Resenhas de The Imitation Game e Big Eyes
Escolhi dois filmes de minha preferência pessoal dos indicados ao Oscar 2015 e/ou ao Golden Globe para assistir e falar sobre. A cerimônia do Oscar vai ao ar no dia 22 de fevereiro, e confesso não estar muito animada para assistir, já que ultimamente as premiações andam bem previsíveis. De qualquer forma, vamos começar.
The Imitation Game
O filme conta um pouco da vida de Alan Turing, um homem com pouca sociabilidade mas com uma enorme inteligência (e certa arrogância). Ele e um grupo de outros estudiosos (e estudiosa, no casso de Joan) são responsáveis por desvendar os códigos e mensagens trocadas entre os nazistas, para assim poderem evitar ataques surpresa etc. Entretanto, Allan percebe que desvendar esse código que muda diariamente seria impossível se não desenvolvessem uma máquina - que mais tarde seria considerada um modelo inicial para os computadores. Além disso, Alan também tem seus dramas pessoais, e esconde o fato de ser homossexual, já que na época tal fato era considerado crime.
É uma outra face da guerra. O telespectador não verá bombas, explosões ou holocausto, mas sim como a parte da "inteligência" dos opositores nazistas agia. A pressão que tinham sobre si, os segredos que guardariam e o reconhecimento que nunca teriam em vida. Também faz refletir a crueldade dos tratamentos químicos com os homossexuais e o quão degradante isso era.
Benedict Cumberbatch fez uma excelente atuação, como sempre. Mas acredito que essa, infelizmente, não é sua vez nas premiações. Espero que em seus próximos trabalhos, os produtores lhe deem personagens diferentes dos quais está habituado - super inteligentes, antissociais e prepotentes. São personagens que rendem prêmios, mas além disso, um desafio em forma de personagem gera até mais do que isso.
Um comentário final sobre o filme seria sobre as reflexões que ele deixa. Despertou-me tristezas e incompreensões dignas de um drama. Mas além disso, aflorou dúvidas as quais não quero que sejam respondidas, mas solucionadas. Para que assim, todos possam receber a valorização que merecem.
Big Eyes
Amy Adams atuou incrivelmente bem nesse filme, não tenho do que reclamar quanto a ela. A trilha sonora com a presença de Lana Del Rey foi extremamente adequada à temática. Os figurinos são ótimos, e a climatização foi muito propícia até mesmo para o expressar dos sentimentos dos personagens. A única coisa que deixou a desejar foi as alucinações que Margaret começa a desenvolver devido à sua tristeza e isolação. Ela começa a ver grandes olhos em pessoas aleatórias, mas são poucas as cenas, e eu confesso que esperava por mais.
Ainda assim, é um filme cheio de emoções, você sente raiva de Keane e a alegria das conquistas de Margaret.
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