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domingo, 8 de junho de 2014

Resenha de Lolita: Livro e Filme (1997)

Livro:
  A edição que eu li era azul bebê, sem imagem alguma na capa dura. Não coloquei imagem dela justamente por ser só uma capa simples azul e de boa textura.
  Lolita é um livro difícil de classificar, depende do referencial, mas eu classificaria como drama com algumas cenas de romance. Não recomendo a leitura se você não for mentalmente maduro ou esperar um romance adorável.
  É basicamente sobre um pedófilo - prove-me que ele não é - que se apaixona por uma garota, também chamada de ninfeta, de 12 anos. Ao contrário do que muitos pensam, Humbert é completamente doente, pois ele não somente tem atração por sua amadas ninfetas, como também abusa 'discretamente' delas. Entretanto, quando Dolores Haze aparece em sua vida, todas as outras ninfetas parecem básicas e sem nada em especial.
  Lolita é uma personagem com um psicológico muito interessante. É uma pré-adolescente que se sente pronta para demonstrar seu potencial adulto, maa com uma alma infantil inigualável.
  Houve momentos em que tive um desprezo absurdo por Humbert, em outros pena e até compreensão. Para não detestá-lo, tentei imaginá-lo com diferentes rostos, mas por fim a priemeira imagem dele persistiu.
  A partir do meio do livro, Humbert fica psicótico com uma suposta perseguição, e há no mínimo umas 100 páginas com seus surtos e fugas - o que acredito que poderia ser reduzido pois é a parte mais chata do livro.
  Vladmir Nabokov escreve de uma forma que faz com que você se importe em se por no lugar da personagens, o que faz com que a leitura seja muito produtiva, mas tambèm um pouco pesada.
  Apesar dos pesares, é um livro que gosto muito mesmo e que influenciou e influencia muitas pessoas. É um livro recomendável.



Filme:




  A ideia é basicamente a mesma. Aliás, é um filme muito fiel e excelente. Por não destacar muito a psicose e insanidade de Humbert, você tende a não ter raiva dele. O ator de Humbert ficou idêntico ao que imaginei e a Lolita ultrapassa expectativas. A coisa mais desnecessária, creio eu, foi uma nudez no final do filme, mas é possível desprezá-la.
  O filme possui cenas icônicas e marcantes e vale super a pena assistir. É doentiamente bom.

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