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domingo, 17 de dezembro de 2017

O Melhor do Vlogmas 2017

  Imagem de christmas, cold, and december


  Então quer dizer que vocês também amam um bom vlogmas pra entrar no clima de final de ano e relaxar? Bem, para quem não conhece vlogmas é como uma corrente no youtube em que os canais fazem vlogs diários que geralmente tem um ar bem natalino.
  Quando eu era criança, costumava amar o natal, mas conforme vamos crescendo ficamos mais rabugentos e cansamos das repetições anuais. No entanto, de uns tempos pra cá cultivar essa energia aconchegante tem sido maravilhoso pra mim. E tenho que confessar que o vlogmas tem um papel importante nisso e, portanto, faço este post que agora vocês leem.
  Embora tenha começado no início de dezembro, ainda dá tempo de maratonar. Então, abaixo faço uma lista de recomendações com vários tipos de pessoas e vídeos.

Sleepy Charlotte



  O canal dela é uma gracinha no geral, mas com o vlogmas, é quase como se nos tornássemos mais próximos dela. É bom pra quem é mais fluente em inglês até porque essa não é a primeira língua dela também, mas não se preocupem porque o sotaque é muito tranquilo e até bem fofo. Esse é pra quem gosta de ver aquele Natal mais frio com direito a quentinho no coração por causa da fotografia.




Victoria Ferreira

  Infelizmente, pelo que vejo, o vlogmas não é muito comum entre os youtubers brasileiros que sigo. No entanto, felizmente, conheci não faz muito tempo o canal da Victoria que é uma pessoa muito natural e amorzinho que terminou de me conquistar com essa série de vlogs.













Meghan Hughes Vlogs

Uma das minhas youtubers favoritas, rainha dos vlogs. Dessa vez o esquema é de viagem e cada vídeo temos algo novo. Meghan ésuper divertida, a companhia do Fin é maravilhosa e o que falar do doggo Larry, não é mesmo?












  É uma pequena lista, mas levando em conta que já estamos no dia 17, são pouco mais de 40 vídeos pra colocar em dia! Se tiverem alguma recomendação de vlogmas, não esqueçam de deixar nos comentários. :)

sábado, 9 de dezembro de 2017

Descobertas Musicais de 2017

Imagem de radio, vintage, and music

  Separei aqui aqueles artistas que me propus a descobrir mais durante esse ano, separando-os por estilo de música e colocando duas músicas para apresentá-los pra vocês. Espero que gostem.


1) Damien Rice
The Blower's Daughter e I Don't Want to Change You.

2) Angus & Julia Stone
Santa Monica Dream e Big Jet Plane.

3) Vance Joy
Georgia e Riptide.

4) Kodaline
Raging e All I Want.

5) Wet
Don't Wanna Be Your Girl e You're The Best.

6) Dodie
Interwined e Sick of Losing Soulmates.

7) Ben Howard
Old Pine e Only Love.

8) The Japanese House
Good Side In e Face Like Thunder.

9) The 1975
Somebody Else e The Sound.

10) Cage The Elephant
Cigarette Daydreams e Cold Cold Cold.

11) The Strokes
Last Nite and Someday

12) Alt-J
Left Hand Free e Every Other Freckle.

13) HAIM
My Song 5 e The Wire.

14) Flume
More Than You Thought e Say It.

15) Kygo
It Ain't Me e This Town.

16) M.I.A.
Go Off e Paper Planes.

17) Dua Lipa
Scared to be Lonely e New Rules.

18) Camila Cabello
OMG e Havana.

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

3 Passos para se Organizar e Não Deixar que a Procrastinação te faça Surtar no fim do Período

Imagem de Ralu

  2017-2 não acaba nunca, não é? Então imagino que já esteja em andamento aquele desespero de saber como não deixar o próximo período te atropelar que nem esse. Inspirada pelos meus amigos surtados - não que eu não seja, mas por motivos distintos -, vim através desse post deixar três passos para se manter mais organizado de forma simples.


Imagem de book1- Rotina Diária

  Mantenha um padrão de estudo todos os dias. O período começou e não tem nada pra estudar? Não importa. Procure artigos ou recomendações dos professores para ler, escrever algo a respeito. Uma ou duas horas por dia é sucesso. A quantidade exata de tempo vai depender de você, avalie o quanto você está rendendo ou enrolando e defina o tempo que melhor lhe couber. Outra coisa que você pode fazer é fazer um tempo por tarefa, ou seja, você não vai contar os minutos pra nada, apenas determinar a meta do dia e completá-la, por exemplo, "estudar a matéria da disciplina tal e ler um artigo". Conforme as tarefas forem surgindo, você vai ver que vai ficar bem mais suave e tende a sobrar tempo para relaxar durante o final de semana.
  É certo que vai ter um dia que você não vai estar à fim, e tudo bem, somos humanos. Mas como vocês já vêm estudando diariamente, um dia não vai fazer tanta diferença quanto faria se você só estudasse um ou dois dias na semana. Pequenos passos são bem menos dolorosos do que ter que dar grandes saltos quando não se está preparado.


Imagem de love, I Love You, and te amo2- Lista de Tarefas

  Conforme os trabalhos vão chegando, fica mais difícil de se organizar, certo? Então vamos precisar de uma agenda - seja a do Google, um calendário de folhinha ou feito a mão, num caderninho, um app, o que for. Sempre registre nele as datas conforme os professores forem cedendo datas de provas e trabalhos.
  A partir disso, você vai se planejar dividindo tudo em tarefas. Por exemplo, suponha que você tem um seminário para daqui há duas semanas. Divida ele em etapas como "dividir subtemas para os integrantes do grupo", "fazer gráficos", "ler tantos artigos", "organizar os slides", e distribua eles pelos dias da semana. Minha recomendação é que tudo esteja pronto com considerável antecedência, porque assim se surgir algum problema ou novo trabalho, tempo para resolver é o que não vai faltar.
  Depois da tarefa executada, dar um "check" na tarefa vai te dar uma sensação de missão cumprida tão maravilhosa que até aquela série pós-estudo vai ser uma atividade mais relaxante.


Imagem de book and narnia3- Motivação e Instrumentos

  E como sempre é bom termos inspirações constantes, trago pra vocês indicações. Um livro muito bom, caso você seja fluente em inglês é o 10 Steps To Earn Awesome Grades do Thomas Frank, que você pode baixar gratuitamente pelo site dele. Um ótimo canal no Youtube é o Mariana's Study Corner que também é em inglês, mas acredito que a moça é do Brasil, então sua pronúncia é bem tranquila e fácil de entender, ótimo até para quem está praticando o idioma. Para organizar suas tarefas, um ótimo aplicativo é o Trello que tem uma interface super simples e ferramentas maravilhosas principalmente para os momentos em que há mais coisas para fazer.
  Procure sempre novos métodos que facilitem a sua vida e te deem mais gosto pelo que você está fazendo. No final do período, o estresse é quase inevitável, mas seguindo esses passos, vai ficar muito mais tranquilo, eu asseguro pra vocês.


   Difícil acreditar que só esses três passos vão deixar as coisas mais simples? O grande problema é que a gente não se permite tentar. É certo que sempre aparece algo novo pra ajudar, e posso até fazer mais posts futuramente sobre, mas a base de tudo é exatamente isso.  Com esse método , eu dei conta de três seminários, uma apresentação final, um artigo, dez fichamentos e quatro provas todos nas últimas três semanas do período. Às vezes, quanto mais complexos os comandos, mais difícil de alcançar o objetivo e por isso sempre trago à tona a necessidade de simplificar as coisas.

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Playlists Favoritas de 2017 no Spotify

Imagem de grunge, pale, and music



  Sem grandes delongas, espero que gostem das playlists que selecionei esse ano como minhas favoritas. :D


Life is Strange Soundtrack

  Apesar de nunca ter jogado, mas sim assistido a uma série de gameplays, Life is Strange é meu jogo de escolhas favorito. Além da história incrível e das cenas lindas demais, ainda temos uma trilha sonora  pra deixar qualquer um inspirado. Com o retorno do jogo em Life is Strange: Before The Storm, me entrelacei ainda mais com esse universo. Por isso tudo, não é difícil imaginar o quanto essa playlist fez parte dos meus dias.


Magical & Fairytale/ Beyond

Com uma série de músicas numa pegada mais celta, elemental, élfica, dessas que te fazem relaxar, saltitar e ainda se sentir em outra dimensão.


Chansons Fraçaises

Essa é pra você que está praticando francês  e quer ouvir novas músicas nessa língua tão maravilhosa.


MARGOT

  Playlist feita pela Youtuber que faz meus olhos brilharem de tão bonitos que são seus vídeos, que é a Beth BLVD. É bem para aqueles dias em que você estiver se sentindo uma homewrecker.


This is: Bon Iver

  Uma playlist mais específica feita pelo próprio Spotify que é excelente para aqueles fins de tarde relaxantes e meio melancólicos.


Feeling Blue

  Essa foi feita pela minha pessoa no ano passado, no entanto foi bastante ampliada bastante nesse ano azul que foi 2017. Pra aqueles dias em que a gente precisa de umas músicas que sejam compatíveis com as nossas tristezinhas.

domingo, 22 de outubro de 2017

Resenha do Jogo Désiré



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  Désiré é um jogo de point and click e escolhas - no qual, contraditoriamente, elas não vão fazer a mínima diferença, mas mesmo assim, esse aspecto vai te levar a uma maior conexão com o jogo. Eu não sou uma pessoa que não se sente muito a vontade para jogar jogos, embora eu goste muito de assistir. É por esse motivo que nunca antes tinha falado sobre por aqui. Mas o caso é que baixei Désiré como quem não quer nada, sabendo da alta probabilidade de desinstalá-lo logo em seguida, mas, para minha surpresa, isso não aconteceu. Com enredo fascinante, alta imersão, profundidade do personagem e reflexões interessantes, o jogo me prendeu completamente.
  A história é sobre um garoto que não consegue ver cores e que se sente extremamente triste devido a isso, passamos então por quatro fases de sua vida na qual vemos sua busca por qualquer novo matiz. Désiré é um personagem um tanto quanto - talvez muito - inescrupuloso, o que tira seu caráter de "mocinho", mas não a conexão que temos com ele. Ele é desenvolvido conforme o tempo passa, lidando cada vez mais com dificuldades, amarguras e frustrações, o que lhe dá o seu realismo. Além do mais, como você o acompanha desde a infância dá uma vontade de abraçá-lo e implorar pelo neném do início de volta.
Imagem relacionada
  Quanto à jogabilidade, não há nada muito impossível, mas confesso que de vez em quando dei uma olhada por certos walk throughs mais por preguiça mesmo. Demorei cerca de quatro dias para jogar pra economizar o jogo, já que o clima melancólico é cativante, e porque sou mais devagar com essas coisas, mas, no geral, ele não é tão longo assim.
  Está disponível para Android e tem pontuação bem alta, no entanto não tenho certeza se também está para IOS e tenho quase certeza de que não está para Windows Phone. Apesar de ser recomendado pelo Google Play para usuário acima de 12 anos, se não me engano, eu colocaria uma faixa etária acima de 16 - assim como o próprio jogo recomenda. Isso se dá por haver cenas de nudez com referência sexual e assuntos como suicídio e pedofilia que permeiam as pessoas ao redor de Désiré o tempo todo.
  O jogo não entrega tudo de mão beijada também, sendo muitas das interpretações atribuídas ao jogador, principalmente no que se refere ao passado de Désiré, as suas alucinações e as metáforas que permeiam algumas situações.
   A trilha sonora é na base do piano e jogar sem ela mudaria completamente a experiência. Incrível demais para ser ignorada. Além disso, ela contribui bastante para ornar com a linda e, ainda sim, aparentemente simples ilustração.
  Por fim, gostaria de frisar a complexidade desse jogo. Um conjunto que traz o jogador para a realidade do não convencional Désiré.

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Acabando com o "Não Tenho o que Vestir" #2



Imagem de Clueless, clothes, and alicia silverstone 

 Nesse post, vou mostrar pra vocês o quanto um processo que parece longo - mas além de não ser tão extenso assim, ainda vai ser divertido - pode te levar a se reencontrar no seu guarda-roupa e ainda facilitar as suas pequenas decisões.

Reconhecendo suas roupas

  Antes de sair rejeitando tudo no seu armário, que tal saber o que tem nele? Porque é muito fácil falar que não gosta de nada se você nem lembra  de boa parte das peças. Além do mais, é uma ótima experiência para rever memórias de dias que passou com cada uma de suas roupas, reorganizar o guarda-roupa e se sentir grata por tudo o que você tem.
  A partir daí você pode doar o que realmente não te traz mais vontade de vestir e até registrar o que vai ficar contigo. Registrar pode te ajudar a lembrar das peças na hora de montar as combinações. Você pode fazer isso anotando e dando um "nome" (blue mermaids dress, por exemplo) pra cada uma das roupas - o que dá certo trabalho, mas é um processo que considero muito bom - ou tirando fotos e mantendo uma pasta específica.
Imagem de alicia silverstone, The Dream, and wardrobe
Buscando inspiração

  Felizmente, na vida e na internet, inspiração é o que não falta. Então vamos fazer uma lista pro que você pode fazer:

  • Abra uma pasta no pinterest só com looks que você encontrou interessante
  • Busque imagens de pessoas que te inspiram
  • Observe pessoas na rua que se vestem de forma que você considera estilosa
  • Veja vídeos de lookbooks no Youtube
  • Passeie pelo We Heart It e quem sabe até pelo Tumblr
  • Acesse apps como o Chicsimo
  • Faça um moodboard  para se sentir inspirada consigo mesma
  • Encontre e monte outfits no Polyvore


Fazendo combinações

  Com todas essas inspirações, agora fica fácil combinar suas peças. Afinal, a ideia é essa: se inspirar pra fazer mágica com o que já se tem. Se quiser separe um momento em que não se está fazendo nada e vista suas roupas com combinações inusitadas, quem sabe você não se apaixona por algo novo? Fazer desafios como passar uma peça pra frente depois de não usá-la por um mês por ter percebido que ela não é mais compatível com você é algo interessante. Isso pra não falar do Capsule Wardrobe, que posso falar mais sobre se quiserem.

Anotando Ideias

  Ter uma lista em mãos das combinações certas para os lugares certos pode ser uma mão na roda na hora das decisões rápidas. Para isso você pode ter uma pasta específica (Faculdade, Trabalho, Casual, por exemplo) no Chicsimo ou no Pinterest, ou mesmo ter algumas ideias anotadas em um caderno.

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

#BienalRio 2017 - Recomendações

Um teaser do maravilhoso estande da Rocco

  Em 2015, eu tinha feito uma postagem sobre dicas e alguns pontos fracos e fortes da Bienal. As dicas ainda são super válidas e por isso vou deixar o link aqui pra vocês conferirem. No entanto, como cada ano é uma experiência nova, tenho mais algumas sugestões.
  Pra começar, gostaria de falar um pouco sobre os aspectos positivos e negativos. Esse ano, preferi levar minha própria comida para não enfrentar as filas imensas e não correr o risco de pegar algum lanche com sabor mais ou menos, o que aconteceu com muitas pessoas. Além disso, ganhei muito mais tempo pra andar por aí. Aliás, as filas esse ano pareciam ainda mais confusas e descordenadas. No entanto, os achados estão cada vez melhores e as pessoas vão cada vez mais interessadas e entusiasmadas, portanto mais simpáticas, colaborando para o evento ser cada vez melhor.
  Mas agora vamos para as recomendações.


1- Participe do grupo do Amino na Bienal para sintetizar as informações sobre o evento em um só lugar, ou siga-os nas redes sociais.

2- Envolva bem suas comidas e bebidas com toalhas e sacos plásticos pra evitar que eles vazem e sujem seus livros.

3- Leve uma mochila resistente, ou mesmo uma bolsa de carrinho caso for comprar muitos livros.

4- Retire suas senhas e programe seus horários antes de tudo.

5- Conheça os pavilhões azul  e verde antes de gastar muito tempo no laranja. Por quê? Porque além dos outros dois serem mais bonitos e cheios de coisa, eles vão te dar uma ideia do que procurar no laranja, que é mais barato.

6- Vá nos Outlets e descubra livros de oitenta reais ou mais a dez reais. São mais tumultuados, mas é cada achado.

7- Ande atento olhando para o rosto das pessoas, nunca se sabe quando vai encontrar um autor ou booktuber.

8- Converse com as pessoas nas filas. Elas podem te dar excelentes informações, indicar lugares com boas promoções, eventos e bons livros.


  À princípio, essas são minhas dicas. Lembrando que a bienal vai até dia 10, hein? Espero voltar lá pelo menos mais uma vez, então devo fazer ainda outros posts sobe as minhas experiências.  Torço para que essa postagem tenha sido útil pra vocês e boa Bienal. :)

domingo, 3 de setembro de 2017

Resenha de Les Innocents

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  Também chamado de Agnus Dei, o filme fala sobre um grupo de freiras que foram violentadas durante a Segunda Guerra Mundial e tentam encontrar uma maneira de ocultar as crianças que foram frutos dessa violência. Com a ajuda de Mathilde, uma médica francesa, as freiras polonesas têm que lidar com seus traumas, concepções cristãs e o carinho inesperado pelos seus filhos.
  Comecei a ver o filme por ser boa parte em francês - língua que ando praticando por conta própria - e não tinha grandes expectativas, mas fui altamente surpreendida devido à sensibilidade da história e profundidade das personagens - destaque para Irmã Maria e Mathilde. O ritmo é um pouco mais lento que os filmes americanos que se costuma assistir no cinema, por exemplo, mas capta bastante da atenção do espectador através da boa construção da atmosfera do filme. Aliás, algo que me fez gostar bastante do longa é o fato de se passar durante o período da guerra, mas não se focar nas temáticas mais comuns que são os campos de concentração ou as batalhas. Les Innocents mostra outro lado de momentos tão trágicos para a humanidade, mostra suas consequência, apresenta outros heróis de guerra.
  Algo interessante é o fato de "agnus dei" significar Cordeiro de Deus, o que remete à pureza das crianças que, afinal, não são culpadas de terem sido originadas de algo tão brutal. A forma como a obra trata disso nos faz refletir bastante, nos faz compreender a força de superação das personagens e ficar ainda mais impressionados pelo fato de ser uma história baseada em fatos reais.
  Com excelentes atuações, bom desenvolvimento de personagens, diálogos interessantes - o diálogo sobre fé e a vida antes do convento entre Maria e Mathilde é um dos meus favoritos - e temáticas inspiradoras, Les Innocents é um excelente filme que não termina com os créditos. É o tipo de produção que nos faz querer recomendar, falar sobre, pesquisar, refletir.

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Acabando com o "Não Tenho o que Vestir" #01



imagem encontrada no we heart it



  Ultimamente ando buscando consumir menos e isso é algo que provavelmente vai aparecer cada vez mais por aqui. Um dos pensamentos mais comuns em pessoas que  tem o hábito do consumismo fashion é o "não tenho o que vestir" e é pra lidarmos com isso é que vou iniciar essa "thread" de posts.
  O caso é que costumamos achar que estamos precisando de novas peças porque supostamente já usamos demais as que temos, ou porque elas não são mais tão bonitas quanto você achou que eram na hora que comprou. Isso acontece por alguns motivos:

1) As tendências são mais rápidas que nosso tempo de aderi-las, chegando novas coleções nas fast fashions semanalmente;

2) Descartamos - quando descartamos - peças que saíram de moda muito rapidamente, e quando elas voltam  para o circuito - e sempre voltam - adquirimos novas;

3) Achamos que não podemos repetir as roupas nos mesmo ambientes ou com as mesmas pessoas;

4) Não sabemos cuidar das nossas roupas em vários sentidos, seja na lavagem e na organização, seja esquecendo ela dentro do guarda-roupa e usando ela uma vez ao ano e olhe lá;

5) Somos incentivados a consumir o tempo todo: quando entramos numa loja "só pra dar uma olhadinha" e acabamos nos deparando com uma promoção muito boa de algo que até mesmo já temos, quando sentimos que só porque todo mundo usa tal peça ela vai cair muito bem na gente também, quando acompanhamos mil blogueiras e elas mostram que tais itens são indispensáveis, etc.


Imagem de quote, less, and need  Reparem que usei terceira pessoa do plural justamente porque ainda me incluo nessa maioria e estou traçando o caminho para fora dela. Citei algumas das muitas razões, mas que são suficientes para tentar entender o porquê disso tudo. É possível, no entanto, ver seus contra-argumentos e se fortalecer contra esse gasto de dinheiro excessivo, esse desperdício de trabalho e matéria-prima, essa falta de auto-controle e essa falta de valor que damos às nossas coisas.

1) É preciso que entender que nós não temos que seguir nenhum tipo de tendência para nos integrarmos a nada. Podemos é claro, gostar de coisas específicas e adaptá-las ao nosso dia a dia com o que temos ou até mesmo consumir conscientemente. Com este último quero dizer se você gostou da tendência off the shoulders e não tem nada em casa no estilo, prefira comprar apenas uma blusa no estilo para ver se combina com o que você tem, se você realmente se sente bem com ela.

2) Descartar - com isso entenda passar para a frente o que ainda tiver qualidade - o que não se gosta é algo positivo, servindo inclusive como exemplo para não consumir mais daquilo. Agora pensa comigo: se você não gostou depois que a tendência passou, para que comprar outra coisa do tipo só porque a tendência voltou?

3) A verdade é que as pessoas se importam mais com o que elas estão vestindo e o que os outros vão pensar delas do que com o que você está vestindo especificamente. Além disso, utilizando tal peça em diferentes combinações faz com que ela pareça completamente outra. Por fim, certas repetições fazem com que a peça vire uma referência do seu estilo pessoal. Roupa foi feita para ser usada, afinal.

4) Procure saber os tipos de cuidado que suas roupas exigem: algumas pedem lavagem à mão, outras precisam ser guardadas dobradas e não penduradas. Roupas de qualidade também garantem maior durabilidade e dificilmente esse é um fator em que pensamos na hora de consumir. Outro cuidado interessante é saber reconhecer nossas roupas: se só temos o que gostamos, o ideal seria que a usássemos frequentemente.

5) Resistir ao apelo midiático é uma peça fundamental. Dizemos "não" para tantas coisas que não nos fazem bem - e a essa altura já percebemos que consumir roupas desenfreadamente faz mal pra consciência social, ambiental e financeira -, nesse quesito também podemos dizê-lo. Buscar seguir pessoas que propagam um pensamento mais consciente também é uma ótima inspiração.


  Já temos alguns motivos, certo? Reflitamos um pouco sobre eles antes de passarmos para os próximos, porque o fato é que ia fazer uma postagem só, mas é sabido que o assunto é extenso e a superação do consumismo da moda é um processo. Espero que tenha sido útil e até a próxima postagem.

domingo, 20 de agosto de 2017

Resenha de O Sorriso da Hiena de Gustavo Ávila

Verus Editora lançará em Junho, O Sorriso da Hiena, de Gustavo Ávila - Cantinho da Leitura



  Além de matar as saudades de meu vício sherlockiano que é a investigação, O Sorriso da Hiena de Gustavo Ávila me fez querer engolir - no melhor dos sentidos - o seu livro. E digamos que tal vontade me tem sido rara fora de maratonas literárias.
  Embora todo o booktube brasileiro já tenha falado sobre ele, uma breve sinopse seria: uma série de assassinatos que tem como padrão a morte de pais, uma língua cortada e uma criança que assiste a tudo isso é investigada por um detetive com Síndrome de Asperger com o auxílio de um psicólogo com pouco senso de ética.
  O texto é muito bem construído e quando você acha que o autor vai deixar brechas, ele vai lá e responde as suas perguntas. Outro ponto de enredo que achei muto interessante é que o caso não parece algo impossível de se resolver, sendo as soluções dadas muito palpáveis. A climatização é muito bem feita tanto no que se refere ao suspense quanto no que se refere a âmbitos de Brasil, que é onde a história se passa. Eu só senti falta mesmo de uma especificação e detalhamento regional maior, no entanto compreendo que isso pode ter sido uma estratégia literária. Já em relação ao fim fiquei me questionando se tinha acabado mesmo ou se não estava faltando página, tive que pesquisar pra confirmar. Pra quem gosta de finais abertos, é excelente, mas se você tem pavor deles, esteja avisado.
  Quanto aos personagens, eles são bastante complexo o que dá um ar de realidade a eles. E por serem brasileiros e compartilharem hábitos nossos, há uma maior proximidade com o leitor. Os personagens não são entregues em um parágrafo descritivo logo de uma vez, eles se revelam em seus comportamentos e diálogos, o que torna tudo mais interessante. Embora eu goste muito do Artur, além da questão da síndrome, não vi muito de novo em sua personalidade, sendo o sisudo inteligente antissocial que já estamos acostumados a ver no ramo investigativo ficcional. Quanto ao vilão, temos sua história explicada - mas não justificada - como uma forma de contar o outro lado, coisa que vimos nos livros de Hannibal. Por fim, gostaria de colocar William como o personagem mais interessante por ter dilemas éticos e ainda assim estabelecer uma relação com o leitor - no entanto, não necessariamente essa ligação vai se estabelecer com todos.
  As discussões psicológicas são muito intrigantes e despertaram ainda mais o meu interesse em relação a essas temáticas. No geral, O Sorriso da Hiena está sendo uma obra muito inspiradora para mim, ainda mais depois de saber que este foi o romance de estreia de Gustavo Ávila. Tudo isso me deu ainda mais empolgação para com a literatura nacional contemporânea. Livro recomendadíssimo.

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Obsolescência Programada

Imagem de fight club and quote



  Esse é um daqueles posts indignados. Quem já passou da fase do "tomara que quebre pra eu comprar outro" passa por bastante dificuldade ao se dar conta de que precisa trocar um produto que era pra estar funcionando perfeitamente."Ah, mas não está funcionando direito, não é culpa minha": justamente, a culpa é do aparelho e o nome disso é obsolescência programada. Isto pode ser definido simplesmente como uma "data de validade" intencional para produtos que deveriam durar bem mais. É a memória do seu celular que parece ter reduzido, é a bateria que fica com um tempo de vida minúsculo, é não adiantar trocar as peças porque o problema volta, é o touch que tem que levar surra pra obedecer o comando, é funcionar quando quer, etc.

  Vou aqui me referir aos celulares porque é o exemplo mais claro dessa obsolescência pra mim. Antes, a gente comprava aqueles aparelhinhos que só serviam pra ligar mesmo e ficava anos com ele, até acabar. Se não, quando a gente trocava de celular e o novo dava algum problema, a gente usava o velhinho como substituto e dava tudo certo. Se você é o tipo de pessoa que guarda aparelhos eletrônicos antigos, é provável até que um desses celularzinhos seus funcione - um salve para o nokia do jogo da cobrinha.

  Já com os smartphones, é normal que a bateria dure pouco devido aos aplicativos e tudo mais, porém a minha reclamação se direciona pra resistência e durabilidade deles. A tendência seria que com a tecnologia se desenvolvendo, houvesse uma maior capacidade de durabilidade, mas não é isso que vemos acontecer. Dificilmente você vai conhecer alguém que ficou com um mesmo smartphone que nunca apresentou problema por mais de três anos. E quando a questão não é técnica - ou mesmo de roubo, porque é uma possibilidade -, algo muito comum é tornar o sistema obsoleto, ou seja, além de você não ter a possibilidade de atualizar o sistema para uma versão mais recente, você perde acesso a novos aplicativos.

  O meu caso é uma relação complicada com meu Lumia 720. Arrisquei com o Windows Phone porque me foi prometida uma durabilidade maior, no entanto, o que eu encontrei foi um aparelho com problema de série que apresentou problemas desde o primeiro ano de uso. A resistência física e boa qualidade da câmera foram fatores ocultados pelos seus defeitos. Desligando sozinho, ligando quando queria, problemas de carregamento e poucas opções de aplicativo foram coisas que me fizeram perceber que essa linha de produtos não quero mais.

  No entanto, quando olhamos para o mercado de aparelhos celulares, vemos que não há muita escapatória. Uma marca utiliza trabalho escravo, outra tem problemas com o touch, outra com um histórico de obsolescência do sistema etc, etc. O que nos leva a concluir que para consumir um aparelho desses, precisamos escolher não o que mais nos agrada, mas o problema que menos nos incomoda.

 O que é mais revoltante nisso tudo é que isso é planejado. Tudo isso é pra te fazer consumir mais e mais, mesmo contra a sua vontade, mesmo sabendo que consumimos mais do que o planeta pode repôr. Essa é a liberdade calculada que o sistema te oferece.

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Minimalism: A Documentary About the Important Things

The Minimalists



  Já faz um ano desde que comecei a me interessar pelo minimalismo. No início, tentei aplicar algumas de suas diretrizes na minha vida, mas nada muito aprofundado. Conforme meus dias foram ficando uma bagunça, acabei me afastando bastante dessa corrente. No entanto, agora que estou tentando me organizar novamente, decidi fazer uma pesquisa um pouco mais aprofundada no assunto. Com isso, fui assistir ao documentário Minimalismo (sim, está disponível na Netflix).
  A produção será guiada principalmente pela trajetória de Joshua Fields e Ryan Nicodemus, donos de um site e autores de um livro sobre o assunto. Estes eram empresários bem sucedidos que perceberam que toda a sua escalada financeira não lhes era suficiente para se considerarem felizes, sendo esse novo estilo de vida o melhor caminho que encontraram para tal. Além disso, o documentário mostrará argumentações de acadêmicos e de outras pessoas com histórias de vida parecidas.
  A perspectiva mostrada é muito interessante e aspectos como moradia, vestimentas, práticas, estilo de vida são abordados. Mas pra mim, o grande problema do documentário é a falta de diversidade social das pessoas. Ademais, o minimalismo não é nem por um momento problematizado. Ora, todas as ideias têm falhas e esse não seria um caso à parte.
  É inegável que esta é uma boa introdução para os curiosos em relação ao minimalismo, ainda assim, minha recomendação é que o espectador assista com o senso crítico alerta.

terça-feira, 8 de agosto de 2017

Mantendo uma Rotina nas Férias

Imagem de piano, music, and hands



  A gente tem o costume de achar que só porque está de férias, a gente pode tranquilamente fazer um monte de nada. E, de fato, podemos. O problema é que o tempo vai passando, a gente vai ficando entediado e vai sentindo que está jogando nosso tempo fora. Se esse é o seu caso, então vamos tentar estabelecer a importância de tentar manter uma rotina nas férias.

1- A Primeira Semana 

 Minha recomendação é que na primeira semana você realmente busque ficar de boresta. Ver série, dormir o dia todo, essas coisas. Aqui você vai repôr as energias e se motivar para a próxima semana. É claro que se você só tiver uma semana de férias você vai ter que manejar melhor esse seu tempo de descanso para um ou dois dias.

2- Traçando objetivos

A partir da segunda semana, sente  com calma e com uma folha de papel e tente pensar em alguns dos seus objetivos para os eu tempo livre. O que você gostaria de fazer que normalmente não consegue quando está trabalhando ou estudando? Que tal desenvolver uma habilidade, como um idioma, ou começar um novo hobby, como aprender a tocar um instrumento? Ou mesmo começar um projeto pessoal, como escrever artigos. Também é um bom momento para botar matéria e trabalho em dia, embora seja preciso ter em mente que o descanso tem um pouco de prioridade nesse período.

3- Programando

  Agora que você já sabe mais ou menos o que quer fazer, tente programar uma rotina. Destinar um tempo para cada atividade que escolheu. Conforme os dias vão passando, avalie  se o que você planejou está dando certo. Caso contrário, tente remodelar os horários. É uma questão de tentativa e erro (ou acerto?).

4- O Pós-Férias

  No final, procure fazer uma lista com as principais coisas que você fez nessas férias e sinta como elas foram proveitosas. Assim, até mesmo se alguém perguntar como foram, você vai poder dizer algo além do "ah, nada demais".

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Resenha de A Lista Negra de Jennifer Brown



  Provavelmente não é a primeira vez que você ouviu falar desse livro, e dificilmente vai ser a última. A Lista Negra fala sobre a vida de Valerie após seu namorado causar um massacre na escola e se suicidar. Além de ter de lidar com isso, ainda tinha se sentia culpada pela tragédia: criara uma lista com o nome de pessoas que detestava que serviu de base para a ação de Nick.
  A temática é pesada, é verdade, mas a leitura em si não é densa. A fluidez foi tanta que a imersão foi inevitável. Jennifer soube lidar bem com o tamanho dos capítulos  e isso foi essencial para a dinâmica da leitura. Estando eu afastada dos Young Adults, fiquei impressionada por ter gostado tanto do livro de Brown. E quando digo que gostei muito, é porque eu já estava no meio da história querendo fazer resenha. Os personagens são muito fáceis de se imaginar e não seria uma grande surpresa se quisessem fazer algum tipo de adaptação.
  São abordados uma série de assuntos além do bullying. A condição psicológica dos envolvidos, a fragilidade familiar, as expectativas que criamos em relação às pessoas, a dificuldade de se expressar, os julgamentos que fazemos das pessoas quando achamos que as conhecemos, a falta de pertencimento e muitos outros assuntos também são colocados em pauta, mostrando que o que faz um personagem verossímil à realidade é justamente a apresentação coerente de todas as áreas da vida de uma pessoa.
  O que mais me chamou atenção em relação à Valerie, no caso, foi como ela diferenciava o "Nick Assassino" do Nick que ela namorava. Essa ruptura mostra a nossa tentativa de repartir as pessoas e a nós mesmos na esperança de achar que conhecemos algo minimamente. Além disso, ver tudo ruir ao redor da personagem de formas diferentes e sua força arduamente conquistada para se reerguer é algo que além de gerar uma certa identificação, faz com que eu não detestasse a personagem principal - o que costumava ser algo comum no que se referia as minhas leituras de YA. A autora não tem dó da personagem, ela faz com a história o que tem que ser feito.
  No entanto, é claro que o livro não é só um mar de rosas, temos também uma quantidade considerável de clichês. O garoto que surpreendentemente gosta de Shakespeare e um encerramento com formatura não é algo novo, não é mesmo? Além disso, achei a personagem da Bea um tanto avulsa. Não temos grandes aprofundamentos, ela é comparada com a fada madrinha da Cinderela e, de fato, ela está ali meio pra isso. Aparece do nada, se torna especial do nada, e pronto. Para mim, ela foi só um jeito de inserir uma personagem carismática que vai estimular o veio artístico da Val, mas mesmo assim, me pareceu algo meio jogado.
  Mas no geral, concluo dizendo que o livro cumpriu bem sua proposta e que foi uma leitura que me trouxe nova esperança para os YA mais recentes.


domingo, 6 de agosto de 2017

Conclusão da #MLI2017





Imagem de book



  Quando eu fui fazer a inscrição, selecionei o modo de boas porque não queria ter flop nessa maratona, mas conforme fui pensar com calma, preferi trocar para o modo intermediário até porque não é de hoje que estou nessa de maratona literária. A partir disso, montei a minha TBR que preferi nem postar aqui com antecedência porque eu não sabia se ia seguir ela certinho, mas acabou que muito pouco me desviei dos planos originais e a maratona foi até que bem produtiva se eu for comparar com o meu ritmo de leitura que caiu muito do ano passado pra cá.


Imagem relacionadaLaranja Mecânica - Anthony Burgess
  Pensem em um livro que estava na minha meta de leitura há anos: era o Laranja Mecânica. O ponto era que eu cismei que queria comprá-lo na edição especial de cinquenta anos e não sosseguei enquanto não achei um preço razoável dela. Feliz e contente com a minha querida edição em mãos eu só precisava de uma maratona pra mergulhar nas páginas e não parar mais.
  A história é um clássico. Uma discussão sobre sistemas de punição, ética e muito mais. Burgess cria uma nova linguagem que fica na cabeça do leitor por dias e ainda nos faz "gostar" da figura carismática e extremamente cruel do Alex. É uma obra de referência quando se trata de distopia e violência, e é com muita satisfação que posso dizer que concluí essa leitura inigualável.


Amor Líquido - Bauman

  O sociólogo publicou uma série de livros que se referem à liquidez de alguns parâmetros da sociedade e, assim como boa parte dos leitores, começamos lendo aquele que fala de um velho conhecido: o amor. No entanto, muito se engana quem pensa que ele só se referirá a tal emoção. Muitos outros elementos sociais são debatidos e não é uma leitura assim tão simples para se maratonar, ainda que seja uma excelente obra.


A Árvore da Cigana - Dujovne Ortiz

  Também conhecida como a grande decepção da minha maratona. Comprei esse livro em uma feirinha de livros justamente para a MLI e já estava de olho nele faz um tempo principalmente por causa do nome. A Árvore da Cigana é um livro que fala um pouco sobre a autora e sobre alguns causos de sua família. Apesar de ser um livro curto, a leitura me empacou e não foi anda do que eu esperava.


Resultado de imagem para vida organizada thais godinhoRedes e Cidades - Sposito

  Prova de que livro acadêmico pode ser ótimo para maratonas, temos aqui um livro cinco estrelas que fala a dinâmica das redes urbanas, assim como da própria internet e as novas relações que ela desenvolve. Um livro cheio de informações valiosas e de fácil compreensão.


Vida Organizada - Thais Godinho

  É a segunda vez que o pego para ler, mas dessa vez a leitura engatou. Vida Organizada é um livro que se lê com papel e caneta do lado para anotar as coisas e refletir. Nem todas as sugestões servirão para todos, mas no mínimo uma vai te despertar a curiosidade. Para quem gosta de organização ou quer se organizar, é uma boa pedida.


  Enfim, sou muito grata ao Geek Frerak por promover essas martonas e por todos os que colaboram nos sprints e nos memes, é claro. Que venham mais e mais maratonas.

terça-feira, 1 de agosto de 2017

Resenha do Filme Encarcerado

Encarcerado - Poster / Capa / Cartaz - Oficial 1




  Seguindo uma linha de obras relacionadas à Laranja Mecânica, deparei-me com este filme. Ao ler o livro anteriormente citado, confesso ter imaginado o personagem principal Alex como Jack O'Conell, e após assistir à Encarcerado tive a certeza de que minha imaginação fez uma boa escolha. O personagem Eric Love mostra semelhanças com Alex em muitos aspectos: a juventude, a inteligência em potencial,  e, principalmente, a agressividade desmedida.
   Quanto ao enredo, este é basicamente um período da vida deste jovem britânico na prisão, sendo colocado em pauta algumas de suas questões familiares, psicológicas e de adaptação. Quando me refiro à violência que permeia a personalidade de Love, não a coloco só como ponto de comparação, mas como algo central na produção cinematográfica. Os ataques de Eric são tamanhos que me impedia de tirar os olhos da televisão, que me fazia pensar que o personagem tinha alguma questão psicológica muito forte e no quanto eu queria que isso fosse abordado. Felizmente, essa abordagem foi feita, ainda que eu tenha que ressaltar que não é uma parte que se aprofunda de forma direta. O tópico é colocado e, em seguida, é desenvolvido com a trama.
  A fotografia tem momentos consideráveis, ainda que o cenário não seja esteticamente bonito por motivos óbvios. Em relação ao ritmo, achei que para o gênero fluiu muito bem. E, por fim, as críticas ao sistema carcerário foram interessantes. Mas ainda que eu tenha sentido falta de uma exploração maior nesse aspecto, é compreensível que isso não tenha sido feito, já que a temática principal não é bem essa. Ou seja, no geral, a avaliação é bem positiva e fica aí a minha recomendação.

segunda-feira, 31 de julho de 2017

TBR da #MLVoltaÀsAulas







Nenhum texto alternativo automático disponível.



  O ser humano decide não fazer uma TBR para a Maratona Litertária de Inverno. O ser humano deixa de postar por meses por excesso de ocupação e falta de ânimo. O ser humano aparece do nada para postar a TBR de outra maratona. O ser humano sou eu.
  Mas ai de mim se eu fosse me justificar em cada início de post, porque a postagem não sairia nunca. Então vamos começar.
  Bem, a Maratona Literária de Volta às Aulas é um projeto de incentivo à leitura promovida pelo canal Pronome Interrogativo com mais dez meninas. Cada uma delas propõe um desafio, que não precisam ser obrigatoriamente cumpridos, mas que tornam as coisas mais interativas. Além disso, haverão os usuais sprints no Twitter.
  Informações dadas, vamos aos livros.


Resultado de imagem para o sorriso da hiena1- O Sorriso da Hiena - Gustavo Avilla

  O livro lançado esse ano foi avidamente recomendado por todos os booktubers que acompanho. Não lembro muito bem do que se trata, já que faz tempo que vi as resenhas, mas recordo-me de terem comentado sobre um crime, um psicopata e um detetive, ou seja, um suspense do jeito que eu gosto. Gênero esse, aliás, que ando com bastante saudades de ler.

2- Clima: Boas Práticas de Adaptação - Eliane Boldrini, Leocimara Paes, Felipe Pinheiro.

   O livro que conta com três excelentes organizadores tem exatamente duzentas páginas contando com as referências. A escolha dele se dá porque em maratona literária também há espaço para  leitura acadêmica, meus caros.



Resultado de imagem para o senhor das moscas3- O Senhor das Moscas - William Golding

  Desde uma referência a essa obra no segundo livro de Percy Jackson, sou louca para ler esse livro. Essa vontade veio aumentando conforme mais e mais referências vinham sendo feitas em outros livros e séries que assisto, mas o estopim para a leitura mesmo é a necessidade que tenho de lê-lo para um projeto de escrita. Este livro se trata de uma alegoria e por ser um tipo de leitura novo para mim me desperta ainda mais interesse.

4- A Descoberta da América pelos Turcos - Jorge Amado

  Encontrei  uma edição bem feinha desse livro dentro do armário da minha mãe e não pude me conter ao ver o nome do autor na capa. É sempre bom ler algo de um autor que já se conhece e que não te decepciona, ainda mais um autor do seu país, que sabe da sua cultura como ninguém.


Resultado de imagem para o guia narayan5- A Lista Negra - Jennifer Brown

  Há um tempo atrás, esse livro estava numa hype absurda e devido aos preços acabei adiando a leitura. Bem, o momento chegou e agora vou relembrar os tempos de escola de um jeito um tanto quanto dramático.  O livro retrata as consequências drásticas do bullying e, acredito, deve abordar o ambiente escolar de forma mais psicológica.

6- O Guia - R.K. Narayan

  Achei esse livro em uma feirinha e me encantei pela capa. Li a sinopse rapidamente só para ver se a premissa não era ruim e, como não pareceu, acabei levando. Acho que pode ser uma leitura bastante divertida.




  Não disse diretamente quais eram os desafios porque recomendo que você assista a cada um dos vídeos para conhecer os canais, no entanto as explicações para ter escolhido cada um deles acabei por inseri-los "discretamente".
  Você conhece algum desses livros e tem alguma recomendação para a leitura deles? Se tiver, deixe nos comentário pra gente começar interagindo já da postagem mesmo.
  Então, é isso, uma boa leitura pra vocês!

quinta-feira, 23 de março de 2017

Como Escrever uma Shortfic/História Curta em Pouco Tempo



Imagem de lolita, banana, and movie


 
  Ter um caminho flexível, porém focado é o jeito mais eficiente que encontrei pra escrever de forma dinâmica. Normalmente, as minhas histórias mais desenvolvidas demoram anos pra sair porque quero dar o meu melhor, mas muitas vezes isso acaba me colocando em dúvida e desacelerando as coisas. Quanto às minhas histórias curtas, ajo de forma despretensiosa, mas determinada, o que faz com que elas sejam terminadas em questão de um mês ou até um fim de semana. No entanto, não se engane, não é porque a sua composição é despretensiosa que a história não pode te surpreender. O desenvolvimento dinâmico dela pode trazer um desenvolvimento natural e realista pro seu enredo e personagens. Mas, por onde começar?
 
 
Personagens
 
  Não obrigatoriamente você precisa dar início por aqui, sendo a opção de muitos autores começar pelo enredo. Mas acredito que bons personagens cativam até mesmo o autor, que simplesmente não consegue parar de escrever o que gira em torno deles. São eles a guinada que vão te dar velocidade na escrita. São eles que vão fazer os leitores quererem mais da sua história e mesmo assim estarem satisfeitos com a extensão dela.
  Bem, nesse esquema rapidinho, é preciso que você já tenha uma ideia dos personagens principais, que não devem passar de três - é uma história curta, se não vai dar pra desenvolver todos os principais, melhor nem apresentar. É interessante que você colete algumas imagens que te remetam a eles no We Heart It, no Tumblr ou em outras plataformas, para então montar uma ficha de personagem. Você pode encontrar muitas dessas fichas pela internet ou mesmo montar uma. Eu sugiro que inclua informações básicas (nome, sobrenome, apelido, idade na narrativa, local de nascimento), mas também coisas extras como maiores medos, vícios, descrições, família, habilidades, relacionamentos, educação, metas. Pode parecer que você não irá tudo isso em uma história curta, mas esses detalhes podem surgir como inspiração, e mesmo que não sirvam, ninguém conhece melhor o personagem que o próprio autor.
 
Imagem de Dominique Swain, lo, and lolita
 
Enredo
 
  Há também fichas para construção de enredo por aí, mas eu particularmente acho que elas me colocam muito contra a parede e acabam limitando a minha criação. Nesse estilo de escrita mais dinâmica, a minha recomendação é que você saiba como começar e tenha uma ideia geral do que vai acontecer na trama. Conforme você vai escrevendo, as ideias vão surgindo e se desenvolvendo e quando você notar já vai ter tudo pronto. Também sugiro que você busque sempre se inspirar em relação à temática da sua história, seja com músicas, imagens, filmes, lugares ou o que for. Quanto mais incorporada a temática estiver na sua vida como autor, com mais facilidade você vai escrever a respeito.
 
 
Escrevendo
 
  Você não precisa acabar a história em uma sentada só. Você não precisa de metas diárias. Isso funciona para outros objetivos, mas para uma escrita dinâmica acaba se tornando uma pressão e a história vai ficando cheia de "paradas desnecessárias". Sabe quando você está lendo um livro de menos de cem páginas, mas mesmo assim parece que são trezentas? Então, é disso que eu estou falando. O autor tem que ficar muito à vontade pra escrever. Se é prazeroso escrever, dificilmente será um suplício ler. A ideia é que a história flua.
  Agora vou dar algumas dicas pra te ajudar nessa tarefa. O ideal é que você pare pra escrever quando sua mente estiver borbulhando de tanto que você quer "passar um tempo" com sua história e personagens. É como querer muito ver um amigo. Você vai matar saudade da sua história escrevendo ela, entende?
  Outra sugestão é: evite ao máximo voltar pra editar. Vai escrevendo sem parar e se quiser acrescentar algum detalhe, anota num papel à parte pra na edição você corrigir. Quando o trabalho sai de uma vez é muito mais fácil dar as últimas pinceladas depois, porque se for voltar toda hora, você acaba perdendo o fio da meada.
  Também não pare de escrever pra fazer alguma outra coisa no meio de uma cena. Recapitular um pensamento é um tanto cansativo e pra escrever dessa forma você precisa de energia. Busque pausar seu tempo de escrita no final dos capítulos ou ao menos depois de uma cena.
  Por fim, evite falar sobre com alguém até que ela esteja pronta. Eu sei que dá uma ansiedade de falar sobre com alguém, mas é justamente por isso que você não vai. Daí vai surgir uma motivação extra pra avançar mais e mais na história.
 
  Uma boa escrita pra vocês. :)
 
OBS: minha primeira história feita nesse estilo foi What I'm Supposed To que está sendo postada no FFOBS. Depois que comecei a escrever histórias curtas, fica até difícil querer outra vida.
 

terça-feira, 14 de março de 2017

16 de julho de 2016.



  Eu tinha acabado de voltar de uma viagem de quatro dias pro Rio com Carina e estava exausta. Fomos a uns dois luais, aonde soltaram fogos por motivo nenhum, mas que trouxeram uma animação que eu desconhecia. Íamos a festas cheias de luzes e dançávamos como se as noites do mundo fossem acabar. Conhecemos pessoas com uma facilidade que nunca antes eu imaginei que teria. Acho que grande parte da responsabilidade disso foi dos cariocas que são muito receptivos, mas quero crer que também estou mais aberta com as pessoas.
  Já estávamos em cartaz há quase seis meses quando a companhia optou por essa pausa. Voltamos a nos apresentar ainda no final dessa semana, no entanto. De qualquer forma, essa viagem me deu uma energia e tanto.
  Chego em nosso apartamento já jogando as malas no canto, arrumo depois. No momento, o que preciso mesmo é pintar. Como eu não tinha descoberto essa minha afinidade com esse tipo de arte antes é algo que não sei responder. Digo, o teatro é tudo que sempre quis, mas há algo de instantâneo e presencial nele que torna qualquer filmagem uma experiência vã perto do espetáculo em si. Mas a pintura não. Ela consegue conter em si toda a arte que quero que sobreviva mesmo a mim por tempo indefinido.
  Começo desenhando uma menina sobre uma árvore. Ela estava fugindo. Fugindo de todo o barulho da cidade. Mas quando ela vê o oceano, ela escuta o mesmo burburinho e percebe então que o som incômodo vinha dela mesma. Talvez ela cresça sem conseguir mudar isso e continue pequena e amedrontada dentro de si. Mas acho que não. Eu quero acreditar seriamente que ela irá mudar as coisas que pareciam imutáveis e vai crescer em paz. Sem permitir-se ser cerceada nunca mais.

segunda-feira, 13 de março de 2017

13 de fevereiro de 2017.





  Carina precisava de um apartamento novo. Ela estava tendo uns problemas com a síndica e se tinha uma coisa que não gostava era de se irritar. Ofereci-me para ser sua companheira de quarto em um  local um pouquinho maior. Como eu poderia imaginar que em menos de dois meses eu entraria em um grupo de teatro - mesmo ouvindo de meus pais por todo o tempo que eu fazia curso quando era mais nova que aquilo seria inútil pra mim -, terminaria com Hugo e ainda me mudaria com uma amiga. Acho que das muitas coisas que tive que aprender na "surra" com Hugo, sair da zona de conforto foi a melhor delas.
  Chegando em meu novo quarto com a última caixa de papelão da mudança. Os móveis já estavam montados e ainda que eles não fossem muito bons, eu pagaria por eles por um bom ano. Pendurei um espelho com moldura branca na parede. Talvez dessa vez fosse preferível colocar mais molduras do que pôsteres para não estragar a pintura...
  Recolhi meus poucos livros e coloquei-os na prateleira. Deixei cair então um caderno antigo. Sorrio ao ver sua capa com um sapato na capa. Eu devia ter uns treze anos e me sentir muito adulta quando o escrevi. Quando fui pegá-lo do chão, reparo em uma foto que tinha caído de seu interior. Eu mais três amigos do ensino fundamental. Ainda lembraria o nome deles? Gabrielle, Nina e... Qual era o nome do menino? Era tão estranho que eu não lembrasse. Quero dizer, ele era meu melhor amigo e foi meu "primeiro amor". Na época eu me sentia tão sortuda por isso... Mas acabou que ele não sentia o mesmo por mim e acabou se afastando de um jeito que me deixou arrasada na época. Eu disse que nunca o esqueceria, mas agora eu não lembrava nem seu nome. Isso deveria me fazer sentir uma pessoa sem palavra, mas, além da nostalgia, havia um quê de esperança naquilo. Quantos outros eu já não havia esquecido? Talvez um dia eu achasse meia dúzia de palavras sobre Hugo e me pergunte... Por que fiquei tão mal por ele? O tempo tem o dom de assentar as grandes agitações.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Descobertas Musicais de 2016

Imagem de red, sadness, and grunge





  Aquele post meio atrasadinho pra listar todos os artistas da música que conheci no ano passado. Além do nome do artista, logo abaixo vem algumas músicas pra introduzir o estilo musical de cada um. Separei também por vibe musical, viu? Espero que gostem. :)









  • Ana Cañas
 Volta e Hoje Nunca Mais

  • Andrew Bird
  Giant of Illinois e Dance of Death


  • Yann Tiersen
  L'a Valse de Ammelie e Dispute.

  • Piano Tribute Players
  Epilogue e On My Own

  • Howard Shore
  Misty Mountais e Axe or Sword


  • Julianna Barwick
La byrinthine e Forever.


  • Aurora
  Runaway, Under The Water, Winter Bird.


  • Jaymes Young
  Come Back For Me, Habits Of My Heart e We Wont.


  • Troye Sivan
  Bite, Touch, Fun, Youth e Talk Me Down.

  • Shawn Mendes
  Stitches e Treat You Better

  • Borns
  Past Lives e American Money

  • Ben Schuller
  Cool for The Summer e We Dont Talk Anymore

  • Bebe Rehxa
  I'm Gonna Show You Crazy e In The Name of Love


  • Halsey
  Gasoline e Castle


  • Rationale
  The Mire e Palms

  • The Weeknd
  Can't Feel My Face e Starboy.

  • Kehlani
  Gangsta e Did I


terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Maratona Literária 48H: Esquenta de Carnaval

Imagem de pink, book, and pastel



  E não é surpresa nenhuma que eu me motive a voltar a postar aqui por causa de maratonas literárias nem que seja pra eu me organizar! De qualquer forma, mais uma vez essa maratona caiu como uma luva. Como são apenas dois dias será bem curtinha e não acho que devo terminar muitas leituras, mas com certeza tomar a famigerada vergonha na cara pra dar andamento a algumas empacadas.
  A maratona é promovida pelo canal da Thais Wandrofski, Dear Maidy, Nuvem Literária e Pronome Interrogativo e se você já participou de alguma maratona da Dear Maidy pelo grupo no Facebook, nem precisa se preocupar porque você já está incluso no grupo desta.
  Há também três desafios e eu, que sou bem iludida, sempre dou um jeitinho de tentar cumpri-los também. Por esse motivo, minha TBR é inteiramente baseada neles.

Um Livro de Alguma Série
  Já vou começar me arriscando com o andamento de O Festim dos Corvos de As Crônicas de Gelo e Fogo. Faltam cerca de cento e cinquenta páginas para eu termina-lo, então não é um risco tão grande assim, vai.

Um Livro de até Cem Páginas
  Vamos burlar as regras bem de leve porque o livro escolhido tem cinco páginas a mais, e é A Contorcionista Mongol. É um daqueles achados que a gente nunca ouviu falar, encontrou bem baratinho e gostou da sinopse. Vamos ver se vou me surpreender com ele.

Um Livro que Lembre o Carnaval
  Não é como se fosse um grande sacrifício escolher este livro maravilhoso que é O Fantasma da Ópera. Escolhi-o porque o baile de máscaras me lembra um carnaval que eu gostaria de conhecer.


  Então é isso, espero que aproveitem bastante a maratona de vocês. Como sempre, vou estar interagindo na minha conta do Twitter.

domingo, 15 de janeiro de 2017

15 de janeiro de 2016.

zzzze:
“Marina Abramovic, Art must be Beautiful, Art must be Beautiful, 1975
”



  O quarto de Carina era cheio de cores. Uma pelúcia em cima da cama, livros organizados por tom, arara com roupas claras e sapatos escuros, velas verdes e lilases distribuídas pelo peitoril da janela. Apago as luzes. No fim das contas, as cores tanto fazem aos olhos de quem está configurado para ver tudo em preto e branco.
  Carina além de me acolher, ainda tratava da minha cabeça. Dizia que era questão de tempo. Eu não dizia a ela, mas sabia que era uma questão de cores. Às vezes, tudo o que a gente precisa é olhar pro céu e esperar até que ele fique da cor do nosso sentir.
  Eu ainda tinha minhas dúvidas se conseguiria deixar tudo de lado. Ainda era difícil dizer não. Difícil como usar vírgulas quando o coração lhe rasga o peito. É difícil deixar alguém ir quando se anda com a mão pendendo por companhia.
 

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Livros Lidos em 2016

Imagem de book

  Verdade seja dita, no quesito leitura meu ano foi um fracasso. Da meta de 45, atingi apenas 22. Mas a explicação seria uma falta de tempo ocasionada pelo excesso de textos da faculdade e a descoberta de novos interesses como a famigerada vida social. Dos livros específicos colocados na meta, o mais próximo de conclusão que cheguei foi o andamento de um deles e a leitura de outros três, no caso, a incrível trilogia de O Senhor dos Anéis.
  Mas, enfim, vamos à lista. Lembrando que os livros em negrito são os favoritos.

1- A Mágica da Arrumação - Marie Kondo
2- Grécia, Um Romance no Tempo dos Deuses - Mônica Dabus
3- Rei Arthur e os Cavaleiros da Távola Redonda
4- Crônicas Boa Companhia
5- O Retorno do Jovem Príncipe - A.G. Roemmers
6- O Xangô da Baker Street - Jô Soares
7- A Geografia de Seropédica
8- A Sociedade do Anel - Tolkien
9- A Cartografia - Joly
10- Temas da Vida e da Morte - Divaldo Franco
11- A Sereia - Kiera Cass
12- A Lua por Testemunha - Nelli Celia
13- Quincas Borba - Machado de Assis
14- Homens Sem Mulheres - Murakami
15- O Menino do Pijama Listrado
16- Sinhá-Moça
17- As Duas Torres - Tolkien
18- Ética a Nicômaco - Aristóteles
19- Contos Escolhidos - Machado de Assis
20- O Símbolo Perdido - Dan Brown
21- O Retorno do Rei - Tolkien
22- Aqui nos Encontramos - John Berger

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Playlists Favoritas de 2016 no Spotify

Imagem de dollhouse, music, and melanie martinez



  Foi no ano passado que o Spotify entrou na minha vida muito provavelmente para ficar e me apresentou uma grande quantidade de músicas e artistas extraordinários. Por esse motivo, decidi fazer esse post apresentando uma série de playlists com músicas bastante variadas que me acompanharam ao longo de 2016. Espero que seja útil. :)


Your Favorite Coffee House
  Sabe aquelas músicas de aquecer o coração com uma pegada cafezinho no final da tarde alaranjada? Então, essa é a playlist. As músicas são muito relaxantes e me lembram, inclusive, a trilha sonora de Life Is Strange, não sei bem o porquê. De qualquer forma, é altamente recomendada.


I Made U A Mixtape
  Essa foi feita pela Meghan Hughes, uma das youtubers que mais assisti no ano passado (ainda dá vontade de falar nesse ano, mas vamos ter que superar 2016, não é verdade?). As músicas são algo bem "good vibes"e com alguns passeios entre gêneros.

Harley Quinn
  Baseada na personagem do universo do Batman, essa playlist contém uma série de músicas principalmente do pop que tem um quê de insanidade. Eu, particularmente, acho muito divertida de ouvir.


No Brasil É Mais Gostoso
  Playlist feta pela Jout Jout só com músicas "transantes" nacionais. É uma ótima opção pra conhecer artistas desse Brasilzão.


Arabian Nights Chill Out
  Quando eu disse que as músicas eram variadas vocês não estavam acreditando, né? Mas agora vão acreditar, porque essa playlist é feita só com música árabe, excelente para ler algumas histórias das mil e uma noites, dançar uma dança do ventre ou só relaxar de um jeito diferente antes de dormir.


Para Ler
  Por fim, a última recomendação é uma playlist minha com mais de 60 músicas propícias pra leitura. :)

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