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domingo, 10 de fevereiro de 2019

Cindy Macey

Untitled Film Still #21
(American, born 1954)
Cindy Sherman
1978. Gelatin silver print, 7 1/2 x 9 1/2" (19.1 x 24.1 cm)


Ela estava na hora do almoço no primeiro dia de trabalho. Não tinha sido como ela imaginava e todo o encantamento para com a cidade começava a se dissolver. Sua família havia lhe avisado que tudo era diferente, e o tratamento que recebera não havia sido dos melhores até então, mas não poidia simplesmente voltar atrás. Muiuto ainda iria acon tecer, coisas boas esperava, para poder retornar para casa e ajudar a todos. Mostrar que estava certa, não como algo egoico, não era de sua natureza, mas como apresentando uma nova possibilidade. Era preciso continuar, voltar para a bancada e recepcionar com o sorriso que a destacara como funcionária. A maquiagem não er auma metáfora, talvez acreditasse em si mesma se sorrise mais. Ela era mais que uma secretária, era Cindy Macey. Era doce e branda, e amada por toda a infância, coma  juventude não poderia ser diferente. Crescera com vida simples e rural e conhecia pouco do que estava fora de sua circusncrição. Mas estava aberta ao novo, e o convite de não apenas conhecer como trabalhar na cidade poderia ser uma porta de entrada para uma nova realidade. Talvez uma melhor que a sua. Era uma moça flexível, e coisas boas vinham para pessoas boas.

Obs: Este texto é resultado de uma proposta do MoMA através de um curso do Coursera sobre ver além da fotografia.

sábado, 9 de fevereiro de 2019

Subway Portrait

Subway PortraitWalker Evans
(American, 1903–1975)
1941. Gelatin silver print, 6 15/16 x 7 1/2" (17.6 x 19.1 cm)

Às vezes, se deseja tanto um tipo de vida que não se compreende o que ela representa. A vda era boa, não se engane, mas havia sempre algo a se esperar. Quando seu interior esperava algo bom, era um momento a ser registrado, mas quando se tornava uma ânsia receosa do que estav apor vir, o isolamento viria a ocultar essa face mental. Era uma manhã, mas as luzes já estavam acesas a diminuir as pupilas e despertar a força os que se ocultavam na estação de metrô para revelarem-se ao mundo do dinheiro. Era preciso, e não era uma coisa ruim. Dinheiro é bom, trabalho é digno.Assim como quem ia, ele também voltaria. E tinha para quem voltar, pelo que era de uma gratidão imensa. Ou ao menos deveria ser. Indo ao trabalho, saindo do subúrbio para a cidade. Sentar e vender. Talvez girar um pouco na cadeira pra inconscientemente despertar a criança dentro de si, sentir-se melhor consigo mesmo.É que o mundo era maior que sua sala e companheiros de trabalho. Era maior até que seu casamento, sua esposa.Ele a amava, e ela também, mas havia estações de distância entre eles e possibilidades demais que não viveram pelo conforto que não encontravam de jeito algum. As luzes do subterrâneo nunca serão as luzes do mundo.


Obs: Este texto é resultado de uma proposta do MoMA através de um curso do Coursera sobre ver além da fotografia.

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