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sábado, 29 de agosto de 2015

Especial A Menina Que Roubava Livros #02

  Tola fui eu que achava que deixaria de gostar tanto desse livro depois de tanto tempo sem lê-lo. Bastou o Max chegar, a Liesel amar cada vez mais seus livros e a Morte começar a comentar os acontecimentos sob seu ponto de vista próprio para que eu voltasse a entender o por quê de eu gostar tanto dessa obra. Talvez daqui há alguns anos eu não goste tanto. Talvez eu goste. O que importa é que, nesse momento, A Menina Que Roubava Livros continua sendo um de meus favoritos.
 
  Na segunda parte desse especial, continuarei postando algumas das frases mais interessantes da parte dois, três e quatro do livro, além de algumas imagens do livro que Max, tão carinhosamente, confecciona para Liesel.
 
 
- "Como a maioria dos sofrimentos, esse começou com uma parente felicidade."
 
- "Mas, afinal, será que é covardia reconhecer o medo? Haverá covardia em ficar contente por ter vivido?"
 
- "Aquilo fez Liesel pensar numa criança impopular, desamparada e perplexa, impotente para modificar seu destino. Ninguém gostava dela. Cabeça baixa. Mãos nos bolsos. Para sempre. Amém."
 
- "Um bicho. Não um cervo assustado. Nada tão típico nem específico. Ele era apenas um animal, ferido na confusão de sua própria espécie, prestes a ser pisoteado por ela."
 
- "Por ora, a ideia bastava. Era indestrutível. Transformá-la em realidade, bem, isso era outra história, completamente diferente. Mas, por enquanto, deixemos que ele a desfrute."
 
- "A paranoia aos onze anos é poderosa. O alívio aos onze anos é eufórico."
 
- "Seus olhos não fizeram nada do que um susto normalmente descreve. Nada de fechar bruscamente, nada de pálpebras batendo, nenhum sobressalto. Essas coisas acontecem quando se acorda de um sonho ruim, não quando se acorda dentro dele."
 
- "Assuma um ar orgulhoso, aconselhou-se. Você não pode parecer amedrontado. Leia o livro, Sorria para ele. é um grande livro - o melhor que você já leu."
 
- "Como já foi testemunhado, uma das vantagens de andar pela cidade era a perspectiva de achar coisas no chão. Outra era observar pessoas, ou, mais importante, as mesmas pessoas, fazendo coisas idênticas, semana após a outra."
 
- "[...]Mais uma prova de como o ser humano é contraditório. Um punhado de bem, um punhado de mal. É só misturar com água."
 
- "Agora os malabarismos chegam ao fim, mas não a luta."
 
- "Lembrou a si mesmo que não era hora de esperança. Sem dúvida, quase podia tocá-la. Podia senti-la em algum lugar, ligeiramente fora do alcance."
 
- "São estranhas essas guerras. Cheias de sangue e violência - mas também cheias de histórias igualmente difíceis de esquadrinhar."
 
- "Pessoalmente, gosto disso. Desse heroísmo idiota. É. Gosto Disso."
 
- "Está um caos lá fora, e é do caos que nós precisamos."
 
- "Angústia, incredulidade, paranoia. Cada um desempenha seu papel, e cada uma leva à suspeita furtiva de que uma consequência não propriamente paradisíaca lhe está reservada no futuro. O medo reluz. Implacável nos olhos."
 
- "Ele parecia reverberar uma espécie de confiança em que a vida continuava a não passar de uma piada - uma sucessão interminável de gols e trapaças, e um repertório constante de tagarelice sem sentido."

sábado, 22 de agosto de 2015

Indicação #05 O Pescador de Sereias

 

  Depois de meses sem nem ao menos saber que tipo de fanfic eu estava lendo, eu finalmente segui a inúmeras indicações e fui ler O Pescador de Sereias. O nome da narrativa me repeliu bastante no início, e o começo também não é a coisa mais suave do mundo, mas a forma como a autora escreve é envolvente de tal maneira que você se esquece de que não está vivendo aquilo, mas sim lendo.
  A história começa quando o personagem principal, um homem medíocre mas excelente estudante, recebe um chamado de seu pai. Quando ele volta para o vilarejo onde cresceu, reencontra uma amiga de infância para fazer uma entrega arriscada: uma sereia. Esta personagem reúne características infantis e curiosas encantadoras, segue a fórmula perfeita da inocência provocante (e o pior é que dá certo).
  A interativa é restrita e até agora só fez três perguntas (o que é excelente porque é muito entediante quando a fanfic tem mais perguntas do que capítulos). A fiction está em andamento e espero que, além das cenas agradáveis entre o Barba e a Sereia, haja uma maior exploração do conflito político com o Imperador, dos acontecimentos misteriosos em relação ao pai do personagem principal e da própria lenda das sereias.

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Filme: O Pequeno Príncipe

 
  Quando vi o trailer, achei que seria um bom filme de férias. Quando cheguei na porta do cinema, achei que seria pretencioso e nada demais, sem contexto histórico levando em consideração a data de lançamento do livro e dos acontecimentos da animação. Mas, colocando meus preconceitos de lado, fui assistir.
  A história gira em torno de uma menina que para ingressar em uma escola de alto nível tem de se mudar. Sua mãe cria para ela toda uma rotina de estudos para as férias de verão, mas seu curioso vizinho aviador acaba por despertar a atenção da menina, que acaba por deixar de seguir os planos. Esse senhor da casa ao lado, além de não seguir os padrões daquela realidade, mostra as possibilidades de uma infância de verdade para a menina, além de contar-lhe uma majestosa história sobre um menino que queria um carneiro: O Pequeno Príncipe. Depois de alguns conflitos, a criança pega sua raposinha (o mascote do filme não poderia faltar) e vai atrás do tão querido personagem.
  Alego que sou suspeita para falar. Amo a história do Pequeno Príncipe, e chorei demais no final do livro. Um dia conto um pouco mais sobre minha relação com o livro. Mas eu duvido muito que algum outro filme me impressione tanto quanto esse neste ano. A produção francesa é bastante cuidadosa com cada detalhe, cada imagem de plano de fundo, cada pedaço da história e relação entre personagens. É desses filmes que, não importa quantas vezes se assista, sempre haverá uma nova informação. O enredo é riquíssimo e cheio de lições, o que fez muito jus à obra na qual é baseada.
  Quanto a uma perspectiva mais pessoal, senti-me muito afetada, pois que houve uma identificação pessoal. A obra vai além de nossos preconceitos, de nossas concepções de realidade, de nossas expectativas. Incentiva-nos a vencer esse mundo mecanizado e triste. Incentiva-nos a nunca esquecer, a manter a criança interior viva para sempre. Não tem jeito melhor de me atingir bem no coração. Chorei do início até o final.

sábado, 15 de agosto de 2015

TAG: Séries





How I Met Your Mother- I don't watch this show but I'm really curious as to why there is a French horn  Mais uma vez, ninguém me taggeou e eu fiz porque eu estava com saudades de responder uma TAG e essa fala sobre um assunto que eu gosto muito e, por incrível que pareça, eu quase nunca falo sobre por aqui.

1. Qual a sua série favorita?

  Sherlock.
  Sherlock.
  Sherlock.
  Sherlock.
  Essa série simplesmente deu choque na minha vida. Fiquei completamente viciada em uma série que tem cinco anos e apenas nove episódios! Afoguei-me em oceanos de hiatos, mas conheci a melhor fandom do mundo! Eles conseguem produzir conteúdo mesmo com dois anos de pausa! Sinceramente, essa série é espetacular, os personagens são maravilhosos e os atores são os melhores.

2. Qual série você indica para todo mundo?

  How I Met Your Mother. Quem não gosta dessa série? É simplesmente perfeita.

3. Qual série tem o melhor figurino?

  Os figurinos da realeza de Game of Thrones são lacradores. Cersei é o melhor exemplo. Ponto.

4. Qual foi a última série que você assistiu?

  Levando em consideração que eu sou péssima em terminar séries, vou falar da última série que comecei a assistir. Orange is The New Black. Nunca pensei que ia viciar em OITNB. Viciei em OITNB.

5. Já ficou triste com o final de alguma série?

  Não me lembro de ter terminado alguma série (sou um fracasso nisso, eu sei, mas adoro enrolar para termina-las porque não quero que elas acabem), mas os finais de season de Supernatural me deixam bastante deprê sim.


Sherlock. Do yourself a favor and start watching this insanely good series. And be ready. Your life will never be the same. (On Netflix, bbc, masterpiece on pbs)
6. Qual personagem você gostaria de ser?

  Sherlock. Por favor, ser o Benedict Cumberbatch, ter uma mente poderosa, não se importar com pequenas coisas, ter um sobretudo legal, lidar com o Martin Freeman, fazer a Irene se apaixonar por você, ser o Sherlock Holmes... Que sonho.

7. Qual série você tem vontade de assistir?

  Eu comecei a assistir Hannibal, mas quando vi que tinha um grande potencial viciante, resolvi guardar para mais tarde. Quando eu me desatolar de atraso nessas séries, pretendo assistir sim.

8. Qual série você não tem vontade de assistir?

  Pretty Little Liars, Gossip Girl e essas séries mais "menina rica e seus problemas". Eu tentei assistir The Lying Game, que tem um estilo parecido, e definitivamente não consegui.

9. Você já assistiu alguma série só por assistir?

  Tentei com The Vampire Diaries, mas não passei do primeiro episódio.

10. Pense em alguém, diga o nome dessa pessoa e fale uma série que vocês gostam em comum.

  Maure. Poderia citar todas, mas acho que Supernatural foi um dos motivos para que começássemos a nos falar. Então, por mais que esta série esteja na minha geladeira, ela sempre vai ter meu respeito.

sábado, 8 de agosto de 2015

Filmes e História #01





  História não é um mar de rosas para todo mundo, embora para mim seja. De qualquer forma, quando há história em filmes que assistimos, o conteúdo parece entrar em nossas mentes de forma mais simples. Por esse motivo - e também pela questão de entretenimento -, pensei nesse esquema de postagens, que irá indicar bons filmes que tem alguma relação com acontecimentos históricos.
 
 
Olga
 
Olga, um dos melhores filmes que já assisti!  Você provavelmente já recebeu muitas recomendações desse filme e simplesmente nunca assistiu. Pega essa última recomendação e segue ela porque o filme é espetacular.
  O drama gira em volta da vida de Olga Benario, uma alemã que parte para o Brasil para aliar-se ao grupo comunista de Luís Carlos Prestes em pleno período da ascensão nazista. (A informação a seguir pode ser considerada spoiler, mas, sinceramente, o que seria um spoiler em um fato histórico? ) Com o aumento da perseguição, Olga é presa e enviada de volta para a Alemanha para um campo de concentração.
  O filme, além de mostrar a força dessa mulher, aborda bem a perseguição ao comunismo no Brasil, algumas posições de Vargas, as reações e a questão dos campos de concentração. É uma produção brasileira muito rica e que provavelmente vai te trazer às lágrimas.
 
 
 
 
 
 
A Onda
 
 
 
a onda filme 2009 -
  Esse já é um filme mais contemporâneo, mas que aborda um tema muito importante do século XX: o autoritarismo. Um professor alemão começa a dar aulas sobre o autoritarismo e escolhe uma didática um tanto distinta para despertar interesse nos alunos: ele implanta um regime autoritário na turma. Apesar do estranhamento inicial, a maioria dos alunos acabam gostando da forma como o regime funciona e acaba levando isso muito a sério.
  Trata-se de uma história real e traz uma reflexão assustadoramente interessante.

domingo, 2 de agosto de 2015

Quantos anos você tem?


 Peter Pan nunca gostou dessa pergunta. Eu nunca gostei dessa pergunta. Eu sou o Peter Pan (?).
  Ora, não sei responder. Não gosto de pensar no assunto. Apenas lembro-me de que faço treze anos de idade desde os doze, mas isso não é relevante.
  Idade é apenas um número, às vezes dois, com muito azar (ou sorte) três. Idade é dígito, é um tempo calculado que faz sentindo olhando para as estrelas, mas só se olhar com muito cuidado. Ainda assim, dar um número para um pensamento não me parece lógico.
  "Tem uma carinha de bebê", "fala como uma adulta", "esse comportamento é tão infantil", "você parece uma velha"... Estamos falando sobre a mesma pessoa? Sim, estamos. Sim, vamos rotular. Vamos dar um número. Vejamos...
  Ela gosta de clássicos: livros, filmes, música... Deve ser bem antiga, não deve conhecer o novo. Fica em casa cantando músicas que nem a avó dela gostava, decora a casa de forma estranha e se veste com roupas da mãe. Também ouvi dizer que ela gosta de caras mais velhos. Problemática, com certeza.
  Mas não está tão caindo aos pedaços assim. Acho que ela gosta um tanto dessa internet e tem uns pensamentos de "desconstrução", coisa de jovem.
  Contraditoriamente tem uma mente engraçada, nunca presta atenção plenamente nas coisas, está sempre inventando histórias, fala como uma tola com certa frequência e gosta mais de musicais e contos de fadas do que de um passeio no shopping.
  Quantos anos tem? Qual será o dígito? Acho melhor criarem um número só para ela. Na verdade, acho melhor ela pegar seu pensamento de "mudar o mundo", sua malinha parecida com a da Mary Poppins e sair voando para a Terra do Nunca. Lá foi. Até mais ver.

sábado, 1 de agosto de 2015

Resenha de A Moreninha



A Moreninha conta sobre o feriado que Augusto e seus amigos passam na ilha de ... (que é estipulada como a Ilha de Paquetá) com as primas e conhecidas de Felipe, e, é claro, sua irmã, a Moreninha. A aposta é feita baseada na inconstância amorosa de Augusto, que caso se apaixone por apenas mulher por um mês perde a aposta e escreve um romance, caso contrário, o outro apostado cumpre a pena. O resultado parece óbvio. Mesmo assim não irei dizer.
Os personagens secundários não são muito aprofundados, mas, para compensar a Moreninha é uma personagem maravilhosa que, em alguns aspectos, lembrou-me até mesmo a Lolita. Quanto à ambientação, é feita em boa medida, nada exagerado, mas, ainda assim, consegue refletir bastante sobre a elite carioca do período e suas atividades.
De qualquer forma, é um livro bem clichê, mas pense que foi considerado o primeiro romance do país, então, digamos que ele é o pai dos clichês brasileiros, portanto merece certo respeito. Quem gosta de fanfic de época de romance, vai gostar muito, não tem erro.

   Tem uma leitura fluida e agradável, e traz até um certo ar do humor de 1844, que te faz rir mais por parecer bobo do que por realmente ser hilário.
 

 

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