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quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

Livros Lidos em 2023


 2023 foi um ano que demandou força de vontade para resgatar o carinho pela leitura após um mestrado que falava sobre o tema. Foi um ano que precisei muito da literatura enquanto hobbie para aguentar o dia a dia.  Consolidei os formatos de livro físico, digital e audiolivro como modalidades que se alternavam no fortalecimento do meu hábito. E é com alegria que me vejo novamente leitora, em especial após a Bienal do Livro deste ano.

 Segue então a lista dos 28 livros lidos em 2023.

1- Um Milhão de Finais Felizes - Vitor Martins

2- Fale! - Laurie Halse

3- A Abadia de Northanger - Jane Austen

4- Carandiru - Drauzio Varella

5- Hilda Furacão - Roberto Drummond

6- O Último Desejo - Andrzej Sakowski

7- Anne de Green Gables - Lucy Montgomery

8- Quinze Dias - Vitor Martins

9- Anne de Avonlea - Lucy Montgomery

10- Anne da Ilha - Lucy Montgomery

11- Ensinando Pensamento Crítico - bell hooks

12- A Espada do Destino - Andrzej Sakowski

13- Os Meninos que Enganavam Nazistas - Joseph Joffo

14- Tosco - Gilberto Matije

15- O Grande Deus Pã - Arthur Machen

16- A Redoma de Vidro - Silvia Plath

17- A Casa dos Espíritos - Isabel Allende

18- Pachinko - Min Jin Lee

19- Coraline - Neil Gaiman

20- Um Pressentimento Funesto - Agatha Christie

21- Flores para Algernon - Daniel Keyes

22- Salvar o Fogo - Itamar Vieira Junior

23- Um Natal no Campo - Louisa May Alcott

24- A Livraria Hyunam-dong - Hwang Bo-Reum

25- Uma Virtude Mortal - Emily Thiede

26- O Mapa de Vidro - S.E. Grove

27- Parte da Decoração - Aimee Oliveira

28- O Ano em que Mneos é Muito Mais - Cait Flanders

Livros Lidos em 2022



  Neste ano, iniciei meu hábito de consumir audiolivros, o que me ajudou a continuar lendo na rotina corrida. Com uma carga de trabalho mais densa, meu total de leituras foi para 22, o que é ótimo para um ano sem metas quantitativas de leitura. 

  Aliás, essas metas foram aos poucos sendo banidas, até para assegurar a leitura como um hobbie para mim e não como obrigação. Isso se fez ainda mais necessário neste ano em que finalizei meu mestrado, tendo tido um esforço de escrita bem grande e de sintetizar adequadamente no trabalho as leituras acadêmicas do ano anterior.

Eis os 22 livros lidos de 2022.



1- O Livro dos Espíritos - Allan Kardec

2- O Conto de Natal - Charles Dickens

3- Maria Altamira - Maria José Silveira

4- O Ano da Graça - Kim Liggett

5- Mulheres que Mordem - Beatriz Leal

6- O Caçador de Pipas - Khaled Hosseini

7- Agir e Pensar como um Gato - Stéphane Garnier

8- Preço de Noiva - Buchi Emecheta

9- O Retrato de Dorian Grey - Oscar Wilde

10- O Silêncio das Montanhas - Khaled Hosseini

11- Mímesis: Desafio ao Pensamento - Costa Lima

12- Passarinha - Kathryn Erskine

13- As Portas da Percepção - Aldous Huxley

14- O Menino de Alepo - Sumia Sukkar

15- A Gata do Rio Nilo - Lia Neiva

16- O Barqueiro - Claire Macfall

17- O Meu Pé de Laranja Lima - José de Vasconcelos

18- A Revolução dos Bichos - George Orwell

19- A História da Mitologia para quem tem Pressa - Daniels Mark

20- Doramar e a Odisseia - Itamar Vieira Junior

21- Conocimiento desde adentro - Sheila Walker

22- A Ciranda das Mulheres Sábias - Clarissa Pinkola Estés

Um Olhar sobre Crime e Castigo de Dostoiévski

 

 A Literatura Russa é constantemente colocada em um pedestal de dificuldade e Crime e Castigo aparece como um calhamaço representante dessa movimentação. Mesmo assim, dei a cara a tapa para a leitura  e afirmo com gosto: Não caiam no medo forjado dessas obras. Muito pelo contrário, se dê à oportunidade de conhecê-las.

  Não é uma leitura fácil, no entanto. E não no sentido de estruturação linguística - ainda assim procure uma boa edição/tradução como a da Editora 34 -, mas na dureza do seu conteúdo. Me assustei logo de início como não havia um capítulo sem uma tragédia diferente.

  E me choquei mais ainda ao pensar na aproximação de realidade entre uma Rússia de séculos atrás e uma realidade brasileira presente. Funcionários públicos perdendo a segurança, estudantes sem perspectiva, condições de moradia lamentáveis, mudanças bruscas de vida, e por aí vai. Mas algo que me chamou a atenção foi o fato de os personagens não responsabilizarem nenhuma esfera "inalcançável", mas sempre buscarem soluções absurdas: as piores possíveis. E ainda assim, você os compreende.

  Evidentemente, compreender não é concordar, mas ainda assim isso revela o quão empaticamente desenvolvidos são esses personagens. A princípio, Raskolnikov me dava certo asco, seu egocentrismo e justificativas me passavam a impressão de uma obra superestimada. Mas o carisma do protagonista se desenvolve à medida em que seu fluxo de pensamento que beira à insanidade - tão destacada no livro -revela que ele não estava tão seguro de si assim, que ele era humano e que o castigo se apresenta em sua consciência.

  A complexidade dos personagens também se revela no enredo, à medida em que certos personagens que pareciam apenas passageiros vêm para ficar e trazem consigo suas histórias e problemas que se entrelaçam. Uma das relações que mais me chamou atenção foi a de Sônia e Raskolnikov, uma vez que ela se mostra barroca com a pureza em meio às condições ditas imorais. Essa suposta contradição encanta o protagonista a ponto de ele considerar que a única explicação para tal era ela estar à beira da loucura, assim como ele acreditava estar. E isso faz com que ele se encante por ela, mas não se apaixone de fato. Esse tipo de representação feminina se mostra comum à época da escrita - embora hoje seja batida -, mas o autor ainda trata Sônia com mais respeito que personagens similares em outras obras.

  Aliás, a presença das mulheres neste livro é no mínimo interessante. A aproximação de personalidade de Dúnia com o irmão Raskolnikov é um fato trazido à tona pelos próprios personagens, e ainda assim as escolhas morais de ambos os afasta. Fazendo um parênteses com um personagem masculino, Razumikin, amigo do protagonista, também passa por situação muito semelhante e toma escolhas distintas. Talvez por isso, antes mesmo de Razumikin encontrar Dúnia eu já esperava que a narrativa de ambos fosse se aproximar. Isto, além de uma centena de outros motivos, traz o teor psicológico de Crime e Castigo, demonstrando a relevância das escolhas para a formação da personalidade, da vida e do caráter de cada um.

  Além disso, Dúnia combina feminilidade e força, um par incomum para personagens do século XIX, mas que funciona perfeitamente bem. Juntamente com Sônia e sua mãe, trabalha o aspecto do amor incondicional que o protagonista não consegue compreender em meio ao peso da consciência.

  E ainda que a figura materna reproduza uma personalidade literária comum, da mulher que busca manter certa nobreza apesar dos empecilhos, com nervos à flor da pele e extremamente protetora de seus filhos, uma outra personagem faz um paralelo interessante com ela. Catierina, madrasta de Sônia e mãe de outras três crianças, é uma mulher doente com um marido horrendo que já teve seus dias de glória e vive movida pelas lembranças deles. Ao tentar manter sua "nobreza", Catierina perde as rédeas dos próprios nervos, saúde, filhos e vida.

  Assim fica visível como a vida dos personagens é um emaranhado de fios paralelos e congruentes. Fica evidente como o aspecto psicológico da obra encantou grandes pensadores. Explicita o quanto o pedestal em que Crime e Castigo é colocado não é à toa, mas ainda assim é uma leitura possível e necessária.


Data de escrita: 15/01/2021

quarta-feira, 17 de janeiro de 2024

Livros Lidos em 2021



   Seguindo minha prática de digitalizar meus registros de leitura anual, retorno ao blog depois de muitos anos para dizer aos poucos quais livros li em 2021 e nos anos posteriores. Esse é um tipo de post que além de me servir como um registro de fácil acesso, também pode servir a você indicando leituras caso tenha o gosto literário parecido com os meus.

  Em relação ao ano anterior, li dois livros a mais, totalizando 59. Além de minhas leituras por hobbie, muitos dos livros tiveram sua leitura motivada pelo meu primeiro ano de mestrado ou para o trabalho em sala de aula. Acrescenta-se ainda à minha tentativa de ler mais autores nacionais contemporâneos além dos autores que já estavam na minha zona de conforto. Ou seja, tem de tudo!

  Quanto à lista, seguirá o mesmo formato dos anos anteriores, destacando os favoritos. Vamos lá?

1- Canto Geral - Pablo Neruda

2- O Martelo de Thor - Rick Riordan

3- Crime e Castigo - Dostoievski

4 - Unflattening - Nick Sousanis

5- Misery - Stephen King

6- História, Ficção e Literatura - Costa Lima

7- O Morro dos Ventos Uivantes - Emily Bronte

8- O Céu e o Inferno - Allan Kardec

9- A Ordem do Discurso - Foucault

10- O Navio dos Mortos - Rick Riordan

11- E eu não sou uma mulher? - bell hooks

12- Mozart: A Sociologia de um Gênio - Norbert Elias

13- A Invenção da Natureza - Andrea Wulf

14- Torto Arado - Itamar Vieira Junior

15- A Revolução Urbana - Lefebvre

16- A Paixão Segundo GH - Clarice Lispector

17- O Oráculo Oculto - Rick Riordan

18- Memórias da Plantação - Grada Kilomba

19- O Assassinato no Expresso do Oriente - Agatha Christie

20- Sinfonia do Céu e do Fogo - Maria Rezende

21- Amores Trocados - Camila Kaercher

22- Carrie, a Estranha - Stephen King

23- Meus Pais e Eu - Deko Lipe

24- A Cor Púrpura - Alice Walker

25- Labirinto do Fogo - Rick Riordan

26- Boneco de Neve - Jo Nesbo

27- O Príncipe Cruel - Holly Black

28- Do Outro Lado do Abismo - Iara Pires

29- Livro de Orações aos Antigos Deuses - Rosea Bellator

30- Mímesis e Modernidade - Costa Lima

31- Quarto de Despejo - Carolina Maria de Jesus

32- A Tumba do Tirano - Rick Riordan

33- Corra, Beth! - Matheus Maia

34- A Metamorfose - Franz Kafka

35- Força e Imensidão - Wanessa Maia

36 - A Torre de Nero - Rick Riordan

37- A Morte de Daomé - Carol Camargo

38- Despertar - Octavia Butler

39- O Rei Perverso - Holly Black

40- Ritos de Passagem - Octavia Butler

42- A Vida do Escritor - Gay Talese

43- Mentirosos - E. Lockhart

44- Mestre Gil de Han - Tolkien

45- Walden - Thoreau

46- Animais Fantásticos e Onde Habitam - JK Rowling

47- Eu sei por que o pássaro canta na gaiola - Maya Angelou

48- Eu sou Malala - Malala Yousafzai

49- Diário de um Banana - Jeff Kinney

50- Essa liberdade de dizer quem somos e o que sentimos - Lais Reis

51- Malala, a menina que queira ir para a escola - Adriana Carranca

52- Tudo Nela Brilha e Queima - Ryane Leão

53- A Vida Não é Útil - Ailton Krenak

54- O Corpo Encantado das Ruas - Luis Antonio Simas

55- Carmilla - Sheridan Le Fanu

56- Quadribol através dos séculos - JK Rowling

57- Os Contos de Beedle, o Bardo - JK Rowling

58- Luiz Costa Lima: Uma Obra em Questão - Dau Bastos

59- A Traição das Elegantes - Rubem Braga



quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

Desafio Literature-se 2021


  Desde o ano passado (e o anterior a ele) tive vontade de participar do desafio da Mel Ferraz, mas já tinha me comprometido com questões acadêmicas ou mesmo com outros desafios literários. Então, esse ano, decidi que o momento finalmente chegou. Eis aqui então a minha TBR!


1. Primeiro livro publicado pelo autor (Não Sou Eu uma Mulher? - Bell Hooks)

  Quero muito conhecer um pouco mais da obra da autora, e portanto resolvi ir às origens com seu primeiro livro.

2. Literatura queer (A Cor Púrpura - Alice Walker)

  Resolvi buscar recomendações da categoria e fiquei surpresa ao encontrar este livro que tanto ouvi falar, mas não fazia ideia de que tinha referência à cultura queer. Agora sim estou mais curiosa quanto a esta obra do que nunca.

3. Livro que inaugurou um movimento literário/estético (Obra Completa - Murilo Rubião)

  Inaugurando o Realismo Fantástico no Brasil com O Ex-Mágico da Taberna Minhota, Murilo Rubião é uma referência no gênero no contexto nacional. Por ser uma história relativamente curta, por que não ler a obra completa do autor?

4. Jornalismo literário (Vida de Escritor - Gay Talese)

  Esse tive que pesquisar para não cair no clássico de Os Sertões. Para alguém que queria ser jornalista na adolescência, eu não me mostrei muito afim de jornalismo literário desde então. Pesquisando, este livro me pareceu interessante de um autor bastante reconhecido no gênero e espero poder em breve dar os pareceres sobre por aqui.


5. Fluxo da consciência (A Hora da Estrela - Clarice Lispector)

  Embora tal tipo de literatura seja muito característico da Virgínia Woolf, preferi matar as saudades da obra de Clarice com esse clássico nacional.

6. Biografia (Eu Sei Porque o Pássaro Canta na Gaiola - Maya Angelou)

  Este é um livro de belíssimo nome e bem recomendado que acabei de descobrir que se refere a uma autobiografia (o que espero que não conte como trapaça para a categoria por ser "auto"). Curiosa para saber o que encontrarei na obra.

7. Literatura de povos originários (A Vida não é Útil - Ailton Krenak)

  Apresentando uma simultaneamente simples e genial perspectiva, o autor provoca transformações em poucas palavras. Sigo assim na busca de conhecer mais o seu trabalho.

8. Crônicas (A Traição das Elegantes - Rubem Braga)

  Um colega tem Rubem como seu autor favorito e além de sempre me recomendar, ainda traz à tona semelhanças entre nossa escrita. Não posso mais deixar pra depois a leitura para conhecer tal autor, não é mesmo?

9. In media res (Os Deuses de Asgard - Rick Riordan)

  Até então eu não conhecia o gênero que se caracteriza por começar o livro no meio da história, da ação. Bem, conhecia, mas não com esse nome. Por isso, vou fechar a trilogia de Magnus Chase, sendo sabido que Rick Riordan adora começar seus livros já em meio a uma batalha.


10. Literatura vitoriana (O Morro dos Ventos Uivantes - Emily Brontë)

  A verdade é que li alguns livros da era vitoriana e não sabia, especialmente os clássicos do terror. Então, dessa vez vou buscar conhecer pelo menos uma das irmãs Brontë.

11. Literatura afro/negro-brasileira (Quarto de Despejo - Carolina Maria de Jesus)

  Finalmente, darei a prioridade merecida para esta obra nacional. Mal posso esperar para ler os diários de Carolina.

12. Poesia nacional contemporânea (Tudo Nela Brilha e Queima - Ryane Leão)

  Com este belíssimo nome, aprofundo no projeto de leitura de mulheres negras e me aventuro na poesia da autora.


  Bem, gostei muito dos livros escolhidos,  e muitos deles foram uma surpresa e/ou demandaram muita busca. Assim, eles são uma mistura de oportunidade de conhecer autores fora da zona de conforto e de aprofundar em outros já conhecidos. É sabido também que é possível que alguns sejam trocados nesse meio do caminho e que obviamente a ordem de leitura não será seguida. Ao final do ano conto um pouquinho mais como foi a experiência! Abraços e boas leituras pra vocês.

sábado, 9 de janeiro de 2021

Conclusão do Desafio Literário da Volta Ao Mundo em 12 Livros



 Este foi uma desafio literário muito interessante e que abriu muitas portas de leituras que certamente não faria tão cedo. Não segui à risca a leitura de cada país em seu mês, seguindo mais a minha intuição literária por assim dizer, e consegui dar cabo das leituras que se mostraram excelentes!

 

Janeiro: Brasil (O Auto da Compadecida – Ariano Suassuna)

  De um senso de humor único, a peça é viva e se desenrola na frente de nossos olhos. Leitura rápida que pode ser feita de uma vez se mostra uma obra de arte nacional.

 

Fevereiro: Colômbia (Crônica de uma Morte Anunciada - Gabriel Garcia Marquez)

  Apesar de curto, é um livro que levei um pouco mais de tempo do que imaginei para ler. Um clássico latino, é uma obra que vale a pena ser lida e mistura ficção e realidade com a escrita mágica do Gabo.

 

Março: México (Pedro Páramo – Juan Rulfo)

  Decidi trocar a obra escolhida para algo mais literário e foi difícil encontrar uma obra que me introduzisse na literatura mexicana, o que mostra a necessidade desse tipo de desafios literários. É daqueles livros que é mais interessante falar sobre do que ler – perdoem-me os fãs -, mas ainda assim uma obra extremamente necessária para pensar nas dinâmicas de poder da América Látina.

 

Abril: Canadá (A Odisseia de Penélope - Margaret Atwood)

  Superou minhas expectativas e me deu grande nostalgia de livros sobre a temática mitológica grega. Margaret sabe mesmo contar histórias sobre mulheres.

 

Maio: Noruega (O Dia do Curinga - Jostein Gaarder)

  Um grande queridinho que supera O Mundo de Sofia para muitos, se mostrou uma obra interessante. O arco do pai com o menino em busca da mãe me encantou muitíssimo, mas a parte “mágica” da coisa me pareceu muito confusa até quase o final do livro onde tudo é amarrado, e teve um tom Alice no País das Maravilhas que agrada a muitos, mas que sempre me dá um certo cansaço. Ainda assim, uma boa leitura.

 

Junho: Portugal (As Intermitências da Morte - José Saramago)

  Troquei uma obra do Saramago por outra e não me arrependo, pois o tom da narrativa foi o ideal para o momento e se tornou um dos favoritos do ano. Pra saber um pouco mais, confira a resenha aqui.

 

Julho: Itália (O Calibã e a Bruxa – Silvia Federici)

  Preferi conhecer o trabalho da Silvia a ler O Inferno de Dante, o que se mostrou uma boa escolha. Pretendo inclusive conhecer mais o trabalho da autora que tem uma leitura muito relevante e impactante das questões de gênero.

 

Agosto: Rússia (Crime e Castigo - Dostoievski)

  O calhamaço me introduziu à Literatura Russa que, de fato, é muito única.

 

Setembro: Nigéria (Sejamos Todo Feministas - Chimamanda Ngozi Adichie)

  Preferi pegar uma obra mais curta da autora para conhecer aos poucos seu trabalho e este é um rápido livro que faz uma boa introdução sobre o feminismo que se entrelaça à história da autora.



Outubro: Irã (Embroideries – Marjani Satrapi)

 

  Percebi que o autor do livro que eu tinha escolhido não era do Irã e, portanto, recorri à Marjani Satrapi com seu excelente graphic novel Embroideries, que fala sobre ser mulher em seu país, e mais ainda, em sua família. Tudo com muito bom humor, o que torna o livro melhor ainda.

 

Novembro: Japão (Sono - Harumi Murakami)

Livro bastante existencial, de rápida leitura e bastante interessante para uma introdução à Literatura Japonesa, por exemplo.

 

Dezembro: Austrália (O Azarão - Markus Zusak)

Livro que eu gostaria de ter lido na adolescência, a obra tem um tom de adolescente realista em crescimento.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

Playlists Favoritas de 2020 no Spotify

 


Confesso que ouvi bem mais música no início do ano que agora e isso influenciou bastante na escolha das playlists, mas aqui vamos nós.

 

2020

A clássica playlist anual feita por mim com as músicas mais recorrentes do ano nas minhas playlists favoritas.

 

This is Bon Iver

Sempre presente em diversas playlists minhas, acabei mergulhando bastante na específica da do cantor. Excelente para ler e relaxar.

 

Diário da Bruxa – Leitura de Tarot

Daqui saíram as músicas mais ouvidas do ano. A playlist da Pri Ferraz me inspirou muito ao longo do ano, me fazendo refletir bastante enquanto pintava aquarelas.

 

Cosy Tea Time

A playlist da Melina Souza foi excelente para os fins de tarde mais chuvosos.

 

Espero que você também tenha composto uma boa trilha sonora pra esse ano e vejamos como será a do ano que vem.

 

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