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sábado, 9 de janeiro de 2021

Conclusão do Desafio Literário da Volta Ao Mundo em 12 Livros



 Este foi uma desafio literário muito interessante e que abriu muitas portas de leituras que certamente não faria tão cedo. Não segui à risca a leitura de cada país em seu mês, seguindo mais a minha intuição literária por assim dizer, e consegui dar cabo das leituras que se mostraram excelentes!

 

Janeiro: Brasil (O Auto da Compadecida – Ariano Suassuna)

  De um senso de humor único, a peça é viva e se desenrola na frente de nossos olhos. Leitura rápida que pode ser feita de uma vez se mostra uma obra de arte nacional.

 

Fevereiro: Colômbia (Crônica de uma Morte Anunciada - Gabriel Garcia Marquez)

  Apesar de curto, é um livro que levei um pouco mais de tempo do que imaginei para ler. Um clássico latino, é uma obra que vale a pena ser lida e mistura ficção e realidade com a escrita mágica do Gabo.

 

Março: México (Pedro Páramo – Juan Rulfo)

  Decidi trocar a obra escolhida para algo mais literário e foi difícil encontrar uma obra que me introduzisse na literatura mexicana, o que mostra a necessidade desse tipo de desafios literários. É daqueles livros que é mais interessante falar sobre do que ler – perdoem-me os fãs -, mas ainda assim uma obra extremamente necessária para pensar nas dinâmicas de poder da América Látina.

 

Abril: Canadá (A Odisseia de Penélope - Margaret Atwood)

  Superou minhas expectativas e me deu grande nostalgia de livros sobre a temática mitológica grega. Margaret sabe mesmo contar histórias sobre mulheres.

 

Maio: Noruega (O Dia do Curinga - Jostein Gaarder)

  Um grande queridinho que supera O Mundo de Sofia para muitos, se mostrou uma obra interessante. O arco do pai com o menino em busca da mãe me encantou muitíssimo, mas a parte “mágica” da coisa me pareceu muito confusa até quase o final do livro onde tudo é amarrado, e teve um tom Alice no País das Maravilhas que agrada a muitos, mas que sempre me dá um certo cansaço. Ainda assim, uma boa leitura.

 

Junho: Portugal (As Intermitências da Morte - José Saramago)

  Troquei uma obra do Saramago por outra e não me arrependo, pois o tom da narrativa foi o ideal para o momento e se tornou um dos favoritos do ano. Pra saber um pouco mais, confira a resenha aqui.

 

Julho: Itália (O Calibã e a Bruxa – Silvia Federici)

  Preferi conhecer o trabalho da Silvia a ler O Inferno de Dante, o que se mostrou uma boa escolha. Pretendo inclusive conhecer mais o trabalho da autora que tem uma leitura muito relevante e impactante das questões de gênero.

 

Agosto: Rússia (Crime e Castigo - Dostoievski)

  O calhamaço me introduziu à Literatura Russa que, de fato, é muito única.

 

Setembro: Nigéria (Sejamos Todo Feministas - Chimamanda Ngozi Adichie)

  Preferi pegar uma obra mais curta da autora para conhecer aos poucos seu trabalho e este é um rápido livro que faz uma boa introdução sobre o feminismo que se entrelaça à história da autora.



Outubro: Irã (Embroideries – Marjani Satrapi)

 

  Percebi que o autor do livro que eu tinha escolhido não era do Irã e, portanto, recorri à Marjani Satrapi com seu excelente graphic novel Embroideries, que fala sobre ser mulher em seu país, e mais ainda, em sua família. Tudo com muito bom humor, o que torna o livro melhor ainda.

 

Novembro: Japão (Sono - Harumi Murakami)

Livro bastante existencial, de rápida leitura e bastante interessante para uma introdução à Literatura Japonesa, por exemplo.

 

Dezembro: Austrália (O Azarão - Markus Zusak)

Livro que eu gostaria de ter lido na adolescência, a obra tem um tom de adolescente realista em crescimento.

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