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domingo, 28 de dezembro de 2014

TAG: Problemas de um leitor (Reader Problems)


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  Antes de começar, queria falar um pouco sobre as recentes e singelas mudanças de final do ano que fiz no blog. Coloquei uma caixinha rolante de avisos na lateral, para que não seja necessário continuar com os OBS' no fim das postagens, e uma parte com os links das minhas principais fanfics. Espero que tenha ficado bom ou ao menos razoável.
  Finalmente, resolvi reaparecer com essa TAG que eu vi inicialmente no canal da Tatiana Feltrin. O nome da TAG é autoexplicativa, então é só começar.


1. Você tem 20 mil livros para ler. Como você decide o vai que ler?

  De acordo com meu estado de espírito. O livro que eu tiver em mãos que seja mais parecido com ele, é o que vai ser lido. Mas, é claro, se eu estiver com um livro emprestado darei a preferência para ele.


2. Você está no meio de um livro, mas não está gostando. Você para ou continua?

  Continuo. Afinal, se já cheguei no meio, agora termino. A leitura vai arrastada e confesso que posso não prestar atenção em algumas partes, mas meu orgulho vai intacto.


3. O fim do ano está chegando e você está perto, mas não tão perto de finalizar sua meta de leitura. O que você pretende fazer e como?

  Exatamente o que está acontecendo agora. A resposta é simples: Maratona Literária.


4. As capas de uma série que você ama são horríveis! Como você lida com isso?

  Se eu amo a série, não vejo muito problema. Se não tenho nenhum livro ainda e peguei emprestado, espero por uma versão mais bonitinha para comprar. Mas se já tenho um primeiro, compro logo todos os outro e deixo a capa para escanteio já que isso é o de menos. Além do mais é possível fazer capas personalizadas e cobrir a feia.


5. Todo mundo, incluindo sua mãe, gostam de livro que você não gosta. Como você compartilha esses sentimentos?

  Ouço a opinião da pessoa, falo a minha. Nada de prolongamentos para evitar conflitos. Pronto.


6. Você está lendo um livro e você está prestes a começar a chorar em público. Como você lida com isso?

  Choro. Ninguém tem nada a ver com isso, não é verdade? Nem quando são assuntos pessoais deixo de chorar em público. Todos choram. Limitar a expressão dos meus sentimentos não é a melhor maneira de lidar com as coisas.


7. A sequência do livro que você ama acabou de sair, mas você esqueceu parte da história anterior. Você lê o anterior novamente? Pula para a sequência? Lê uma sinopse ou resenha? Chora de frustração?!

  Se eu amar mesmo e não tiver muito enrolada, releio. Se não, dou uma consultada em partes principais e leio o outro. Normal mente faço algumas anotações sobre os livros quando leio e me apego aos mínimos detalhes quando me apaixono pela leitura. Então, normalmente, ler a sequência de um livro depois de muito tempo não é uma tarefa tão árdua assim.


8. Você não quer que ninguém, NINGUÉM, pegue seus livros emprestados. Como você educadamente diz às pessoas NÃO quando eles perguntam?

  Não sei se soa muito educado, porém digo algo como "mas ele é meu favorito, meu bebê, ele não" ou coisa assim. Nem sempre é tão verdade assim. Se bem que, ultimamente ando bem menos restritiva para emprestar meus livros, acho que me desapeguei um pouco. É claro, que há as exceções.


9. Déficit de Atenção. Você não conseguiu ler os livros que queria no último mês. O que você faz para voltar a ler mais?

  Tento pegar um livro mais leve e mais curto e ler uns dez minutinhos por dia, aumentando a intensidade da leitura com o tempo. Logo, já estou no meu ritmo normal novamente.


10. Há muitos livros novos que foram lançados e que você está morrendo de vontade de ler! Quantos deles você realmente compra?

  Os que eu quiser mais e com o preço mais em conta. Normalmente compro uns três ou cinco de uma leva.


Onde eu vi: https://www.youtube.com/watch?v=ms8dIyGVEbI
Original: https://www.youtube.com/watch?v=7SfhS...

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Mary Poppins


 


O Filme

mary poppins

  Lembro-me que desde muito pequena eu via os trailers de Mary Poppins nas minhas outras fitas e ficava muito encantada. Mas nunca vi, e minha mãe sempre falava que filmes que misturavam pessoas e animações eram chatos. Então, eu me contentava em assistir minhas fitas habituais.
  Entretanto, esses dias estava passando Mary Poppins na televisão, e eu amante de histórias supostamente infantis resolvi assistir. E que musical maravilhoso! Julie Andrews além de belíssima interpreta uma babá mágica séria e ainda assim encantadora. A trilha sonora é uma gracinha e fica na cabeça por dias. Confesso que algumas vezes cansei-me pelo tamanho das músicas, mas logo depois eu estava cantando novamente!
  Remeteu-me a várias passagens de Peter Pan, e com esse acontecimento era óbvio que eu iria adorar o filme. Despertou-me vontade de ler o livro e ainda de escrever histórias!



Walt nos Bastidores de Mary Poppins


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  Apesar de a tradução do nome do filme ser muito fraca, não é um documentário e é uma excelente produção. Fala sobre o trabalho que o grande Walt Disney teve para convencer a autora de Mary Poppins a permitir que ele criasse um filme baseado em sua obra. Pamela Travers desaprova grande parte do projeto, principalmente o fato de o filme envolver animação (o que me fez lembrar na hora de minha mãe). Interpretada brilhantemente por Emma Thompson, mostra-se um pouco da vida da autora difícil de lidar que teve uma infância difícil mas tão cheia de histórias que ajudou a compor tão extraordinária história. Este filme consegue ser ainda mais repleto de emoções do que o próprio filme Mary Poppins.


OBS: Meu primeiro conto de Sherlock Holmes já está no Nyah. A primeira parte de O Cárcere dos Cooper já foi postada.

Indicação #02 Sweet Dreams


Fanfic / Fanfiction de Benedict Cumberbatch - Sweet Dreams



  Depois que o Nyah! proibiu fanfics com pessoas reais, muita gente ficou revoltada, triste, conformada e/ou procurou outra solução. Eu nunca tinha lido muito esse tipo de fiction, então me abalou, mas não muito. Entretanto quando entrei no Spirit e vi que esse tipo de fiction ainda existia por lá, dei uma olhadinha nas fics com meus atores favoritos e logo de cara, na categoria Benedict Cumberbatch, encontrei uma fiction maravilhosa.
  Sweet Dreams conta história de uma garota britânica que, ao invés de completar uma faculdade, optou por trabalhar como babá. Não era uma vida fácil, mas a sustentava e lhe fazia feliz já que gostava de crianças. Um dia ela é contratada para cuidar de um bebê e fica espantada com a beleza do pai, que é ninguém mais ninguém menos do que Benedict Cumberbatch. Mas na história ele não é um ator famoso, e Lucy (a principal) não o conhece. Esse clichê cativante mostra os pensamentos dela que surgem naturalmente diante do leitor que se envolve com a história. Mas, aos poucos, a história sai do estágio de clichê, e te traz momentos cômicos e cheios de carinho, não apelando em momento algum. É uma fanfic maravilhosa! <3



OBS: The Moon Over me foi atualizada. Meu primeiro crossover de Peter Pan e A Pequena Sereia. As histórias unidas e sob nova perspectiva.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Livros Lidos em 2013



  Se é véspera de 2015, por que postar a lista dos livros lidos em 2013? É simples. Em janeiro postarei todos os livros que li durante esse ano. Então para que se possa fazer um paralelo entre as minhas leituras de um ano para o outro é necessário que se poste os livros lidos do ano anterior.
  Em 2013, a maioria dos livros era YA com algumas exceções, além de eu não ter uma meta de leitura, fatores que mudam nesse ano. De qualquer forma, vamos à lista.

1- God Of War
2- Incarceron
3- Ensurdecedor
4- Querido John
5- As Vantagens de Ser Invisível
6- A Seleção
7- Lolita
8- O Hobbit
9- Eu Sou O Mensageiro
10- Ana e o Beijo Francês
11- Harry Potter e a Pedra Filosofas
12- Harry Potter e a Câmara Secreta
13- Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban
14- The Lying Game
15- A Rosa do Povo
16- Herdeiros de Atlântida
17- O Físico
18- Harry Potter e O Cálice de Fogo
19- Quem é Você, Alaska?

domingo, 21 de dezembro de 2014

Resenha do Filme O Fantasma da Ópera (2004)





  Desde que ouvi falar, sempre me interessou. Do ano passado para cá, uma amiga minha insistiu muito para que eu visse, entretanto permaneci teimosa. Apenas depois de ter ganhado o livro (história que contarei depois) é que resolvi, por fim, assistir.
  Bem, a história fala sobre o estranho caso do Fantas da Ópera (óbvio) e sua suposta relação com Christine Daaé, uma jovem cantora que repentinamente ascende. É claro que, o musical tem muito mais a oferecer.
  Impressionou-me já de cara o fato de o personagem principal ser interpretado por Gerard Butler. Depois, a trilha sonora me marcou intensamente. Meg Giry mostrou-se cativante e Carlotta cômica. E ainda por cima, ao contrário da maioria das pessoas, eu não odiei Christine. Muito pelo contrário, eu a compreendi. Ora, a moça imaginava que o Fantasma fosse um Anjo, algo divino e inalcançável, algo palpável apenas em sua mente. Era uma moça jovem e afinal queria ser feliz, queria ter a oportunidade de ter um amor real. E depois, mesmo sabendo que o Fantasma não era tão impalpável assim, ele acaba por assustá-la, não por sua aparência mas por seu comportamento. Ela pode não ser a personagem mais ativa e perfeita da literatura, mas é uma personagem profunda a ser refletida.
  Entretanto, achei algumas falhas no filme - embora eu ache que tenha que ver mais algumas vezes para entender perfeitamente e pegar detalhes. Acredito que o filme não nos permite compreender completamente a história, além de uma falha visual: o cabelo do Fantasma parece completamente normal na maior parte do filme, porém quando sua máscara cai, parece-lhe ter menos cabelo do que anteriormente. Não sei se foi coisa da minha cabeça, mas eu fiquei bastante distraída com isso. Outra coisa que me incomodou foi o final que me desagradou muito. E, falando em linguagem mais pessoal, o filme me envolveu demais e me afetou de forma pouco positiva.
  Ainda assim, é um clássico maravilhoso que espero poder rever logo, gravar as músicas e quem sabe poder interpretá-lo também.



OBS: A fanfic The Moon Over Me foi atualizada. <3

domingo, 14 de dezembro de 2014

Trechos Favoritos de Felicidade Clandestina por Clarice Lispector




- "Pelo tempo que eu quisesse" é tudo o que uma pessoa, grande ou pequena, pode ter a ousadia de querer.

- Fingia que não o tinha, só para depois ter o susto de o ter.

- Criava as mais falsas dificuldades para aquela coisa clandestina que era a felicidade. A felicidade sempre iria ser clandestina para mim.

- Não era mais uma menina com um livro: era uma mulher com o seu amante.

- Outro nome que a instabilidade dos adultos lhe dava era o de "bem comportado", de "dócil". Dando assim um nome não ao que ele era, mas à necessidade variável dos momentos.

- Ali o amor, mais facilmente estável de um dia, não daria oportunidade a instabilidades de julgamentos.

- Já que tudo falhara, ele iria brincar de "não ser julgado": por um dia inteiro ele não seria nada, simplesmente não seria.

- Pela primeira vez sentiu-se atraído pelo imoderado: atração pelo extremo impossível. Numa palavra, pelo impossível. E pela primeira vez teve então amor pela paixão.

- E as máscaras? Eu tinha medo mas era um medo vital e necessário porque vinha de encontro à minha mais profunda suspeita de que o rosto humano também fosse uma espécie de máscara.

- Porque sinto como ficarei de coração escuro ao constatar que, mesmo me agregando tão pouco à alegria, eu era de tal modo sedenta que um quase nada já me tornava uma menina feliz.

- E, como nas histórias que eu havia lido sobre fadas que encantavam e desencantavam pessoas, eu fora desencantada; não era mais uma rosa, era de novo uma simples menina.

- Desci até a rua e a li de pé eu não era uma flor, era um palhaço pensativo de lábios encarnados.

- Na minha fome de sentir, às vezes começava a ficar alegre mas com remorso lembrava-me [...] e de novo eu morria.

- E então, mulherzinha de oito anos, considerei pelo resto da noite que enfim alguém me havia reconhecido: eu era, sim, uma rosa.

- E a revolta de súbito me tomou: então não podia eu me entregar desprevenida ao amor?

- É porque sempre tento chegar pelo meu modo. É porque ainda não sei ceder. É porque no fundo eu quero amar o que eu amaria - e não o que é. É porque ainda não sou eu mesma, e então o castigo é amar o mundo que não é ele.

- Talvez eu me ache delicada demais apenas porque não cometi meus crimes. Só porque contive os meus crimes, eu me acho inocente.

- Como posso amar a grandeza do mundo se não posso amar o tamanho de minha natureza?

- Eu, que sem nem ao menos ter me percorrido toda, já escolhi amar o meu contrário, e ao meu contrário quero chamar de Deus.

- A esperança era meu pecado maior.

- Eu queria o seu bem, e em resposta ele me odiava. Contundida, eu me tornara o seu demônio e tormento.

- As palavras me antecedem e ultrapassam, elas me tentam e me modificam, e se não tomo cuidado será tarde demais: as coisas serão ditas sem eu as ter dito.

- Era de se lamentar que tivesse caído em minhas mãos erradas a tarefa de salvá-lo pela tentação.

- Só Deus perdoaria o que eu era porque só Ele sabia do que me fizera e para o quê.

- Vida crua e cheia de prazeres: eu era uma adoradora. Aceitava a vastidão do que eu não conhecia e a ele me confiava toda.

- Suportando com desenvolta amargura as minhas pernas compridas e os sapatos sempre cambaios, humilhada por não ser uma flor.

- O jogo de torna-lo infeliz já me tomava demais.

- A verdade é que não me sobrava tempo para estudar. As alegrias me ocupavam, ficar atenta me tomava dias e dias.

- Havia a esperançosa ameaça do pecado, eu me ocupava com medo de esperar.

- Sem falar que estava permanentemente ocupada em querer e não querer ser o que eu era, não me decidia por qual de mim.

- Na minha pressa eu crescia sem saber para onde.

- Minha compostura quebrada como a de uma boneca partida.

- É que na falta de jeito de amá-lo e no gosto de persegui-lo, eu também o acossava com o olhar: a tudo que ele dizia eu respondia com um simples olhar direto, do qual ninguém em sã consciência poderia me acusar. Era um olhar que eu tornava bem límpido e angélico, muito aberto, como o da candidez olhando o crime. E conseguia sempre o mesmo resultado: com perturbação ele evitava meus olhos, começando a gaguejar. O que me enchia de um poder que me amaldiçoava.

- Irritava-me que ele obrigasse uma porcaria de criança a compreender um homem.

- Eu daria tudo o que era meu por nada, mas queria que tudo me fosse dado por nada.

- O coração imprudente pôs-se a bater alto demais sob o risco de acordar o gigantesco mundo que dormia.

- Bem devagar vi que o professor era muito grande e muito feio, e que ele era o homem de minha vida.

- O novo e grande medo. Pequena, sonâmbula, sozinha, diante daquilo a que minha fatal liberdade me levara.

- Eu era o único eu.

- Ele me olhava. E eu não soube como existir na frente de um homem.

- Vida nascendo era tão mais sangrento do que morrer. Morrer é ininterrupto.

- Ver a esperança me aterrorizava, ver a vida me embrulhava o estômago.

- Estavam pedindo demais de minha coragem só porque eu era corajosa, pediam minha força só porque eu era forte.

-  Somente a consciência atormentada do pecado me redimia do vício.

- Tive que engolir como pude a ofensa que ele me fazia ao acreditar em mim.

- Destruía meu amor por ele e por mim. Minha salvação seria impossível: aquele homem era eu.

- Meu amargo ídolo que caíra ingenuamente nas artimanhas de uma criança confusa e sem candura, e que se deixava docilmente guiar pela minha diabólica inocência...

- Mas se eu não prestava, eu fora tudo o que aquele homem tivera naquele momento.

- Seria fácil demais querer o limpo; inalcançável pelo amor era o feio, amar o impuro era a nossa mais profunda nostalgia.

- Nunca saberei o que eu entendo. O que quer que eu tenha entendido no parque foi, com um choque de doçura, entendido pela minha ignorância.

- Pois logo a mim, tão cheia de garras e sonhos, coube arrancar de seu coração a flecha farpada.

- Comecei a aprender a ser amada, suportando o sacrifício de não merecer.

- Sobreviver é a salvação. Pois parece que viver não existe. Viver leva à morte.

- Ela não sabe se explicar: "sei que o erro está em mim mesma"; ela chama de erro a sua vida.

- Está na sua condição não servir a si própria. Sendo, porém, o seu destino mais importante que ela.

- Fiz do meu prazer e da minha dor o meu destino disfarçado.

- Embora não se fale, também não se mente, embora não se diga a verdade, também não é mais necessário dissimular.

- Poucos querem o amor, porque amor é a grande desilusão de tudo o mais. E poucos suportam perder todas as outras ilusões.

- Há os que se voluntariam para o amor, pensando que o amor enriquecerá a vida pessoal. É o contrário: amor é finalmente a pobreza. Amor é não ter. Inclusive amor é a desilusão do que se pensava que era amor.

- Ser leal não é coisa limpa, ser leal é ser desleal para com todo o resto.

- É liberdade ou estou sendo mandada? Pois venho notando que tudo o que é erro meu tem sido aproveitado.

- Minha revolta é que para eles eu não sou nada, eu sou apenas preciosa: eles cuidam de mim segundo por segundo, com a mais absoluta falta de amor; sou apenas preciosa.

- É que me querem culpada e distraída, e não importa como.

- Mas durmo o sono dos justos por saber que minha vida fútil não atrapalha a marcha do grande tempo.

- Coitado dele, ele é meu.

- O tédio, aliás, fazia parte de uma vida de sentimentos honestos.

- Faltava-lhes o peso de um erro grave, que tantas vezes é o que abre por acaso uma porta.

- Tinha suas ausências. O rosto se perdia numa tristeza impessoal e sem rugas. Uma tristeza mais antiga que seu espírito.

- Voltara de seu repouso na tristeza.

- Ignorância tão vasta que nela caberia e se perderia toda a sabedoria do mundo.

- O ideal os sufocava, o tempo passava inútil, a urgência os chamavam - eles não sabiam para o que caminhavam, e o caminho os chamava.

- Cheia de impotente amor pela humanidade.

- Nada. Nada, e que não se exagere, fora apenas um instante de fraqueza e vacilação, nada mais que isso, não havia perigo.

- Para conhece-lo tenho que esperar que ele se deteriore, e só então ele estará ao menu alcance.

- O caminho lento aumenta sua coragem secreta.

- Inútil: toda a minha força está sendo usada para eu conseguir ser frágil.

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Hábito Mensal: Novembro de 2014

(5) Tumblr



  Esse "Hábitos de Novembro" vai ser bem curtinho, porque além de ter isso um mês que passou bem rápido, eu só me lembro de um hábito. Mas, acredito que em dezembro isso vai ser compensado, porque o mês acabou de começar e já desenvolvi dois! De qualquer forma, vamos começar.


Brincar com um Texto

  Como eu já tinha dito, tenho a mania de anotar meus trechos favoritos dos livros e raras vezes eu encontro utilidades para eles. Entretanto, dessa vez, anotando trechos de Felicidade Clandestina de Clarice Lispector, tive um ímpeto desconhecido de começar a sublinhar as palavras finais de cada um de meus trechos favoritos e uni-las! E fez sentido não apenas no geral, como sentido específico para mim. Fiquei incrivelmente maravilhada. Assim que eu terminar de ler eu posto como ficou. Tentem fazer com algo e comentem como ficou.



OBS: Meu crossover de A Pequena Sereia e Peter Pan já está na metade! The Moon Over Me está disponível no Nyah!

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

População Judiciária

  As questões dos Direitos Humanos são inseridos cada vez mais nos diálogos e situações cotidianas. Ainda que visando o cumprimento de um artigo desta declaração, as pessoas acabam por violar outro. É sabido que um documento tão importante traz a base, mas não obriga as pessoas a cumprir suas determinações, sendo as devidas autoridades responsáveis por fazê-las concretas. Diante da impotência dessas autoridades, as pessoas começam a fazer "justiça pelas próprias mãos".
  Mesmo sem tê-la lido por completo, a Declaração Universal dos Direitos Humano é tida como a fonte da verdade, do bem e da justiça pela maioria da população. Estas pessoas não são necessariamente ignorantes por isso. Muitas vezes, elas não têm acesso a esses documentos e/ou estão submetidas a suas inconformações acumuladas. Afinal, se os direitos básicos devem ser acatados e aqueles que devem punir não o fazem, esses, em suas limitações, acabam por não ver outra solução.
  É visto que inúmeras barbaridades são cometidas diariamente, e não é incomum que os responsáveis permaneçam impunes. É contra os Direitos Humanos roubar, ferir a integridade ou tirar a vida alheia. Cientes disso, e levando em consideração a lógica do "se quer um trabalho bem feito, faça você mesmo", alguns grupos tomam a iniciativa para castigar o suposto culpado. Todavia, a segurança pessoal deste indivíduo também é preservada pelos Direitos Humanos, estando proibido qualquer tipo de tortura e julgamento parcial e sem provas plausíveis.
  Defronte aos aspectos analisados, é visível a necessidade de um esclarecimento quanto à Declaração para as pessoas em geral, além de um sistema judiciário mais eficiente. Desta forma, os Direitos Humanos não serão um documento apenas a ser citado, mas direitos realmente palpáveis.

Por: Maria Clara L.

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