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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Resenhas de The Imitation Game e Big Eyes





  Escolhi dois filmes de minha preferência pessoal dos indicados ao Oscar 2015 e/ou ao Golden Globe para assistir e falar sobre. A cerimônia do Oscar vai ao ar no dia 22 de fevereiro, e confesso não estar muito animada para assistir, já que ultimamente as premiações andam bem previsíveis. De qualquer forma, vamos começar.

The Imitation Game


Untitled
 
  Assim que soube da produção desse filme, fiquei bastante entusiasmada, não só pela participação de Benedict Cumberbatch e de Keira Knightley como pela história e sua devida colocação temporal. A Segunda Guerra Mundial é um período drástico, mas que chama a atenção das pessoas.
  O filme conta um pouco da vida de Alan Turing, um homem com pouca sociabilidade mas com uma enorme inteligência (e certa arrogância). Ele e um grupo de outros estudiosos (e estudiosa, no casso de Joan) são responsáveis por desvendar os códigos e mensagens trocadas entre os nazistas, para assim poderem evitar ataques surpresa etc. Entretanto, Allan percebe que desvendar esse código que muda diariamente seria impossível se não desenvolvessem uma máquina - que mais tarde seria considerada um modelo inicial para os computadores. Além disso, Alan também tem seus dramas pessoais, e esconde o fato de ser homossexual, já que na época  tal fato era considerado crime.
  É uma outra face da guerra. O telespectador não verá bombas, explosões ou holocausto, mas sim como a parte da "inteligência" dos opositores nazistas agia. A pressão que tinham sobre si, os segredos que guardariam e o reconhecimento que nunca teriam em vida. Também faz refletir a crueldade dos tratamentos químicos com os homossexuais e o quão degradante isso era.
  Benedict Cumberbatch fez uma excelente atuação, como sempre. Mas acredito que essa, infelizmente, não é sua vez nas premiações. Espero que em seus próximos trabalhos, os produtores lhe deem personagens diferentes dos quais está habituado - super inteligentes, antissociais e prepotentes. São personagens que rendem prêmios, mas além disso, um desafio em forma de personagem gera até mais do que isso.
  Um comentário final sobre o filme seria sobre as reflexões que ele deixa. Despertou-me tristezas e incompreensões dignas de um drama. Mas além disso, aflorou dúvidas as quais não quero que sejam respondidas, mas solucionadas. Para que assim, todos possam receber a valorização que merecem.


Big Eyes



👀BIG EYES👀.    ❤❤
 
  Por ser um filme de Tim Burton, a fuga do gênero meio macabro me surpreendeu e satisfez. Fala sobre a vida da pintora Margaret, que se separa e sai de casa com a filha pequena, o que ainda era considerado absurdo na época. Ela tenta continuar levando a vida com suas pinturas características por sempre retratarem crianças muito parecidas com sua filha e com grandes olhos. Ela conhece um pintor chamado Keane e se casa com ele. Mas, gradativamente, ele vai mostrando quem realmente é e começa a alegar que as pinturas da esposa são, na verdade, suas. Com o passar dos anos, Keane fica cada vez mais rico, e Margaret cada vez mais isolada, triste e afastada de sua querida filha.
  Amy Adams atuou incrivelmente bem nesse filme, não tenho do que reclamar quanto a ela. A trilha sonora com a presença de Lana Del Rey foi extremamente adequada à temática. Os figurinos são ótimos, e a climatização foi muito propícia até mesmo para o expressar dos sentimentos dos personagens. A única coisa que deixou a desejar foi as alucinações que Margaret começa a desenvolver devido à sua tristeza e isolação. Ela começa a ver grandes olhos em pessoas aleatórias, mas são poucas as cenas, e eu confesso que esperava por mais.
  Ainda assim, é um filme cheio de emoções, você sente raiva de Keane e a alegria das conquistas de Margaret.

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