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domingo, 28 de fevereiro de 2016

Coisas Que Percebi Quando Tinha 13 Anos

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  Estava fazendo uma arrumação e como sempre achamos coisas maravilhosas. Uma das coisas que achei foi um pequeno texto amador denominado "Percebi". Na época achei a coisa mais linda do mundo, e com o tempo fui considerando ruim. Agora que o encontrei, acho-o maravilhoso e necessário para a minha eu do dia dezenove de agosto de 2011.

Quantas coisas mais temos que deixar ir para então compreender o real significado?


Escolhi partilhar essas minhas percepções, porque o que agora pode parecer claro, um dia fora algo novo e incompreensível. Espero motivá-los a guardar certos registros e a serem pacientes com o presente de vocês: suas percepções de agora podem assustá-lo, mas futuramente farão parte de quem você é.


  "Percebi que tudo que é bom, é difícil de ser alcançado, e que quando menos esperamos aparece e sai voando por aí, e que essas coisas aparentemente impossíveis estão mais próximas do que imaginamos.
  Percebi que justo aquilo que pensamos que estava mais do que esquecido, volta quando a gente menos espera.
  Percebi que mesmo não saindo da forma que queremos, as coisas podem ficar melhor do que imaginávamos.
  Percebi que voar não é difícil para quem está disposto a fazer isso e lutar muito por seus objetivos.
  Percebi que as coisas podem sair voando por aí, ou até mesmo desabar, no momento mais inesperado.
  Percebi que precisamos tomar medidas drásticas para ajudar quem amamos.
  Percebi que sou mais infantil do que imagino, e nunca é tarde para correr atrás do que desejamos, que sou bem doida, que reclamo de coisas que estão boas, que nem tudo é o que parecem que sou mais poderosa do que imagino, que quando mais preciso as pessoas recuam, que a minha vida tomou os rumos mais loucos, que posso contar com as pessoas mais inusitadas, que muitos amigos vão sumir, que me arrependi por não ter feito muita coisa e tantas outras.
  Acredite em mim, é nas coisas mais simples que a gente percebe as coisas mais grandiosas."

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Estudando para o Enem




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  Haja disposição e força de vontade. Com cerca de nove horas de duração, o Exame Nacional do Ensino Médio vai te cobrar um pouco mais que isso. O ideal era que todos nós estivéssemos prontos para fazer a prova depois dos três anos de ensino médio, mas sabemos bem que algumas escolas não dão tudo o que a gente precisa, ou nós mesmos não damos tudo de nós nesses anos. Até mesmo quem deu um check nos itens anteriores normalmente gosta de ter um ano de revisão, principalmente se desejam uma carreira difícil. Se você está aqui, é porque provavelmente está dispondo de seu tempo presente para algo futuro, e isso já é um grande começo. Então vamos lá.
  Fiz ENEM ano passado e não sou nenhuma expert nisso e nem pretendo ser, mas vou deixar aqui como eu estudei de uma forma equilibrada e consegui passar em um curso que não é dos mais concorridos, mas que está me trazendo enorme alegria.

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Planejamento
 
  Procure ter uma grade do seu dia a dia, preenchendo todos os horários de alimentação, sono, cursos, atividades etc. Em uma escala menor, procure ter uma noção do que você quer estudar até a data do exame e vá aplicando isso de forma proporcional nos seus planejamentos semanais. Há muitas dicas de planejamento em vídeos do YouTube e alguns professores até se propõem a te ajudar nisso, inclusive.


A Grande Revisão
 
  Separe seu material dos três anos de Ensino Médio, faça um planejamento e revise o conteúdo. Procure escolher apenas os materiais mais completos e revise apenas o que você realmente precisa.
 
 
Pesquisa
 
  Você vai buscar quais são os principais tópicos do Enem e focar, a princípio, naqueles que você tem mais dificuldade. Conforme as provas forem se aproximando, pare de buscar aprender coisas novas e foque em compreender muito bem o que você já tem uma boa noção. Quando o Enem está batendo na porta, você deve pensar que tudo o que você tinha que saber você já sabe, e se cair alguma coisinha que você se esqueceu é uma questão, não todas.
 
 
 
 
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Informação
  Todo mundo diz que é importante ficar informado, mas sabemos que dificilmente compramos jornais. Já os telejornais, raramente temos tempo para vê-los, mas faça um esforcinho. Sabemos também que devemos evitar as redes sociais em períodos de intenso estudo, mas uma olhadinha ao dia não faz mal, portanto use essa olhadinha como objeto de estudo também. Curta páginas informativas no Facebook, siga contas de jornais no Twitter. Procure seguir fontes com posicionamentos distintos, para que você analise os dois lados e possa escolher você mesmo a sua opinião. Você não precisa saber de tudo, mas leia as matérias que te trazem mais interesse, as que são relacionadas ao Brasil e as de grande destaque.
 
 
Simulados
 
  Procure fazer, no mínimo, um simulado por mês. Mas faça-o como se realmente estivesse já prestando o vestibular, com as horas contadinhas, buscando sempre o máximo de concentração. Procure um amiente calmo, avise para a sua família o que você estará fazendo, mas se mesmo assim continuar sendo incomodado, persista.Use o incômodo como uma prova de resistência, pois que é possível que no dia da prova algo também de incomode.
  Já as redações devem ser semanais, já que elas são as que mais valem no Enem. Não se chateie se tiver uma semana que você não conseguir fazer uma, e procure compensar com outro estudo depois. Mas busque sempre aperfeiçoar sua redação, pedindo correção para quem entende, enviando para sites que corrigem, e estudando redação. Sim, redação se estuda.
 

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Cursinho
 
  Muita gente faz cursinho, mas isso não é garantia de nada. Eu, particularmente, fiz porque não me considero disciplinada para estudar completamente sozinha. Por esse motivo, fui muito beneficiada, mas outras pessoas que começaram curso junto comigo preferiram sair porque sentiram que o curso os deixava muito cansados e mais o prejudicavam que ajudavam. Os cursos presenciais são bons no quesito de que boa parte dos professores está no ramo de vestibular há nos e sabem um monte de questões, que tipo de coisa cai e dão várias orientações. Há também a opção dos cursos online, que te dão mais liberdade para escolher como estudar, mas que exigem muito mais disciplina. Os cursos podem ajudar ou atrapalhar, isso vai de pessoa para pessoa. Apenas não se obrigue a cursar um porque, como eu já disse, ele não vai te garantir nada. Quem vai te garantir vaga é você mesmo.
 
 
Estude Diariamente
 
  Reserve uma hora certa para estudos e faça pausas de quinze minutos a cada uma hora. Procure não estudar mais que três horas seguidas, isso vai fazer você render cada minuto menos e seu cérebro começar a reclamar. Valorize seu rendimento e não exija mais do que pode para si.
  Faça um planejamento diário, mas não faça To Do Lists enormes, vá acrescentando tarefas conforme você for completando as outras.
  Eu costumava ter uma meta semanal de ver quantidades específicas de vídeo aulas, estudar matérias de sites focados em vestibular, tirar dúvidas, fazer exercícios e revisar tantas matérias. Conforme a semana ia passando eu ia aplicando essas metas nas To Do Lists diárias.
 
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Sua Vida Não Acabou
 
  Isso é uma contradição entre os professores: uns vão falar que sua vida social não existe mais e outros vão falar pra você aproveitar os finais de semana. Tudo na vida é equilíbrio e isso também se aplica nesse caso. Você vai estudar muito durante a semana e também vai estuda nos finais de semana, mas não custa nada reservar uns sábados ou domingos para ver os amigos,  a família e, melhor ainda, vê-los para fazer um passeio cultural, ou seja, ver um filme de conteúdo relevante, ir a museus etc. Evite passar as madrugadas fora, pois isso pode desestabilizar sua rotina. Querendo ou não, um ano de dedicação aos estudos pede uma rotina bem estruturada.
  Conforme o exame for se aproximando, a quantidade dessas saídas vai reduzindo, mas nunca deve ser eliminada. Até porque o lazer é fundamental para que você mantenha sua sanidade mental.
  Falando em saúde, o ideal é que você, logo no início do ano, procure médicos e faça todos os exames necessários logo de uma vez para que não haja risco de pegar alguma doença que te atrapalhe durante o ano. Durma no mínimo oito horas por dia e coma bem: ouvimos esse clichê a vida toda, mas precisamos ouvir mais mil vezes se for necessário até que o apliquemos. Sério, a vida muda pra melhor quando aplicamos isso.
  Mantenha sua mente sã. Se você é religioso, manifeste sua religiosidade regularmente. Se não for, busque motivação em outra área. Medite, faça um esporte que relaxe sua mente, converse com pessoas que te passem tranquilidade etc. O que quero dizer é, esteja motivado porque este é o melhor propulsor.

Seja Íntimo do Enem
 
  Saiba como ele funciona. Leia o Edital, pegue dicas, compreenda seu ritmo, leve casaco, comidinha e água para dividirem. Você e o Enem não são inimigos, portanto se ajudem. Para ser ainda mais sincera, você não tem inimigos nessa prova, nem mesmo "concorrentes". Cada um está fazendo o possível para conseguir seus objetivos, assim como você. Seu único concorrente é você mesmo, e se você se preparou, não tema. Apenas faça.
 
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E Agora?
 
  Estando tudo feito, relaxe e deixe a hora dos resultados chegar sem ansiedade. Se não passar de primeira, surte apenas por um dia e levante mais forte no outro. Lembre-se que, dependendo do curso, pode haver mais de cinco reclassificações. Ainda temos uma nova oportunidade no meio do ano e ainda programas que te dão acesso às particulares. Pesquise como programas como o Sisu, Prouni e Fies funcionam e sinta-se confortável para dar a mão para eles te guiarem.
  Se ainda assim não der certo, vamos tentar de novo. Você não está perdendo anos da sua vida se for para o bem de um sonho. Lembre-se que os maiores gênios não conseguiram de primeira.


  Se tiverem alguma dúvida, é só deixar nos comentários. Muito obrigada por ler até aqui. Boa sorte, bons estudos, bom tudo aí pra você! :D

domingo, 21 de fevereiro de 2016

Resenha do Documentário Amy (2015)

Imagem de Amy Winehouse


  Quando dei play no documentário recentemente adicionado à Netflix, eu já sabia que não seria fácil. De fato, não foi.
  Ainda me recordo, apesar de ser bem nova, dos períodos difíceis enfrentados pela cantora, nos quais a mídia portou-se de forma muitíssimo desprezível, debochando de seu comportamento, mesmo sabendo que isso era causado por questões de saúde. De certa forma, muitos de nós, levávamos na brincadeira. Até mesmo com as pessoas mais próximas de nós com problemas similares, nós levamos na brincadeira. Os resultados disso, porém, quase sempre é desastroso.
   O documentário aborda as temáticas de forma a levar o expectador a vasculhar sua consciência e refletir sobre. Com questões de relacionamentos familiares, amorosos e pessoais, Amy Winehouse nunca teve um modo de pensar como o dos outros. Ela não almejava ser famosa e sabia que não poderia lidar bem com isso. Cercada de amigos que lhe faziam bem e daqueles que acabavam a arrastando para sua decadência, as coisas não tão simples como programas de humor infames faziam parecer.
  O filme mexe com as emoções de quem assiste, iniciando de forma agradável e tendo um desfecho de apertar o coração. O encaixar das músicas com os acontecimentos também é muito tocante. Outro fator muito positivo é a abordagem dos problemas criando uma aproximação sentimental com a Amy, e vendo-a como a pessoa normal, porém não comum, que ela foi. Amy Winehouse foi uma pessoa preciosa e me sinto grata por conhecer o seu trabalho.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

#LendoOsMiseraveis - Semanas 3 e 4


 
 
"As realidades da alma não deixam de ser realidades por não serem visíveis e palpáveis."
 
  Se eu estou atrasada? Com certeza. Já era para eu estar entrando na semana sete e estou aqui terminando a quarta semana. Mas vou colocar mais força na leitura dessa semana para ver se consigo alcançar todo mundo do projeto Lendo Os Miseráveis.
  Finalizamos na semana três a parte da Fantine no Livro VIII e iniciamos a segunda parte, que é da Cosette. Tento evitar muitos spoilers, porém outros são inevitáveis. De qualquer forma, vamos falar sobre os livros lidos nessas semanas.
 
 
Continuação da Primeira Parte - Fantine
 
"Mais parecia algo quer vai voar do que algo que vai morrer."
 
Livro VI - Javert
  Nesse iremos saber um pouco mais da personalidade de Javert, um oficial da justiça que põe a lei na frente de tudo e todos. Este homem também tinha sido responsável por lidar com forçados na época em que Jean Valjean era um deles. Javert, então, começa a desconfiar que um certo personagem não é exatamente quem parece ser.
 
 
Livro VII - O Caso Champmathieu
  Um homem chamado Champmathieu é suspeito de ter roubado maçãs e logo desconfiam que ele poderia  ser Jean Valjean. Javert para então de desconfiar do outro personagem. Porém, a esta altura, o leitor já sabe que a desconfiança era válida. Jean Valjean então, decide abdicar tudo que havia conquistado com sua nova identidade para que Champmathieu não tivesse que pagar por um crime que ele havia cometido há tanto tempo.
 


Livro VIII - Contragolpe




Antes de ser preso, Jean Valjean retorna para sua cidade para eliminar pendências. Javert, porém, não tem tanta paciência para com ele, e o interrompe enquanto se despedia de Fantine. A moça, então, acaba morrendo; e tal parte é descrita com uma sensibilidade inigualável.
 
 
Segunda Parte - Cosette
 
 
"[...] essa coisa que entre os povos bárbaros é uma virtude e entre os civilizados uma mercadoria, a hospitalidade."
 
Livro I - Waterloo
  Começamos então com uma contextualização com gostinho de devaneio. É algo relativamente grande e bem denso, cheio de contextos históricos, detalhes de guerra e até estratégias para a mesma. Quem tem esse tipo de interesse, fica maravilhado com a leitura. Quem não tem tanto, pode ficar um pouco cansado. Minhas partes favoritas desse livro são as que o Narrador - com N maiúsculo - fala sobre Napoleão Bonaparte e o destino da história.
 
Livro II - O Navio Orion
  Fala um pouco sobre um acontecimento em tal navio e como um forçado salvou um tripulante e acabou se afogando por isso. Ao menos, era isso que a população achava.
 
 
Livro III - Cumprimento da Promessa Feita À Morta
 
 
  Veremos nesse livro que o forçado não havia morrido e que ele havia se utilizado dessa crença para fugir. Obviamente, este é Jean Valjean. Ele, então, vai até a estalagem dos Thénardier para bucar a pequena Cosette, a Cotovia.

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