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segunda-feira, 4 de setembro de 2017

#BienalRio 2017 - Recomendações

Um teaser do maravilhoso estande da Rocco

  Em 2015, eu tinha feito uma postagem sobre dicas e alguns pontos fracos e fortes da Bienal. As dicas ainda são super válidas e por isso vou deixar o link aqui pra vocês conferirem. No entanto, como cada ano é uma experiência nova, tenho mais algumas sugestões.
  Pra começar, gostaria de falar um pouco sobre os aspectos positivos e negativos. Esse ano, preferi levar minha própria comida para não enfrentar as filas imensas e não correr o risco de pegar algum lanche com sabor mais ou menos, o que aconteceu com muitas pessoas. Além disso, ganhei muito mais tempo pra andar por aí. Aliás, as filas esse ano pareciam ainda mais confusas e descordenadas. No entanto, os achados estão cada vez melhores e as pessoas vão cada vez mais interessadas e entusiasmadas, portanto mais simpáticas, colaborando para o evento ser cada vez melhor.
  Mas agora vamos para as recomendações.


1- Participe do grupo do Amino na Bienal para sintetizar as informações sobre o evento em um só lugar, ou siga-os nas redes sociais.

2- Envolva bem suas comidas e bebidas com toalhas e sacos plásticos pra evitar que eles vazem e sujem seus livros.

3- Leve uma mochila resistente, ou mesmo uma bolsa de carrinho caso for comprar muitos livros.

4- Retire suas senhas e programe seus horários antes de tudo.

5- Conheça os pavilhões azul  e verde antes de gastar muito tempo no laranja. Por quê? Porque além dos outros dois serem mais bonitos e cheios de coisa, eles vão te dar uma ideia do que procurar no laranja, que é mais barato.

6- Vá nos Outlets e descubra livros de oitenta reais ou mais a dez reais. São mais tumultuados, mas é cada achado.

7- Ande atento olhando para o rosto das pessoas, nunca se sabe quando vai encontrar um autor ou booktuber.

8- Converse com as pessoas nas filas. Elas podem te dar excelentes informações, indicar lugares com boas promoções, eventos e bons livros.


  À princípio, essas são minhas dicas. Lembrando que a bienal vai até dia 10, hein? Espero voltar lá pelo menos mais uma vez, então devo fazer ainda outros posts sobe as minhas experiências.  Torço para que essa postagem tenha sido útil pra vocês e boa Bienal. :)

domingo, 3 de setembro de 2017

Resenha de Les Innocents

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  Também chamado de Agnus Dei, o filme fala sobre um grupo de freiras que foram violentadas durante a Segunda Guerra Mundial e tentam encontrar uma maneira de ocultar as crianças que foram frutos dessa violência. Com a ajuda de Mathilde, uma médica francesa, as freiras polonesas têm que lidar com seus traumas, concepções cristãs e o carinho inesperado pelos seus filhos.
  Comecei a ver o filme por ser boa parte em francês - língua que ando praticando por conta própria - e não tinha grandes expectativas, mas fui altamente surpreendida devido à sensibilidade da história e profundidade das personagens - destaque para Irmã Maria e Mathilde. O ritmo é um pouco mais lento que os filmes americanos que se costuma assistir no cinema, por exemplo, mas capta bastante da atenção do espectador através da boa construção da atmosfera do filme. Aliás, algo que me fez gostar bastante do longa é o fato de se passar durante o período da guerra, mas não se focar nas temáticas mais comuns que são os campos de concentração ou as batalhas. Les Innocents mostra outro lado de momentos tão trágicos para a humanidade, mostra suas consequência, apresenta outros heróis de guerra.
  Algo interessante é o fato de "agnus dei" significar Cordeiro de Deus, o que remete à pureza das crianças que, afinal, não são culpadas de terem sido originadas de algo tão brutal. A forma como a obra trata disso nos faz refletir bastante, nos faz compreender a força de superação das personagens e ficar ainda mais impressionados pelo fato de ser uma história baseada em fatos reais.
  Com excelentes atuações, bom desenvolvimento de personagens, diálogos interessantes - o diálogo sobre fé e a vida antes do convento entre Maria e Mathilde é um dos meus favoritos - e temáticas inspiradoras, Les Innocents é um excelente filme que não termina com os créditos. É o tipo de produção que nos faz querer recomendar, falar sobre, pesquisar, refletir.

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