimo e pega como garantia um diadema de berilos, o qual deve manter em segurança até que a dívida seja quitada. Entretanto, mesmo estando em um cofre seguro, o diadema é roubado em sua própria casa e ele já não sabe em quem confiar ou não. Seria seu filho o responsável por tamanha falta de caráter?


As Faias Acobreadas

  Violet Hunter, uma jovem, receia em aceitar um emprego de governanta, no qual receberia muito bem, pois desconfia dos hábitos da família. Eles pareciam esconder algo. Resta ao detetive descobrir o que.

sábado, 20 de setembro de 2014

Como Aproveitar o Máximo de Um Livro



  Muitas vezes o livro já chega às nossas mãos "aproveitado". Geralmente é assim que eu o prefiro: bem lido e bem usado. Gosto de imaginar por quantas mãos ele passou, quantos pensamentos e sentimentos ele provocou e o quanto ele já fez alguma diferença até chegar a mim.
  Entretanto como aproveitar o máximo de um livro é uma questão interessante. Como absorver a história, entender o pensamento do autor, aplicar algo de interessante à sua vida baseado nele etc. Segue algumas dicas que eu costumo usar para levar um livro para minha vida.

1. A Primeira Leitura

  A primeira dica é lê-lo pela primeira vez como leria normalmente. Também é interessante colocar post its coloridos na lateral ou na parte superior das páginas que te deixaram com dúvida, que te surpreenderam ou que teve algo que lhe agradou muito.

2. Pesquisar e Refletir

  Agora é a hora de pesquisar as páginas e partes que te deixaram na dúvida. Você pode fazer isso imediatamente após à duvida ou quando terminar de ler para chegar mais esclarecido na segunda leitura. A preferência varia de pessoa para pessoa. Depois, analise os fatos que te surpreenderam ou que te agradaram e pergunte-se por quê. Se você for autor de histórias, é muito útil anotar isso para utilizar como dica em seus próximos projetos.

3. Tenha Sempre Um Caderno e Uma Caneta à Mão

  Para segunda leitura isto é fundamental. Anotações no livro apesar de estarem associadas exatamente ao local referente deixam o livro sujo e ficam mais difícil de se encontrar depois. Neste caderno você vai anotar suas frases favoritas ou as que mais lhe acrescentaram algo. É interessante também colocar quem disse, a página e o parágrafo caso você queira consultar o livro novamente e analisa-la no contexto. Anotar palavras que você tenha gostado, queira usar mais ou que não saiba o significado também é muito relevante. É bom pesquisar seus diversos significados e tentar utilizá-las em seus próximos textos, acrescentando-as em seu vocabulário ou usando-as cotidianamente. Se você é autor e não sabe que nomes colocar em seus personagens, é válido anotar os nomes que lhe atraem para usar em suas próximas obras - mas muito cuidado com nomes originais, pois ficará explícito que você retirou de determinado livro e deixará má impressão aos leitores.

4. Fale do que Você Leu

  É sempre bom ter com quem conversar sobre algo que você gostou. Com os livros não é diferente. Fale com algum amigo com gostos em comum ou escreva uma resenha, um resumo. Em geral, fale sobre.

5. Leve Para a Vida

  Utilize o que você aprendeu ou absorveu para seus textos, conversas e cotidiano.


domingo, 14 de setembro de 2014

Resenha de "Goya's Ghosts"



  O filme tem um contexto histórico riquíssimo e caso assistido com bastante atenção é possível agrupar informações. É abordado Era Napoleônica, Revolução Francesa, Inquisição Espanhola etc. Apesar disso, possui uma história bem estruturada e triste, mas ainda assim cativante.
  A princípio supõe-se que a história gira em torno de Goya, um renomado pintor espanhol. Entretanto, com o desenrolar dos fatos percebe-se que ele é o grande apoio de todos no filme.
  A obra começa om os integrantes da Igreja discutindo sobre as imagens brutais que Goya estava retratando sobre a Inquisição e sobre o quão contraditório seria prendê-lo por isso já que este pintara inúmeras catedrais, além de ser o pintor da realeza e de alguns dos padres. Um desses padres que era retratado por ele, repara em um quadro de uma moça que lhe parecia familiar por assemelhar-se aos rostos dos anjos que Goya pintara nas igrejas. Ele identifica esta moça - que aliás é interpretada esplendidamente por Natalie Portman- em uma taverna e a convoca pela Inquisição por ter recusado carne de porco, alegando que, por este motivo, ela realizaria ritos judeus. Acontecem fatos emocionantes durante o filme, e apesar de toda a sensibilização, diferente da maioria das pessoas, senti-me bastante satisfeita com o final. E digo algo que apenas os que assistiram o filme entenderão: Sua própria loucura a salvou.

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

As Aventuras de Sherlock Holmes - O Círculo Vermelho


  Não é segredo para ninguém que sou fascinada nas aventuras do detetive "criado" por Conan Doyle. Falo "criado" entre as aspas devido às inúmeras teorias de que este seria inspirado em uma pessoa real, como, por exemplo, um dos professores de medicina do próprio autor. Por motivo de minha intensa admiração pelas histórias fazer resenhas e mais resenhas sobre os livros que li soará repetitivo. Por isso, decidi montar um pequeno resumo sobre cada história que eu ler para que a curiosidade dos iniciantes nas aventuras de Holmes se aguce.
  Bem, a versão que eu peguei emprestada é bastante antiga - o que eu adoro - e contém 14 histórias, incluindo O Círculo Vermelho.

A Caixa de Papelão

  Uma senhora recebe uma caixa de papelão com duas orelhas. O quê da história é o simbolismo deste "presente": uma ameaça, uma brincadeira de mal gosto ou um aviso?

Charles Augustus Milverton

  Quem assistiu a série Sherlock da BBC, reconhecerá o homem como Magnussen, ainda que as características físicas sejam quase opostas. Milverton é um homem que "sabe demais" e possui provas destas ciências, as quais usa para prejudicar outras pessoas caso não cooperem lhe dando a quantia solicitada. Holmes e Watson estão na defesa de uma jovem debutante que irá se casar e se vê ameaçada por Milverton que possui cartas de amor antigas da moça com outro homem.

Os Seis Bustos de Napoleão

  Bustos de Napoleão são quebrados sem motivo aparente. Ao detetive resta a missão de desvendá-lo.

Os Três Estudantes

  Em um período de pesquisa, Holmes passa um tempo longe da típica 221B Baker Street e estabelece-se em uma área universitária. Entretanto, provas são roubadas e ele interrompe brevemente suas pesquisas para investigar qual dos suspeitos estudantes teria as furtado.

O Pincenê Dorado

  O assistente de um homem influente é morto dentro da própria localidade de trabalho e um pincenê dourado é encontrado na cena do crime. A história gira em torno de como e por quê o homem foi assassinado e ainda quem foi o assassino e onde ele estaria.

O Atleta Desaparecido

  O melhor jogador de um time universitário desaparece e o treinador desesperado procura Sherlock Holmes na esperança de encontra-lo.

Abbey Grange

  Homem influente é encontrado morto dentro da própria casa, sua esposa é amarrada à uma cadeira e os assassinos roubam algumas poucas louças e bebem vinho como se nada tivesse acontecido. Quase cômico se não fosse trágico.
 
A Segunda Mancha

   É a melhor história do livro na minha concepção. Documentos importantíssimos para o ministério britânico desaparecem sem explicação aparente e Holmes investiga os suspeitos.
  A história conta com personagens muito interessantes. Principalmente a senhora Hilda Trelawney, que mostra-se uma boa atriz, esposa dedicada e mulher inteligente.
 Irene Adler é considerada A Mulher por enganar Holmes. Ainda que Hilda não consiga enganá-lo, é possível analisar certa admiração de Holmes quanto à autonomia inteligente da mulher em certos aspectos.


Os Planos do Submarino Bruce-Partington

  Um homem é encontrado morto em uma linha de trem e junto com ele havia documentos com os planos  de um submarino de guerra confidencial. Tais papéis foram roubados e embora alguns tenham sido encontrados, a outra parte de maior importância continuava desaparecida. A questão é descobrir como e por quê o homem fora assassinado - se fora - e onde estão os outros documentos roubados.

O Pé-do-diabo

  Pessoas sãs enlouquecem repentinamente e morrem de sua própria  loucura. A que ponto Holmes e Watson chegariam para desvendar um caso?

O Círculo Vermelho

  Uma senhora insiste em desconfiar do pensionista misterioso que passa a residir no andar superior de sua casa e que não sai de seus aposentos. Apesar de no início não querer envolver-se no caso, Holmes averigua que a situação é bem mais interessante do que ele imaginava.

O Desaparecimento de Lady Frances Carfax

  Lady Frances Carfax, uma mulher "nômade" e sem amigos, desaparece e inúmeras suspeitas rondam este acontecimento, incluindo suspeitos de vida aparentemente normal, mas com um passado bastante desconfiável.


O Detetive Agonizante

  Sherlock Holmes adoece. E para desespero de Watson, ele se recusa a ser tratado pelo amigo e ainda manda que busque um outro especialista. Um dos melhores contos do livro na minha opinião.

Vila Glicínia

  É um dos casos mais creepies de Sherlock Holmes que já li - talvez porque li em um tom mais sério em um momento  não propício. Um homem consulta o detetive pois foi convidado para passar um tempo na casa de um conhecido. Logo na manhã do segundo dia, o dono da casa e os demais funcionários, além de boa parte da mobília, não mais estavam lá. E, ainda por cima, logo o anfitrião é encontrado morto.



 

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Challenge no FFOBS



  Quando falei pela primeira vez de fanfics aqui, disse que assim que eu descobrisse que ocorreria um challenge eu avisaria. Entretanto, confesso que me esqueci de avisar. Por isso, desta vez eu venho lembrar que o Challenge #015 do site Fanfic Obsession já liberou as informações para os partyicipantes. O tema da vez é musical e me parece bastante interessante, ainda que desta vez eu não vá participar, pois estou com muitas histórias em andamento e acredito que as fics para este challenge tendam a ser YA, gênero para o qual não estou totalmente apta a escrever no momento.
  De qualquer forma, desejo boa sorte a todos os participantes, e as informações estão aqui.

sábado, 30 de agosto de 2014

O Brasil e a Nação Global

  Implantada a ideia da ausência de fronteiras e coligação mundial, eis que se vive em um mundo globalizado. A globalização pode ser caracterizada de distintos modos dependendo do ponto de visto. Porém, independentemente disto, há fatores que influenciam em sua aplicação, como o nacionalismo. Surge, sob este último aspecto, o seguinte questionamento: seriam os brasileiros cultuantes deste sentimento pela nação?
  Primeiramente, cria-se a necessidade do entendimento do conceito de nação. Esta é vista não só como o Estado natal, mas como uma figura quase maternal que acolhe os indivíduos dela provenientes. As pessoas da nação são ligadas de forma supostamente fraternal por compartilharem uma identidade cultural. Entretanto, em um país de grandiosas dimensões como o Brasil, há a dificuldade de se encontrar singularidades comuns a toda a sua extensão, o que produz generalizações.
  Analisando o desenvolvimento do nacionalismo brasileiro, vê-se que este foi projetado inicialmente na primeira fase do Romantismo no país, aludindo às belezas naturais e tentando criar símbolos nacionais. Ainda assim, apenas uma minoria elitista possuía acesso à leitura, devido a sua renda e alfabetização. Já nos dias de hoje, é comum ver que o brasileiro que subjuga seu país diante de outras nações, é, muitas vezes o mesmo que o superestima quando dele sente falta. Tais circunstâncias demonstram a inconstância deste sentimento nacionalista.
  Finalmente, crê-se que o nacionalismo - custosamente formado - não tem utilidade diante da globalização como fábula. Esta última, na teoria, explica-se como um processo de livre circulação e aproximação dos territórios, até que acabem por se tornar apenas um. Todavia, é explícito que o conceito anteriormente citado é ilusório, pois a liberdade de circulação é cedida a minorias, a informação é levada com seletividade, entre outros fatores.
  Dilemas à parte, fica claro que o brasileiro não tem a necessidade constante de vangloriar seu país. Notável é que, abstraindo das ideias de globalização e nacionalismo, caso os brasileiros trabalhassem para o desenvolvimento positivo do Brasil, seria possível que outros países se espelhassem nele. Consequentemente, a tendência seria a aplicação da verdadeira unificação pelo bem comum.

Texto por: Maria Clara L.

Obs: O objetivo desse tipo de postagem é incluir determinados assunto de aspecto atual e reflexivo no blog, para que o entretenimento seja também útil. :)

Resenha: "Senhora" de José de Alencar

  Eis meu segundo contato com o autor. Tentaram insistentemente impor-me especulações negativas, entretanto, sem concentrar-me em vãs esperanças apenas contentei-me em desfrutar da obra.
  A história relata um trecho importante de Aurélia Camargo, a dama descrita de forma augusta que aparece nos salões para deleite dos vislumbres masculinos. Depois de negar muitos pedidos de casamento e cortejos, para a surpresa de toda a alta sociedade, a moça resolve se casar e, secretamente, cede ao futuro marido um dote de cem mil contos de réis. Conforme a história se desencadeia, os fatos ganham justificativas válidas e a relação das personagens principais se torna atraente.
  O que muitos tendem a reclamar é da grande remessa de descrições romancistas e das palavras que soam abstratas. Entretanto, creio que este é o intencional da leitura: alojar o leitor neste espaço-tempo e ainda preencher as lacunas de seu vocabulário.
  Pela segunda vez, surpreendi-me positivamente com o autor e a cada dia aumenta meu desejo de conhecer mais a obra de José de Alencar.

sábado, 23 de agosto de 2014

Breve Resenha dos filmes de Star Trek (2009 e 2013)


  Fui ver o primeiro filme como quem não queria nada, e logo me encontrei surpresa por estar tão intensamente interessada em ficção científica, gênero este que nunca havia me atraído anteriormente - até Doctor Who.
  O filme aborda uma Terra futurista, onde o planeta resolve boa parte de seus conflitos internos e tenta explorar o espaço ulterior. O filme de 2009 mostra como Kirk chega ao posto de Capitão da nave USS Enterprise e como suas relações com Spock-se iniciam. É o tipo de obra cinematográfica difícil de explicar, mas que com a atenção bem direcionada, possui o entendimento totalmente possível.
  O segundo filme, Star Trek Into The Darkness, apareceu-me com um atrativo extra muito bem-vindo: a atuação de Benedict Cumberbatch, meu ator favorito, como Khan, o "vilão" da história. Esta pode ser resumida da seguinte maneira: um indivíduo de raça "alienígena" - levando em conta a Terra como referência - que retorna em busca de restabelecer seu povo e eliminar os que não estão a sua altura - parece-me familiar.
  Apesar da atuação incrivelmente convincente e destruidora do Benedict, por algum motivo que não sei muito bem explicar,-talvez a previsibilidade -eu preferi o primeiro filme.
Ando bastante fascinada com o tem
a e pretendo assistir às próximas produções.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Resenha de Peter Pan


É realmente complicado começar a escrever uma resenha sensata quando se tem pelo livro resenhado, sua história e seus personagens um sentimento tão forte como o que eu possuo. Entretanto, esforçar-me-ei.
Se espera apenas por um Peter Pan risonho e esperto como o do filme ou por um menino simpático e bonzinho como o da animação da Disney, você irá encontrá-los se olhar com perícia. Porém, se espera apenas isso, prepare-se para surpresas e desenvolva um olhar mais crítico, pois o Peter Pan da obra integral de Barrie é um personagem completo, cheio de falhas e problemas, mas que, inegavelmente, traz consigo o verdadeiro encanto de uma criança. O menino dos eternos dentes de leite nos traz um olhar distinto sobre seus próprios dramas, que construíram sua personalidade singular.
O livro trouxe à tona um sentimento tanto nostálgico, além das surpresas obtidas pela forma um tanto crua e ingênua das coisas: a violência das crianças e o quão desalmadas elas podem ser.
Barrie consegue expor seus personagens de uma forma que deixa o leitor familiarizado com seus defeitos, qualidades e até mesmo temores, deixando-lhes um vazio quando se termina de ler a obra.
Peter Pan encantou gerações e sempre irá fazê-lo enquanto ainda houver uma criança dentro de nós. É o livro que não só se conta às crianças, mas se leva para a vida, para nossa própria análise pessoal. Peter Pan não é apenas o anti-herói de minha infância, mas também anti-herói da minha vida.

sábado, 16 de agosto de 2014

TAG Sua Vida Em Livros

  É uma TAG um tanto antiga, mas, tomo a liberdade, de fazê-la. Vi-a no canal do Youtube da Tatiana Feltrin. Começando. :)


1) Escolha um livro para cada uma de suas iniciais
B∞ks. | via Facebook
  É sabido que tenho muitos nomes. É sabido. Mas escolherei o primeiro que me lembro.

M - Mais Pesado Que o Céu (Eis um livro que vive aparecendo nas TAG's que eu respondo. Além do mais, não consegui pensar em outro livro que começasse exatamente com a letra M);
A - A Batalha do Apocalipse (me diga uma TAG minha em que este livro não apareça);
R - Romeu e Julieta (Por que não um clássico que muito marcou uma parte de minha vida?);
I - Incarceron (Nunca falei muito sobre esse livro aqui... Quem sabe um dia?);
A - A Menina Que Roubava Livros (É um dos meus favoritos, e para minha surpresa, é a primeira vez que o coloco em uma TAG).





2) Conte sua idade pelos livros de sua estante: qual é o livro?


Peter Pan. No caso, é a minha versão pocket do livro, que é uma gracinha e comprei por graça de colecionadora e amante da história.

3) Encontre um livro ambientado em sua cidade/estado/ país

Senhora

Senhora, de José de Alencar. Escolhi este por ser um Rio de Janeiro muito diferente da que estou acostumada a ver - já que a história se passa no século XIX - e também por ser um dos livros que estou lendo atualmente.


4) Escolha um livro que se passe em um lugar que gostaria de conhecer



  As Aventuras de Sherlock Holmes. Sem dúvidas é o livro que me fez querer conhecer Londres. Nunca me senti tão motivada a ir a algum lugar devido a um livro da forma que a obra de Conan Doyle me faz.

5) Escolha uma capa de livro com sua cor preferida



A Maldição do Titã. Demorei, mas finalmente citei Percy Jackson, que foi a saga de livros que me deu ânimo para começar a ler mais e mais. O livro citado é meu favorito da série.

6) Que livro te traz boas lembranças?

*u* Essa capa...O livro onde tudo começou

O Ladrão de Raios. Já que comecei a falar de PJO, por que não continuar falando? Ainda lembro-me perfeitamente do dia da compra e de como eu simplesmente não conseguia largar o livro depois. Lembro-me ainda das amizades que comecei por causa deste e vejo o quanto essa saga me "ajudou" na vida.


7) Qual livro você teve mais dificuldade em terminar?



As Crônicas de Nárnia. Sempre tive interesse, mas nunca comprava porque estava sempre caro ou alguém me dizia que não era tão bom. Por pressão de uma amiga apaixonada pelo livro, acabei lendo quando peguei emprestado dela. Achei que a leitura rendeu bastante, ainda mais levando em consideração que quando pego livro emprestado tento lê-lo o mais rápido possível.


8) Que livro ainda não lido lhe trará a maior sensação de "missão cumprida"?


  O Príncipe, de Maquiavel. Desde que soube da existência desse livro, provavelmente no 7° ou 8° ano tive interesse em ler. Não achei na biblioteca que procurei e nunca vejo em livrarias por incrível que pareça. Cheguei a baixar, mas não tive ânimo para ler no computador ou celular. Pretendo arrumar emprestado ou achar alguma versão pocket bonitinha para satisfazer meu desejo literário em breve.

sábado, 9 de agosto de 2014

Resenha Êxtase - Série Fallen



Admito que quando iniciei a leitura de Êxtase estava sem expectativas positivas, devido, principalmente, a avaliações negativas.
Do início do livro até o meio muito me pareceram 'fillers', apesar de ser aparentemente necessário foi algo que tomou muito espaço que poderia ser tomado de forma mais produtiva. Após a metade do livro, minhas expectativas em relação a respostas que eu gostaria de ter desde o primeiro livro da série aumentaram, porém, tive que aguentar mais enrolação até enfim chegar 'onde eu queria'.
O foco explícito da autora na personagem principal se tornou tão absurdo que ouso dizer que ela acabou esquecendo de dar um mínimo de destaque para personagens que conquistaram seu público, fazendo cenas marcantes soarem um tanto fúteis.
A autora tinha uma base realmente boa, porém desenvolveu-a de uma forma não muito agradável. A resolução final foi boa, entretanto deixou perguntas no ar e 'abandonou' personagens.
Apesar de tudo, tive um bom ritmo de leitura, a partir do meio do livro principalmente, e foi uma leitura agradável. Apesar de todos os defeitos da série, não me arrependo de tê-la acompanhado e, certamente, esta possui um valor emocional para mim. Não é algo que vai mudar sua vida, mas é uma boa leitura.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Challenge Fanfic Obsession



  Se você leu meu post sobre Iniciação nas Fanfics, você deve lembrar que eu comentei sobre as Challenges. Bem, o Site Fanfic Obsession havia iniciado um, se não me engano em junho. As concorrentes deveriam escrever uma fanfic com ou sem fandom com o tema Música Brasileira, escolhendo uma música - obviamente - brasileira e escrevendo baseando-se nela e inserindo trechos musicais e itens exigidos obrigatoriamente e enviar para o e-mail definido até uma data limite. Havia também trechos bônus que se fossem todos inseridos sem alteração de nenhuma palavra, renderiam um ponto extra à autora.
  Este foi o primeiro Challenge que eu participei, e o fiz para matar o tempo das férias e de brincadeira, mas, ainda assim, o fiz de forma decente para não fazer as avaliadoras perderem seu tempo. Escrevi sobre a música 1° de Julho, interpretada por Cássia Eller e composta por Renato Russo. A história da música, é claro, não é a mesma da minha fic, mas a fiz misturando os elementos da música com a minha imaginação. E quem diria que eu ganhei a nota máxima e ganhei o Challenge?! Fiquei eufórica! Meu primeiro Challenge e ainda assim o ganhei. É maravilhoso obter reconhecimento em algo que você gosta de fazer e tenta fazer bem. E eu não esperava um prêmio, apenas o reconhecimento, e, ainda assim, as meninas da Equipe do FFOBS se preocuparam com esse adorável mimo.
  A Equipe do Site é bem atenciosa e respondem frequentemente as perguntas enviadas em seus devidos ask.fm's. Os Challenges são de três em três meses, e assim que o outro ficar disponível eu posto aqui - desta vez, irei lembrar. Em breve, falarei um pouco sobre as minhas outras fics e também pretendo postar outras no site.

 
Minha História Para O Challenge - "1° de Julho": http://fanficobsession.com.br/challenges/141dejulho.html
Descrição: O quanto de uma mulher há em uma garota? Dentre seu enorme questionário sobre ela, esta ainda parecia ser a menor de suas dúvidas. Ela lhe tirava o controle, mudava-lhe os pensamentos, injetava-lhe culpa e lhe implantava uma desordem até então desconhecida. Entretanto, seu pensamento era se, apesar disso, o que sentiria ainda poderia ser amor.
Veja as outras Histórias Vencedoras Aqui: http://www.fanficobsession.com.br/challenge-014/#gsc.tab=0

domingo, 27 de julho de 2014

Resenha de Memórias Póstumas de Brás Cubas



  A história é sobre a vida de Brás Cubas: um homem rico que, até o fim de sua vida, não possui nenhuma conquista concreta. Um livro com essa sinopse não parece ser tão atrativo, certo? Certo. Mas se olharmos sob outro ângulo, e analisarmos o quanto Brás é azarado chega a ser cômico. A forma como ele tem a realização de sua vida nas mãos, e então um vento inoportuno carrega consigo a solução.
  Ainda assim demorei bastante para finalizar a leitura e só consegui terminar ontem devido à uma maratona literária. A personalidade de Brás encafifou-me diversas vezes, e as duas personagens por quem me interessei (Eugênia e Eulália) não tiveram futuro dentro do livro. Apesar disso, a leitura desta obra de Machado de Assis é considerada indispensável para quem prestará vestibular, e mesmo não sendo o melhor clássico que li - que, infelizmente, não foram muitos -, foi válido.
  Para dizer a verdade, fui obrigada a ler. E é bem claro para todos que toda leitura é menos aproveitada com aquele cheiro de obrigação impregnado em nossas narinas, não é? Acredito que se eu o lesse em um outro momento da minha vida muito possivelmente eu gostaria mais.

sábado, 26 de julho de 2014

Doctor Who

 


   Toda série, livro ou filme que me conquista cria uma "história" comigo. E minha histórias com "Doctor Who" foi algo claramente mutável. No início, o primeiro episódio me deixou assustadamente incrédula, parecia muito surreal para uma série de sucesso. Depois, insisti no segundo episódio por dias e eu simplesmente não conseguia sair da metade. Meses após, ainda sem acreditar no amor que as pessoas tinham pela série que me parecia incoerente com o grau de ridicularidade, fez com que eu insistisse mais uma vez. Entretanto, nesta situação eu simplesmente fiquei me perguntando o por quê de eu não ter assistido antes. Creio que talvez fosse o momento da minha vida (quantas vezes não deixamos de gostar de algo por causa da situação?), eu tinha acabado de assistir Sherlock, também da BBC, e achava que nenhuma série poderia me satisfazer após a genialidade da outra. Apesar de Sherlock ainda ser minha favorita, hoje vejo que há a possibilidade de gostar de outras séries é totalmente palpável.
  A série é beeem antiga, entretanto, como em continuação, a BBC em 2005 fez uma temporada com 9th Doctor e seguiu em diante. No caso, é esta a que assisto.
  Aliás Doctor Who é dessas séries que se vê quando você simplesmente não quer pensar muito sobre nada, apenas assistir, rir e se esquecer da própria vida um pouco. É incrivelmente divertido e se cria uma relação emocional considerável com os personagens principais. Por enquanto, estou na segunda temporada e gosto muito da série. A personalidade da Rose é completamente real e adorável, e o Doctor é comicamente debochado.
  Por não ser uma série nova, não é comum que precisem de uma recomendação sobre, mas eu, atrevidamente, estou aqui fazendo-o, porque sempre há um atrasado - como eu - que demora a se atrever a aproveitar.

Book Shuffle TAG

  A TAG é basicamente pegar seu celular ou qualquer outro eletrônico e colocar as músicas no aleatório e depois associar a cinco livros. Como para mim nada é tão simples, é claro que tive uma primeira remessa de músicas-frustração que não consegui associar a livro de jeito nenhum. Então sentei, respirei fundo e comecei nova remessa de aleatórios, e dessa vez deu certo. Fazendo essa TAG cheguei à conclusão de que preciso ler mais livros que não fazem parte de nenhuma saga que não sejam contos de fadas ou YA, porque realmente senti falta deles.
  Vi a TAG no canal do youtube Letras de Batom - que é maravilhoso, aliás -, e por fim, está aí o resultado do meu aleatório.

1. Lolita - Lana Del Rey :  Lolita



  Essa não teve nem muito o que pensar, até porque a música foi escrita devido ao próprio livro.

2. Why'd You Only Call Me When You're High? - Arctic Monkeys : Mais Pesado Que o Céu
 
 
  Bem, pensei na relação do Kurt e da Courtney e na forma como eles tinham não só a relação deles, mas também com as drogas.
 
 
3. Ride - Lana Del Rey : Quem é você, Alasca?

 
 
  Nessa confesso que demorei, porque nenhum livro me parecia ideal para a música. Entretanto, quando cheguei na parte "I've got a war in my mind" a imagem da Alasca dirigindo o carro me veio logo à mente. Por isso, esta é minha escolha.


4. Dust In The Wind - Kansas : A Batalha do Apocalipse
 
 
  O fato de o livro ser todo tratado por grandes anjos etc e por retratar um fato muito grande, boa parte das vezes eu esquecia a parte humana da coisa e me sentia muito pequena. Sem contar que Kansas, me remete a Supernatural que remete a anjos e demônios. So.


5. Starring Role - Marina And The Diamonds : Lucíola
 
 

  A letra me lembra um pouco a situação do personagem principal com a Lucia. Ele sempre ficava inseguro quanto a cortesã e achava que ela só lhe tinha amor enquanto estava com ela, mas quando lhe virava as costas ela não precisava dele.

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Resenha As Aventuras de Sherlock Holmes

 
 
  Não é segredo para ninguém que Sherlock Holmes é amado por gerações e vai continuar a ser. Comigo não foi diferente. O famoso detetive lhe envolve com sua inteligência, argumentos perspicazes e falas que lhe fazem refletir por longos períodos.
  Eu comprei essa versão de bolso linda da Zahar - aliás, sou fã dos livros da editora. - que é de capa dura e contém ilustrações maravilhosas. Para colecionadores e amantes é ideal, mas também há outras versões do livro, embora eu creio que seja um pouco mais difícil de encontrar.
  O livro lhe envolve de uma maneira que faz com que todos os seus desejos quanto a ele sejam que dure para sempre. Por este motivo, esforcei-me ao máximo para desfrutar bem da leitura  e ir com calma, para compreender cada um dos diversos casos.
  Sem dúvida alguma irei reler algumas boas vezes, e pretendo em breve prosseguir com a leitura de todas as outras obras sobre Mr. Holmes e suas aventuras com o caro Dr. Watson. Eis uma fã inflamada.

terça-feira, 8 de julho de 2014

Kim Kardashian: Hollywood

 
 
  Kim Kardashian: Hollywood, também conhecido como jogo da Kim ou vício imediato. É o tipo de jogo que eu passaria horas jogando quando eu tinha dez anos de idade e, para minha surpresa, é o tipo de jogo que passo jogando horas atualmente.
  É basicamente assim: você é uma aspirante ao sucesso e para se tornar uma socialite famosa você passa por alguns trabalhos públicos ou fotográficos. Você começa a jogar como não quer nada, e quando percebe está se esforçando ao máximo para ser uma A-list.
  O jogo possui estrelas especiais que você ganha conforme passa de nível e que ajudam em algumas possibilidades. Também estão disponíveis para a compra, mas eu, particularmente, nunca comprei.
  Algumas dicas fundamentais:
  - Sempre tente pegar as cinco estrelas em todos os trabalhos, o que vai te render muitos fãs.
  - Cuidado com as suas respostas, pois isso sempre influencia seja no número de fãs, ou no dinheiro que se vai ganhar.
  - Clique nos hidrantes, bicicletas e até passarinhos nos ambientes externos, pois estes liberam energia, dinheiro e pontos sociais - não faz sentido, mas me agrada.
  - Tente nunca começar um trabalho sem a energia completa.
  - Convide amigos para suas sessões de fotografia, pois você ganhará estrelas com mais facilidade.
  - Sair com pessoas em posições mais altas que você na list e comprar roupas novas te promovem.
  É basicamente isso. É um ótimo jogo para se distrair e se sentir rica, bonita e famosa - porque só assim mesmo.

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Lolitices da Wendy?

 
 
  Comparando duas personagens completamente diferentes. Wendy e Lolita. Gosto imensamente de ambas, entretanto, perguntei-me o que teriam de diferente e em comum para que, mesmo assim, ainda permanecesse a gostar delas.
  Lolita é uma garota com atitudes e gestos que misturam a mulher e a criança que é. Ela tenta ser mais adulta do que é, mas tem dentro de si uma eterna infante.
  Wendy é uma menina cheia de vida que, influenciada por Peter, não quer crescer. Entretanto, ela tem uma personalidade maternal e madura para sua idade, e, no fundo de seu coração, tem um desejo oculto de crescer e exercer a mãe e adulta que há em seu ser. Apesar disso, Wendy tem em sua pessoa  um fator que não pôde deixar para trás nem mesmo depois de crescer, a criança dentro de si.
  Por minha admiração por ambas as personagens e as diferenças e semelhanças que são um pouco difíceis de enxergar, mas que, apesar disso, ainda estão lá.

domingo, 15 de junho de 2014

Fanfictions

 
 
  Só para introduzir decentemente, fanfictions são histórias que fãs ou admiradores escrevem a partir de obras já existentes, sejam estas livros, filmes, séries, jogos ou até mesmo pessoas reais – embora esta última seja mais polêmica e “perigosa” de se fazer.
  A intenção desse post é ajudar novos autores a se introduzirem no meio e incentivar autores com block criativo ou em busca de estímulo.

  Inicialmente, é interessante escrever uma fanfic sobre algo que você gosta – até porque é um hobbie - e entende bastante – o que evita furos na narração. É válido escrever a fic inteira antes de postar, aproveitando o ritmo e empolgação, além do que você pode conferir e ver se há falhas. Ou escrever aos poucos e postar capítulo por capítulo, desta forma os leitores podem interagir e ajudar a montar a história.

  Ideia na cabeça ou fic pronta, agora é só postar. Há alguns sites como o fanfiction.net que são referência no meio, porém tem a maioria das histórias em inglês, e o Nyah! Fanfiction, que é uma versão brasileira. Há versões alternativas como o Social Spirit, onde os leitores interagem bem mais e de forma mais veloz que no Nyah!. Entretanto, a grande maioria dos inscritos do Spirit é fã de animes, apesar de exceções. E alguns autores tendem a lever este último site menos a sério. Também há a opção de postar em um blog, assim fica algo mais individualizado.

  Para quem prefere as interativas, onde você escolhe o nome dos personagens, a Fanfic Obsession é uma boa escolha, embora esteja em reforma há algum tempo – com suposta previsão pára retorno no dia 15 desse mês -, até alguns dias atrás as fics mais famosas estavam disponíveis para leitura. Não tenho conta neste site e nãos ei exatamente como proceder para enviar uma história, mas creio que quando o site voltar ao ar haja algo como um fórum para explicar tudo. Assim que eu puder, crio uma conta no Fanfic Obsession e posto algo falando mais sobre. Esse é um post bem básico mesmo.

  Sobre fics interativas, há dois tipos delas: as que a história e os personagens já estão formados e você só escolhe o nome destes – como as do Fanfic Obsession – e as que os leitores enviam as fichas com personagens de sua criação e o autor monta a história ao redor destes – que você encontra nos outros sites. A última opção é bem interessante também, pois é divertido ver seu personagem se desenvolver de uma forma inesperada. Entretanto não são todos os autores que sabem trabalhar bem com eles, por isso indico que dê uma olhada nas outras histórias do autor antes de enviar a ficha.

  As fanfics podem ser divididas basicamente em short e long fic, que são definidas pelo tamanho da história. Eu, particularmente, nunca escrevi uma shortfic, pois geralmente minhas histórias não fazem muito sentido sem todo um contexto, ainda que a vontade de fazê-la seja grande.

 
 
  Uma boa capa, nome atrativo e sinopse boa interessam os leitores. A capa não precisa nem ser photoshopada, pode ser uma imagem simples, mas que tenha a ver com a situação da história. Nomes longos dificultam a memorização do leitor, que dificilmente vai lembrar-se dela na hora de buscar para continuar a leitura. E a sinopse é o que vai fazer as pessoas se interessarem em ler ao menos o primeiro capítulo. Logo, “sinopse lixo, a história é melhor”, “não sei fazer sinopse” e coisas do tipo, afastam leitores. Preocupe-se em deixá-la com a base inicial da fanfic, mas com certo suspense sobre o rumo da história.

  Todo bom autor, também é leitor. Logo, quando ver a obra de alguém, comente, fale sobre os pontos positivos e negativos de forma sutil. Assim você também usa esses pontos para seu próprio desenvolvimento e ajuda e estimula o autor.

  Alguns sites ou fan clubes fazem desafios de fanfics, onde os fãs tem uma base de história, mas cada um desenvolve a sua maneira. Acho uma proposta maravilhosa, embora eu não conheça nenhum site específico que o faça para indicar – se alguém souber, por favor, comunique-me.

  Uma dica para não desanimar da história é escrever sempre dois capítulos de uma vez e postar apenas um deles, deixando o outro para a próxima vez. Assim, você não se sente muito pressionado com prazos. Aliás, quem define prazos para escrever é o autor, não deixe que os leitores lhe pressionem com ameaças, porque o válido é a história sair com qualidade. Também vale lembrar que não é só porque é como uma brincadeira que você deve escrever de qualquer forma. Leitores gostam de ler textos com sentido, contexto e sem erros. Alguns sites, inclusive, excluem as histórias com muitos erros gramaticais. Lembrem-se sempre de conferir o regulamento do site no qual está postando.

  Procure nunca deixar  para escrever depois, pois  a imaginação e a disposição escapam-lhe pelas frestas dos dedos.

  Basicamente, é isso. Boa sorte e ânimo.

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